A ANÁLISE ECONÔMICA DE MERCADO
Por: GabiCobra • 27/5/2021 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 145 Visualizações
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
GABRIELE DA SILVA COBRA
ANÁLISE ECONÔMICA DE MERCADO- AVALIAÇÃO 02
RIO DE JANEIRO
2021
Como podemos ver ao longo da disciplina as crises de proporção global se tornaram cada vez mais frequentes. Desde 1929, quando a pior delas foi detonada pelo crash da Bolsa de Valores de Nova York aconteceram, pelo menos quatro que tiveram enorme impacto ou atingiram fortemente algumas das maiores economias do mundo: nos anos 80, países latino-americanos, incluindo o Brasil, foram atingidos pela crise da dívida; em meados daquela década estourou a bolha do mercado imobiliário no Japão, travando o forte crescimento daquele país; em meados dos anos 90, a crise voltou aos mercados emergentes, atingindo novamente o Brasil; e, em 2008, a crise que ficou conhecida como a do “subprime”, com raízes no aumento na inadimplência dos financiamentos imobiliários.
No ano de 1929, o Brasil foi afetado pela crise da Quebra da Bolsa de Nova York, que prejudicou os principais países compradores do café brasileiro, derrubaram as vendas do produto e prejudicaram os produtores locais. Em 1930, o governo de Vargas comprou e queimou sacas de café para garantir o preço mínimo do produto. Para sair dessa crise, Vargas investiu em infraestrutura e no desenvolvimento da indústria pesada. Abrindo caminho para a industrialização do país ao longo das décadas de 1940 e 50.
Nos primeiros dias após a chamada “segunda-feira negra”, as principais influências da crise de 2008 na economia do Brasil foram na queda no valor das ações e aumento no preço do dólar. Logo em seguida, houve uma diminuição do crédito e redução de investimentos internacionais. Com baixas expectativas de crescimento econômico, e com previsões nada otimistas para o PIB. Entretanto, o baque que o Brasil sofreu foi bem menor do que os países europeus, onde chegaram a acontecer protestos violentos, como na Grécia. Quando a crise mundial chegou em 2008, o governo petista de Lula aplicou medidas que garantissem que o mercado interno, agora maior, continuasse a sustentar a demanda brasileira.
Aplicando assim uma série de isenções de impostos a produtos eletrodomésticos, automóveis e construção. O Brasil chegou a registrar uma taxa de crescimento do PIB de 7,6% em 2010. Todavia, segundo o economista Ricardo Amorim, todas essas medidas estimulavam o consumo e não a produção.
Após os anos 2000, o Brasil vivenciou uma crise econômica entre os anos de 2008 e 2009 provenientes de uma crise externa, que acabou causando impactos na economia, nos principais agregados econômicos e variáveis, tais como: Produto Interno Bruto (PIB), inflação, Balança Comercial, dólar, taxa de juros e taxa de desemprego.
Em suma e antes de mais nada, temos que entender e explicar que a economia capitalista vigente no planeta é cíclica. Embora apresente períodos de certa estabilidade, há momentos de queda na atividade econômica. Ou seja, de tempos em tempos passaremos por crises, isso é inevitável. Variando assim as razões que levam às crises, os setores da economia que serão afetados e a intensidade delas, é claro. Em geral, grandes crises afetam de alguma forma todos os países do sistema capitalista, pois as economias são dependentes entre si.
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