Processos eletrolíticos em estruturas metálicas
Por: Rafael Vieira • 17/10/2015 • Ensaio • 958 Palavras (4 Páginas) • 210 Visualizações
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA[pic 1]
CURSO: ENGENHARIA PRODUÇÃO MECÂNICA, CONTROLE E AUTOMAÇÃO, MECÂNICA.
5º SEMESTRE
DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA PROFESSORA Ms: DULCELENA PERALIS
AULA PRÁTICA
Processos eletrolíticos em estruturas metálicas
Introdução:
Pilha
As pilhas elétricas foram idealizadas por Alessandro Volta em 1800. A chamada pilha de Volta consta de uma sobreposição de discos de cobre e zinco, soldados dois a dois e dispostos na mesma ordem, ficando cada par separado do imediato por uma rodela de pano ou de cartão embebida em água acidulada como ácido sulfúrico.
A pilha é um gerador químico, isto é, transforma energia química em energia elétrica. Entre os vários tipos de pilhas destacam-se as pilhas secas e úmidas.
Pilha é qualquer dispositivo no qual uma reação de oxirredução espontânea produz corrente elétrica. Cátodo é o eletrodo no qual há redução (ganho de elétrons). É o pólo positivo da pilha. Ânodo é o eletrodo no qual há oxidação (perda de elétrons). É o pólo negativo da pilha. Os elétrons saem do ânodo (pólo negativo) e entram no cátodo (pólo positivo) da pilha.
Através de um exemplo podemos entender:
Qual a propriedade do íon cobre que lhe permite tirar dois elétrons do zinco? Por que a reação não ocorre ao contrário? Essa capacidade de tirar elétrons é medida pelo potencial de redução. O potencial de redução de uma substância é calculado pelo seguinte processo: forma-se uma pilha colocando-se a substância em questão em um dos eletrodos; o outro é um eletrodo de hidrogênio, escolhido como eletrodo padrão; e acrescenta-se uma ponte salina. Se a substância perder elétrons, diz-se que seu potencial de redução é negativo, com valor igual ao da diferença de potencial (ddp) gerada em condições normais (uma atmosfera, 25° C e concentração de um molar). Se a substância ganhar elétrons (se reduzir), seu potencial de redução será positivo, o que significa que a substância se reduz com facilidade.
A ddp de uma pilha depende de dois fatores:
– da natureza da reação na pilha
– das concentrações das espécies que participam da reação.
Vamos trabalhar somente com a natureza da reação, onde a ddp pode ser calculada da seguinte forma:
ddp = E°red maior - E°red. menor
Para uma pilha, a ddp é positiva, o que reflete a espontaneidade da reação.
Oxidante é a substância ou elemento que se utiliza para fazer com que ocorra a oxidação em outra espécie, ou seja, o oxidante promove a oxidação. Ele possui átomo que sofre redução.
Redutor é a substância ou elemento que se utiliza para promover a redução em outra espécie, ou seja, ele promove a redução. Ele possui átomo que sofre oxidação.
Quando um oxidante promove a oxidação, ele recebe elétrons e conseqüentemente sofre uma redução.
Já o redutor nesse processo, ao fazer uma redução doa elétrons e sofre uma oxidação.
Quanto maior for o E0red, mais fácil será a redução e mais forte será o oxidante.
Quanto menor for o E0red, mais fácil será a oxidação e mais forte será o redutor.
Na tabela a seguir estão valores de potencial de redução padrão (E°red.) de algumas substâncias.
[pic 2]
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais:
6 béqueres de 60 mL
3 pontes salinas
1 multímetro
1 cabo jacaré preto (polo -)
1 cabo jacaré vermelho (pólo +)
1 pinça
Reagentes:
Solução de NaCl 3% (cloreto de sódio)
Solução de H2SO4 0,5 mol/L (ácido sulfúrico)
Solução de CuSO4 0,5 mol/L (sulfato de cobre)
Solução ZnSO4 0,5 mol/ L (sulfato de zinco)
1 placa metálica de cobre (Cu)
1 placa metálica de zinco (Zn)
1 placa metálica de alumínio (Al)
Procedimento: Parte A – meio salino
[pic 3]
PILHA DE DANIELL
REPRESENTAÇÃO:
- Metal A / solução A // solução B / Metal B
- Eletrodo A // Eletrodo B
Monte esquemas como demonstrados na figura com os seguintes pares de metais e soluções:
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