Químicos dependentes na sociedade
Tese: Químicos dependentes na sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/5/2014 • Tese • 832 Palavras (4 Páginas) • 373 Visualizações
02- Identificação do projeto
Titulo do projeto; Implantação de Unidade de Trabalho e Treinamento, para indivíduos em situação de risco, como também em processo de tratamento anti-dependência química
Tipo de Serviços:
● Serviço de alta complexidade;
● Atendimento, treinamento e trabalho, para indivíduos com necessidades de reforço no tratamento anti dependência química, como em situação de rua(mas necessidade de trabalho), indivíduos em processo final de tratamento ou mesmo aqueles que já passaram pelo processo e estão sem atividade momentânea.
* Modalidade: Jovens e adultos em situação de risco, que necessitam de continuidade de tratamento, como também exercer função de trabalho, com possível remuneração e também de treinamentos profissionalizantes
INTRODUÇÃO
Os dependente-químicos na sociedade
É de consciência geral o crescente e preocupante aumento de usuários e dependentes químicos e o prejuízo que este problema trás às famílias dos dependentes e à própria sociedade. É sabido que tal fato assola a sociedade, colaborando com a violência familiar, aumento da criminalidade (inicialmente cometendo-se pequenos delitos, podendo chegar a crimes de maiores proporções, como assaltos, seqüestros e assassinatos), destruindo tanto lares bem como a própria sociedade.
Visto o presente momento histórico em que vivemos, com níveis alarmantes de uso de substâncias ilícitas por pessoas de diversas classes sociais, muito se tem feito para combater tal malefício, sendo gastos pelo governo e organizações não governamentais milhões de reais. A questão é: apesar de todos os gastos e empenho das partes supracitadas, os resultados estão sendo satisfatórios?
Atualmente, além da internação voluntária de dependentes químicos, estão em circulação programas governamentais de internação compulsória (determinada pela justiça) e involuntária (não sendo esta decisão tomada pelo indivíduo que sofre o problema, mas por determinação familiar/médica), sendo estas duas últimas a grande maioria da casuística, de crescimento alarmante, como um câncer crescendo no “organismo-sociedade”.
Não há número suficiente de vagas nas clínicas e centros de tratamento, como pode ser constatado em levantamentos feitos (quais? falta inserir),
E como se não bastasse, os níveis de reincidência do uso de drogas por ex-dependentes são muito significativos (este levantamento também falta inserir), havendo poucos trabalhos governamentais para este grande grupo que sofre na sociedade, hoje existem campanhas e alguns incentivos.
O presente projeto visa a diminuição desta reincidência, que certamente gera um ônus muito grande às famílias e sociedade como um todo.
Para este fim, o projeto baseia-se na ocupação do tempo ocioso do indivíduo recém-recuperado, ou em fase final de tratamento e já reunindo condições(este seria o ideal para ser inserido no projeto) além de um acompanhamento pós-tratamento (ponto de fundamental importância). Tal base surgiu pelo preconceito gerado contra estas pessoas que estão se reinserindo no “mundo real”, uma vez que, infelizmente, a sociedade não vê tais indivíduos com bons olhos, muitas vezes os pré-julgando como pessoas de má-índole, o que muitas vezes não a são.
A reciclagem cooperativa
Após muito se pensar sobre isso, procurando uma alternativa para a reinserção adequada dos dependentes químicos ao mercado de trabalho e, conseqüentemente, à sociedade, surgiu a idéia da reciclagem cooperativa.
Mas como poderia ser utilizada a reciclagem cooperativa com tantos trabalhadores empenhados nessa área? Não seria adequado substituir os “catadores” de latinhas/papelão/pet, pois isso seria como tampar um problema criando outro (uma vez que seria retirado o “ganha pão” destes trabalhadores).
Foi então que o presente elaborador do projeto ouviu a seguinte frase “Hoje tem ‘cata-bagulho’ em tal rua, aí as pessoas correm e colocam colchões, móveis, sofás, armários, camas, etc.”. E foi levantada a seguinte pergunta: Qual é, afinal, o destino destes materiais, muitos derivados de madeira, espuma e tecido? Após alguns questionamentos, perguntas e pesquisas, foi constatado que uma grande parte destes materiais é queimada, podendo ser aproveitados como lenha ou simplesmente é ateado fogo sem um fim específico,
Esta prática, além de poluir o ambiente (principalmente se levado em conta a queima de materiais derivados do petróleo, como espumam borrachas e plásticos), não gera lucro para nenhuma das partes envolvidas, aliás grandes prejuízos ao meio ambiente.
Desta maneira, é proposta a reciclagem destes materiais, visando maiores lucros à cidade, produzindo com estes novos produtos, além de limpeza da mesma (uma vez que seriam recolhidos estes materiais iriam ser abandonados nas ruas ou jogados em locais impróprios e muitas vezes queimados), utilizando um meio ecologicamente correto (colaborando assim, para diminuição do nível de poluição do local onde vivemos), além da produção de produtos mais economicamente acessíveis, atendendo à demandas da sociedade mais carente da cidade e de outros(que são enormes as possibilidades de aproveitamento).
Objetivo
Unindo o útil ao agradável, surgiu-se então a idéia de tornar a reciclagem de madeira (e dos outros materiais já citados) um nicho de trabalho para o acolhimento de ex-usuários de droga ou até em processo final.
Para isso, a proposta inicial do projeto é de prolongar o acompanhamento da recuperação dos internados concomitantemente à inserção destes ao mercado de trabalho, gerando a eles uma renda para seu sustento, o que causaria um efeito positivo para eles, podendo diminuir a incidência de depressão/ansiedade que culminam muitas vezes com a volta ao “mundo das drogas”, como também ser de grande colaboração ao meio ambiente.
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