Verificação da Lei de Boyle
Por: davileite1 • 7/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.065 Palavras (5 Páginas) • 976 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FÍSICO-QUÍMICA
RELATÓRIO DE FÍSICO – QUÍMICA I
VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE BOYLE
CURSO/TURMA: QUÍMICA - BACHARELADO / 01B
DATA DA PRÁTICA: 31/03/2015
DATA DE ENTREGA: 09/04/2015
FORTALEZA
2015
FINALIDADES
- Comprovar experimentalmente a Lei de Boyle.
- Caracterizar relações entre as variáveis P (pressão) e V (volume), e V e 1/P para um gás.
- Utilizar regressão linear – método gráfico – para encontrar a equação da reta que descreve a relação entre tais variáveis.
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RESULTADO E EXECUÇÃO DOS CÁLCULOS
- Obtenção dos dados experimentais e tratamento estatístico
Para verificar a relação entre as variáveis de estado pressão e volume, foi utilizado o aparato mostrado na Figura 1.
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Figura 1 – Sistema utilizado para obtenção de dados de volume – seringa de 5,0 mL - e pressão – manômetro digital.
A partir das medições das pressões manométricas (Pman) – relativas à pressão atmosférica (Patm) – lidas pelo manômetro, foram calculadas as pressões absolutas para cada situação (Pgás), sendo:
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A pressão atmosférica foi considerada como 1 atm e as leituras do manômetro em bar foram convertidas em atm, utilizando o seguinte fator de conversão:
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A tabela 1 mostra os dados experimentais e o cálculo de certas quantidades para o tratamento estatístico.
Pgás / atm | V / mL | P.V / atm. mL | PV - | (PV - |
4,78 | 0,4 | 1,912 | 0,2212 | 0,04893 |
3,30 | 0,6 | 1,980 | 0,2892 | 0,08364 |
2,24 | 0,8 | 1,792 | 0,1012 | 0,01024 |
1,47 | 1,0 | 1,470 | -0,2208 | 0,04875 |
1,00 | 1,3 | 1,300 | -0,3908 | 0,15272 |
- | 1,691 | Total | 0,34428 |
Tabela 1 – Dados experimentais e quantidades para medidas estatísticas.
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Com base nos dados apresentados anteriormente, a precisão do experimento pôde ser avaliada pelo desvio padrão ( e o percentual de erro relativo (% E.R.):[pic 5]
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- Caracterização das relações entre as variáveis P e V, e V e 1/p
Os dados de P e V foram grafados, obtendo-se o perfil mostrado na Figura 2.
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Figura 2 – Resposta da pressão com a variação do volume de um gás.
Três modelos matemáticos foram propostos para explicar a relação entre as variáveis, o modelo linear, em preto, o modelo exponencial, em verde e o modelo polinomial, em vermelho. Os valores de coeficiente de determinação (R²), que mostra a adequação do modelo aos dados experimentais, são mostrados na figura.
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Foi estudada também a relação entre as variáveis volume e inverso da pressão do gás. Utilizando o método gráfico para a regressão linear, obteve-se a equação mostrada na Figura 3. Para tal foram utilizados os pontos médios, (0,256 atm-1;0,5 mL) e (0,840 atm-1; 1,15 mL), dos pares de pontos extremos.
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Figura 3 – Resposta do volume à variação do inverso da pressão – Método Gráfico.
Por outro lado, utilizando o método dos mínimos quadrados, para comparação, dado que esse é – em geral – mais exato que o primeiro, obteve-se a equação mostrada na Figura 4.
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Figura 4 – Resposta do volume à variação do inverso da pressão – Método dos Mínimos Quadrados.
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DISCUSSÃO
- Tratamento estatístico dos dados experimentais
O cálculo do percentual do erro relativo mostra moderada dispersão dos dados em torno do valor médio. A Figura 5 mostra graficamente a dispersão dos valores das medidas, expresso na forma do produto PV.
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Figura 5 – Gráfico de dispersão dos dados.
Para um gás de comportamento ideal, pela equação de Clapeyron, esperava-se que os valores de PV fossem constantes. No entanto, a Figura 5 mostra o quão dispersos os dados estão do valor médio. Os desvios se devem, por exemplo, a erros na leitura dos volumes, a erros inerentes ao manômetro digital, variações no valor da temperatura. Além disso, foram registrados valores de pressão até quatro vezes maiores que a pressão atmosférica. Desse modo, a suposição do comportamento ideal pode ter comprometido os resultados.
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