Pratica fisico quimica
Por: Marco Gomes da Silva • 8/4/2015 • Artigo • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 542 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Instituto de Ciências Exatas
Departamento de Química
Curso de Licenciatura em Química à Distância
Relatório da Aula Prática Nº 01
Determinação da capacidade térmica específica de sólidos metálicos
Beatriz
Marco Gomes da Silva
Tatiane Barcellos Silva
Disciplina: Físico-Química Experimental I
Professor: Luiz Antônio Sodré Costa
Tutor(a) presencial: Simone do Carmo Oda
Polo: Juiz de Fora – MG
Março - 2015
Introdução
Em um sistema que receba uma determinada quantidade de calor Q, em que irá propiciar a variação de temperatura ∆t, sem mudanças de estado. Defina-se como capacidade térmica ou calorífica C do sistema a relação:
C=[pic 2]
O aparato base para o experimento, consiste em um recipiente isolado termicamente, denominado calorímetro, onde através de um termômetro foram acompanhas as leituras das transferências térmicas da água em diferentes temperaturas e volumes. Para se poder determinar a capacidade calorífica do calorímetro, ou seja, a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura deste em um grau Celsius, utiliza-se água em temperaturas distintas conhecidas, e através da transferência de calor entre a água a determinada temperatura, cuja capacidade calorífica é conhecida, consegue-se então obter a do calorímetro. No caso da determinação do calor específico de uma peça de metal pura, isto é a sua capacidade calorífica por unidade de massa, recorre-se ao mesmo princípio usado anteriormente. Induzindo na peça metálica uma temperatura conhecida superior à ambiente, tendo a água no calorímetro uma temperatura inferior à ambiente e capacidade calorífica conhecidas, obtém-se a capacidade calorífica por unidade de massa da peça metálica. Finalmente compara-se os valores obtidos experimentalmente com os valores tabelados e calculados teoricamente segundo os modelos de Debye e Dulong-Petit.
O modelo de Dulong-Petit elaborado em 1819 por Pierre Louis Dulong e Alexis
Thérèse Petit consiste na relação clássica entre o calor específico e as vibrações da estrutura cristalina dos sólidos. Esta visão clássica dos sólidos, baseada numa rede de osciladores ligados entre si (com o estado vibracional dependente de 6 graus de liberdade em que cada átomo realiza movimentos em todos os sentidos e direções) resultou num modelo muito simples válido para qualquer sólido independentemente da sua natureza, em que o calor específico era dado simplesmente por:
Cv=[pic 3]
Apesar da sua aparente simplicidade, este modelo é válido para sólidos com estruturas cristalinas simples a altas temperaturas. No entanto, a baixas a temperaturas o modelo falha devido à manifestação da natureza quântica da matéria. Para estas situações temos o modelo de Debye. Desenvolvido por Peter Debye em 1913 este modelo é traduzido matematicamente por:
Cv= = 9.R.. 0 dx . [pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]
onde θ é a chamada temperatura de Debye, específica para cada material.
Objetivo
Temos como objetivo deste experimento calcular a capacidade térmica do calorímetro construído com uma garrafa térmica e um termômetro e em seguida determinar a capacidade calorífera específica do cobre e zinco.
Materiais e Reagentes
- Uma garrafa térmica de 25m ml de volume com tampa (calorímetro);
- Dois termômetros com precisão de 0,1ºC;[pic 8]
- Pequenas chapas metálicas de cobre e zinco;
- Água destilada;
- Um Becker;
- Duas provetas de 100 ml;
- Balança analítica, capacidade de 500g
- Ebulidor.
Procedimento experimental
Parte A – Determinação da capacidade térmica do calorímetro
Procedimentos
- Colocou-se 100 ml de água destilada com uma temperatura entre 40-60 ºC em um calorímetro adiabático constituído de uma garrafa térmica de vidro de 250 ml aproximadamente;
- Tampe o calorímetro munido de um termômetro e anote a temperatura indicada no termômetro. Mantenha o calorímetro fechado dessa forma e anote a temperatura aproximadamente a cada 30 s até que seis indicações iguais sejam anotadas. Esta é a temperatura Ti(q) inicial da água quente;
- Simultaneamente, em uma proveta meça 100 ml de água destilada mantida à temperatura ambiente. Coloque um termômetro nesta proveta e determine a temperatura inicial Ti(f) da água fria;
- Transfira rapidamente a água fria da proveta para o calorímetro contendo a água quente. Tampe imediatamente o calorímetro. Esta é uma etapa crucial para a introdução de erros experimental. Realize-a com eficiência;
- Anote a temperatura da mistura da água quente com a água fria a cada 30 s, até que seis indicações iguais sejam anotadas. Essa será a temperatura final Tf do experimento;
- Repita todo o procedimento fazendo combinações diferentes de volumes de água quente e água fria: 150 ml de água quente com 50 ml de água fria e 50 ml de água quente com 150 ml de água fria.
Resultados obtidos A
Tabela 1A: 100 ml de água fria com 100 ml de água quente.
100 ml de água fria | 100 ml de água quente | 200 ml da mistura | |||
Tempo | Temperatura | Tempo | Temperatura | Tempo | Temperatura |
0 seg. | 25ºC | 0 seg. | 68ºC | 0 seg. | 45,5ºC |
30 seg. | 25ºC | 30 seg. | 67ºC | 30 seg. | 44ºC |
60 seg. | 25ºC | 60 seg. | 66ºC | 60 seg. | 44ºC |
90 seg. | 25ºC | 90 seg. | 65,5ºC | 90 seg. | 44ºC |
120 seg. | 25ºC | 120 seg. | 65ºC | 120 seg. | 44ºC |
150 seg. | 25ºC | 150 seg. | 65º | 150 seg. | 43,8ºC |
180 seg. | 25ºC | 180 seg. | 64,5ºC | 180 seg. | 43,5ºC |
210 seg. | 25ºC | 210 seg. | 64,5ºC | 210 seg. | 43,5ºC |
240 seg. | 25ºC | 240 seg. | 64ºC | 240 seg. | 43,5ºC |
270 seg. | 25ºC | 270 seg. | 64,5ºC | 270 seg. | 43,5ºC |
300 seg. | 25ºC | 300 seg. | 64,5ºC | 300 seg. | - |
330 seg. | 25ºC | 330 seg. | 64ºC | 330 seg. | - |
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