Polímeros
Por: VicttorGF • 12/11/2015 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 625 Visualizações
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SINTESE DO RAYON
Nomes: Filippe Alves
Julio Cezar
Kaique Araújo
Klismann Ribeiro
Victor Gonçalves
Ygor Simplício
Professor: Ricardo Alexandre
Disciplina: Química dos Polímeros
Etec de Suzano
Novembro de 2014
- OBJETIVO
Sintetizar o rayon cupriamonio laboratorialmente.
- Introdução
As fibras podem ser de dois tipos: naturais (obtidas a partir de diversas plantas e animais como o linho, a seda entre outras) ou sintéticas (as fibras artificiais produzidas pelo Homem como o Nylon, o Poliéster, o Rayon, etc.).
A celulose é um polímero que existe em grandes quantidades, uma vez que é o componente principal das paredes celulares de todas as plantas. Trata-se de um polímero linear que pode ser comercialmente modificado para a produção de fibras sintéticas.
O Rayon é a mais antiga fibra celulósica regenerada. Formado por celulose ou por compostos de celulose purificados, é um material têxtil artificial (seda artificial). Existem quatro tipos de rayon:
1 - Rayon regular ou normal - é tipicamente encontrado em vestuário e objetos de decoração e identificado em etiquetas com o termo "viscose". A principal característica deste rayon é sua baixa resistência a úmido. Como resultado, torna-se instável e pode esticar ou encolher quando molhado e a limpeza a seco geralmente é recomendada para preservar a aparência das telas feitas a partir desta fibra.
2 - Rayon Hight Modulus Wet (HMW) - possui as mesmas características do rayon regular, porém sua resistência á úmido é elevada. Pode ser processado normalmente na máquina de lavar e secar e possui características semelhantes ao algodão quanto ao seu uso, podendo ser mercerizado para maior resistência e brilho. Os termos usados com frequência são Polinósico e/ou Modal.
3 - Rayon de alta tenacidade - é uma variante do rayon regular, modificado para fornecer alta resistência (duas vezes maior que o rayon HMW). É utilizado em pneumáticos e usos industriais.
4 - Rayon cupramônio - é um tipo com propriedades semelhantes ao rayon regular. E este também é o processo mais comum de ser feito em laboratório, pois a celulose é convertida num composto solúvel por reação com amoníaco e um sal de cobre (II), à temperatura ambiente. Em seguida, é extraída para uma solução de ácido sulfúrico, para decompor o complexo de cuproamónio numa fibra.
- pARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Equipamentos
- Béquer
- Funil de Bucner
- Kitassato
- Suporte universal
- Garra
- Tubo de ensaio
- Seringa com agulha
- Papel
Reagentes
- Sulfato de Cobre II (CuSO4) PA
- Hidróxido de Amônio (NH4OH) PA
- Ácido Sulfúrico (H2SO4) 10%
- Hidróxido de Sódio (NaOH) 6 N
Procedimento
Pesou-se num béquer 5 g de CuSO4 e adicionaram-se 20 mL de NaOH 6N, agitou-se e filtrou-se imediatamente com o processo de filtração à vácuo. Transferiu-se o precipitado para outro béquer e na capela foram adicionados 20 mL de NH4OH concentrado e agitou-se, adicionando aos poucos o papel picotado até obter uma solução ligeiramente viscosa.
Montou-se a aparelhagem com um tubo inclinado contento H2SO4 10%, preencheu-se uma seringa com a solução viscosa e injetou-se a mesma no tubo de ensaio de forma continua observando a formação do Rayon.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Existem vários meios de sintetizar o rayon, porem é utilizado comumente o método conhecido como rayon cupramônio, (esse nome é devido o fato da fibra ser obtida da celulose dissolvida numa solução com íon tretraminocobre II) onde para desenvolvermos o mesmo foi necessária a utilização de papel, pois o papel consiste de celulose (ou pode-se utilizar até mesmo a própria celulose pura) e este polímero natural é fundamental no desenvolvimento deste experimento, pois o rayon é uma fibra de celulose.
Neste procedimento foi necessária a obtenção do hidróxido de cobre II, utilizando como reagentes: sulfato de cobre II e hidróxido de sódio, apresentada a seguir:
CuSO4 + NaOH Cu(OH)2 + Na2SO4[pic 3]
Porém essa reação ocorreu de forma rápida e filtrada logo em seguida, pois com a demora o hidróxido de cobre passa de II para I, e como é necessária uma solução de íon complexo tetraminocobre II se isso acontece a formação da fibra não vem a ocorrer.
Com o precipitado filtrado adicionamos hidróxido de amônio e aos poucos o papel picotado, agitando para solubilizar o papel na solução. A formação do íon citado anteriormente pode ser explicada da seguinte forma:
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