OS EXERCÍCIOS SOBRE DETECTORES EM CROMATOGRAFIA GASOSA
Por: Pedro Bastos • 19/1/2022 • Trabalho acadêmico • 1.900 Palavras (8 Páginas) • 727 Visualizações
Pedro Oribio Bastos Chaves 428427
EXERCÍCIOS SOBRE DETECTORES EM CROMATOGRAFIA GASOSA
1)Em cromatógrafo operando com DCT injetouse amostra e obteve-se cromatograma com áreas iguais de N2 e O2. Considerando o gás de arraste He e as condutividades térmicas dadas ao lado, complete as frases, responda à pergunta final e justifique cada opção. | Material Hélio (20°C) Hidrogênio (20°C) Nitrogênio (20°C) Oxigênio (20°C) | Condutividade Térmica (W/m.K) 0.138 0.172 0.0234 0.0238 |
- O teor de N2 nessa amostra é _menor_ (maior, menor ou o mesmo) do que o de O2.
- Numa mistura de concentrações iguais de O2 e N2, a área menor (maior ou menor) seria de O2.
- Numa mistura de concentrações iguais de O2 e H2, se o N2 fosse o gás de arraste, a área __menor (maior ou menor) seria de H2.
- Se o detetor utilizado fosse o DIC ao invés do DCT, o que aconteceria?
R: Nada, pois o DIC só responde aos átomos de carbono oxidáveis. Não sendo funcional para água e gases como N2 e O2
2)Dentre as alternativas abaixo, a única determinação quantitativa que é impossível se fazer por cromatografia gasosa com DIC é o teor de:
- ( ) metanol em bebidas alcoólicas.
- ( ) octano em gasolina.
- ( ) mentol (monoterpeno) em creme para a pele.
- ( ) metano em gases provenientes de biodegradação.
- ( X ) vapor d’água no ar atmosférico.
3)Para ligar um cromatógrafo à gás com DCT e gás de arraste He, um analista regulou a vazão de He, as temperaturas dos fornos, a corrente de alimentação do DCT, zerou o aparelho (balanceou a ponte de Wheatstone) e ligou o registrador. Sem efetuar nenhuma injeção, observou que a linha de base do cromatograma subia indefinidamente, conforme a figura abaixo.
Assinale, dentre as alternativas abaixo, a única que se refere à hipótese improvável para explicar o fenômeno observado [pic 1]
(explique cada item):
- ( X ) A coluna necessita recondicionamento, pois há substâncias provenientes de outras análises que não saíram totalmente.
- ( ) A temperatura do forno das colunas está regulada em um valor acima de ponto de ebulição da fase estacionária líquida, ocorrendo “sangramento da coluna”.
- ( ) A temperatura do forno do detetor ainda não está estabilizada.
- ( ) Os filamentos do detector são sensíveis a uma substância que impregna o ar do laboratório.
4)Correlacione as colunas:
1- Injetor 2-Gás de arraste
| ( 2 ) Compõe a fase móvel na CG ( 4 ) Promove a separação cromatográfica ( 1 ) Vaporiza a amostra ( 5 ) Promove o aquecimento do detector (6 ) Envia sinal elétrico para o amplificador ( 3 ) Controla a pressão do gás
|
5)Os cromatogramas A e B foram obtidos a partir de mistura com concentrações molares iguais de CH4, CH3OH e H2O, injetados em isoterma (100ºC) em coluna de característica polar, com detector de [pic 2]
H2 = 496,3 | He = 412,6 | CH4 = 107,9 |
N2 = 73,3 | H2O = 57,0 | CH3OH = 52,4 |
condutividade térmica e um tipo de gás de arraste para cada cromatograma (considere demais condições
cromatográficas iguais).
Com base na intensidade dos sinais obtidos, na ordem de saída provável e nos valores de condutividade térmica da tabela (cal.s-1.cm-1.K-1), os gases de arraste em cada cromatograma são, respectivamente:
( X ) He e N2 ( ) N2 e He ( ) H2 e He ( ) He e H2 ( ) N2 e H2
6)Porque muitos detectores de condutividade térmica operam com 2 colunas ao invés de uma só?
R: Umas das colunas é utilizada como referência, essas colunas são acopladas, cada uma, a dois terminores em ramos opostos da ponte de Wheatstone gerando um sinal de maior intensidade.
7)No esquema e nos cromatogramas abaixo a amostra foi passada simultaneamente por 2 detectores (ionização em chama, DIC, e condutividade térmica, DCT). Comente as diferenças presentes nos 2 cromatogramas em termos de sensibilidade e detectabilidade e indique o procedimento mais indicado para quantificar as substâncias A e B. Considere sinais positivos para ambos os detectores.
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