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Relatório Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

Por:   •  5/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  93 Visualizações

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 IFB - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília[pic 1]

Curso de Licenciatura em Química

 

 

 

 

Equilíbrio Químico

Brasília

2019

INTRODUÇÃO

Um sistema está em equilíbrio quando as concentrações tanto dos reagentes quanto dos produtos passam a ser constantes, ou, podemos considerar que um sistema alcançou o equilíbrio químico, quando a velocidade tanto no sentido direto (1) quanto no sentido inverso (2) são iguais, ou seja, a Velocidade de consumo dos reagentes é igual a velocidade de formação dos produtos. As reações tende a ir para o equilíbrio químico.

aA + bB 21 cC + dD

Quando atingido o equilíbrio, as reações ainda continua acontecer, porém de modo que não venha interferir na velocidade ou nas concentrações, por conta disso, podemos dizer que o equilíbrio químico é dinâmico. No estudo do equilíbrio químico existem fatores que influenciam na reação, que são:

  • Temperatura: Quando aumentamos a temperatura, favorece o sentido endotérmico da reação;
  • Pressão parcial (sistema gasoso): Quando aumentamos a pressão parcial, favorecemos o sentido oposto do que foi aumentado;
  • Concentração: Quando aumentamos a concentração, favorecemos o sentido oposto do que foi aumentado;
  • Catalisador: O catalisador não favorece nenhum dos lados, apenas acelera a velocidade da reação;
  • Pressão (sistema gasoso): Se aumentamos a pressão, favorece o lado de menor volume.

Se após o sistema ter alcançado o equilíbrio e for aplicado sobre ele algum tipo de influência, ele irá buscar minimizar o efeito dessa influência, deslocando a reação no sentido contrário da perturbação.

OBJETIVOS

        Analisar a influência da temperatura e concentração no deslocamento do equilíbrio químico observando qualitativamente.

MATERIAIS

  • Tubo de Ensaio;
  • Béquer;
  • Pipeta Pasteur;
  • Pisseta;
  • Água destilada;
  • Tiocianato de Potássio (KSCN);
  • Nitrato Férrico [Fe(NO3)3];
  • Nitrato de Potássio (KNO3);
  • Carbonato de Sódio (Na2CO3);
  • Ácido Clorídrico (HCl);
  • Gelo (H2O);
  • Copo de Isopor;
  • Amoníaco (NH3);
  • Fenolftaleína;
  • Cloreto de Amônio (NH4Cl);
  • Cloreto de Magnésio (MgCl2);
  • Cloreto de Sódio (NaCl);
  • Rolhas;
  • Suporte para Tubos de Ensaio;
  • Mergulhão;

METODOLOGIA

Procedimentos para o experimento 1

  1. Em um tubo de ensaio, gotejou-se uma solução 2 mol.L-1 de Tiocianato de potássio (KSCN) em coloração incolor e adicionou-se  de solução 2 mol.L-1 no mesmo tubo de ensaio Nitrato Férrico [Fe(NO3)3]. Percebeu-se que a coloração quando adicionado o Nitrato Férrico alterou-se para vermelho, adicionou-se água destilada até encher o tubo para uma melhor verificação da reação, separamos a solução em quatro tubos. No primeiro tubo, adicionou-se 2 gotas de Tiocianato de potássio, onde a coloração permaneceu a mesma. No segundo tubo, usou-se 2 gotas de nitrato férrico, fazendo a mistura ficar escura. No terceiro tubo de ensaio, foram adicionadas 2 gotas de solução saturada de Nitrato de potássio (KNO3), por aumentar a concentração na solução a coloração da clareou.

Procedimentos para o experimento 2

  1. Utilizou-se um tubo de ensaio com uma solução a 1 mL de Carbonato de Sódio (Na2CO3) um líquido transparente, adicionou-se no mesmo tubo uma solução de 4 mol.L-1 de Ácido Clorídrico (HCl) em coloração transparente, misturou-se bem e permaneceu a mesma coloração, mas houve uma liberação de gás carbônico (CO2).

Procedimentos para o experimento 3

  1. Pegou-se 6 tubos de ensaio e enumeramos. Em um copo de isopor foram preparados um banho de gelo, o tubo de número 6 foi colocado nesse banho, o tubo de número 5 foi colocado em um copo de isopor com banho quente utilizando um mergulhão e o tubo de número 4 permaneceu no suporte para controle. Adicionou-se uma gota de amoníaco (NH3) e uma gota de Fenolftaleína (indicador que no meio básico fica rosa e no meio ácido permanece transparente) fazendo que a solução fique básica com a coloração rosa, nos tubos de ensaio 4, 5 e 6 adicionamos ¾ de água destilada e tapamos com rolha. No tubo 1 adicionou-se Cloreto de Amônio (NH4Cl), verificou-se a coloração onde permaneceu a mesma. No tubo 2 adicionou-se Cloreto de Magnésio (MgCl2), a substância ficou mais escura, deixando a mais básica, no tubo de ensaio 3 foram adicionados Cloreto de Sódio (NaCl), onde a concentração deixou a solução mais escura. Nos tubos de ensaio 5 (quente) e 6 (frio) foram notado que o tubo cinco começou ficar mais neutro, um rosa claro e o tubo 6 permanece a mesma cor, continuando o rosa escuro. Comparou-se a as soluções dos 2 tubos (5 e 6) e concluímos que é exotérmica, pois no tubo 5 que permaneceu na água quente liberou calor, ficando mais clara (neutralizando).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Experimento 1:

         A mistura da solução de KSCN com a solução de Fe(NO3)3  ocorreu conforme a reação descrita:

3K+ + 3SCN-(aq)  + Fe3+ + 3NO3-  ⇋  [FeSCN]63- + 3KNO3

         Ao ocorrer a mistura dos reagentes, observou-se uma mudança de cor na reação, onde foi constatado uma coloração vermelha clara e isso foi devido ao 3SCN-  entrar em contato com o Fe3+ produzindo o íon complexo [FeSCN]63-.

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