PRÁTICA: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO
Por: Bruna Constantino Bitencourt • 12/7/2019 • Trabalho acadêmico • 831 Palavras (4 Páginas) • 287 Visualizações
Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE[pic 1]
Professora: Andréa Schneider e Michele Cristina Formolo Garcia
Equipe: Ana Luiza Soares, Bruna Constantino Bitencourt, Gabriela Silva Ramos, Gustavo Amorim, Humberto Bogar e Leonardo de Freitas.
PRÁTICA: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO
Questões de observação:
- O que aconteceu com os micro-organismos submetidos a temperatura de 100º C? E depois de autoclavados? Explique
R.: Observou-se que mesmo após 20 minutos de exposição à fervura, houve ocorrência de poucas colônias da B. subtillis, o que não aconteceu com a E.coli, que detectou colônias até 5 minutos de fervura. Isso se deve principalmente ao fato da Bacillus subtillis ser um micro-organismo esporulante, de maneira que o calor pode ter matado as bactérias, mas os esporos liberados sob a condição adversa resistiram aos 20 minutos de fervura.
Porém, na autoclave nao ocorreu nenhum crescimento dos micro-organismos inoculados, isso deve-se ao fato de a autoclave alcançar altas temperaturas sendo um dos meios mais esterilizantes, impedindo o crescimento também de esporos.
A E. coli cresce em intervalos de temperatura mais apertados, com uma temperatura mínima de crescimento de 8ºC e uma temperatura máxima de 44 a 45ºC, a temperatura ótima de crescimento é de 37ºC, justificando ao fato de não ter tido crescimento nas temperaturas submetidas.
- O que aconteceu com a placa submetida a temperatura de refrigeração neste experimento? Explique
R: Houve apenas crescimento de esporos da B. subtillis, por ser um micro-organismo que tem a capacidade de se esporular para aguentar situações adversas. Enquanto a E. Coli, não houve nenhum crescimento, por não ter esse mecanismo de defesa e não aguentar condições baixas de temperatura.
- O que acontece quando a placa é submetida à luz UV com e sem tampa? Porque?
R: Quando a placa destampada é exposta à luz UV, ocorre a morte gradativa dos microrganismos, que é proporcional ao tempo de exposição à luz UV.
Quando a placa tampada é submetida à luz UV, não ocorre a morte dos microrganismos, independentemente do tempo de exposição. Isso ocorre porque o plástico do qual é composta a tampa da placa de Petri bloqueia os raios UV.
Questões para pesquisa
- A cadeia do frio é microbicida ou microbiostático? Explique
R: Por definição, microbicida: aquele que mata, destrói, por exemplo, medicamento antimicrobiano, cloro, radiação, já microbiostático é o agente que paralisa ação de algum microrganismo, assim, paralisa ação, movimento, metabolismo. Por tanto, a cadeia de frio é microbiostático, pois quando foram inoculadas, em seguida as placas foram colocadas na geladeira, quando foram retiradas elas não tinham nenhum sinal de colônia, pois a geladeira paralisou o crescimento dos microrganismos, após colocar na estufa, os microrganismos cresceram.
- Na sua área de atuação, qual é a indicação e condições no uso da radiação?
R: Indicação no uso da radiação: a proteção radiológica deve ser otimizada de forma que o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições que resultem em doses mantenham-se tão baixos quanto possa ser razoavelmente exequível; as doses individuais devem obedecer aos limites estabelecidos em recomendações nacionais que se baseiam em normas internacionais e qualquer exposição à radiação deve ser justificada de modo que o benefício supere qualquer malefício à saúde.
Condições no uso da radiação: É indispensável delimitar zonas e áreas de acesso controlado e vigiado e higienizar as mãos antes e depois do manuseio com o material. Além disso, é obrigatório utilizar todo equipamento de segurança descrito ou não no Programa de Proteção Radiológica (aventais, óculos, luvas, entre outros). O dosímetro é um desses equipamentos e torna-se essencial, já que tem como objetivo determinar a exposição de radiação recebida pelo usuário em um determinado período de tempo. A sua utilização é exigida para operadores de equipamentos emissores de radiação em clínicas radiológicas, odontológicas ou médicas, assim como em indústrias e laboratórios.
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