A Análise de Custos é uma ferramenta estratégica no processo decisorial
Por: gabrieltx • 28/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.840 Palavras (8 Páginas) • 703 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................02 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................03
1.1 Análise de Custos.................................................................................03
1.1.1 Centro de Custos....................................................................................04
1.1.2 Custos.....................................................................................................04
1.1.3 Custos Diretos e Indiretos.......................................................................04
1.1.4 Custos Fixos e Variáveis.........................................................................05
1.2 Métodos de Custeio..............................................................................05
1.2.1 Custeio por Absorção..............................................................................05
CONCLUSÃO.........................................................................................08 BIBLIOGRÁFIA......................................................................................09
INTRODUÇÃO
A Análise de Custos é uma ferramenta estratégica no processo decisorial, sendo indispensável na execução de diversas tarefas gerenciais, a tais como; formação de preço, otimização da produção, valorização do estoque, etc.
Construir um sistema de custeio é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa, independentemente do seu porte ou ramo de atuação, pois em um mercado altamente competitivo, o processo de tomada de decisão não pode contar apenas com a sorte ou com o feeling dos gestores. Para que uma empresa sobreviva no atual competitivo mercado é necessário que ela esteja atenta à gestão de seus custos. Além de agregar valor a seus produtos ou serviços para aumentar ou manter uma margem satisfatória de lucro, o maior desafio dessas empresas é reduzir custos.
A princípio a tarefa demonstra-se de fácil alcance, porém cabe á uma boa gestão decidir qual a melhor forma de sistema de custeio para melhor de adequar a realidade da empresa e trazer resultados satisfatórios. E o presente trabalho tem como objetivo descrever um desses sistemas de custeio; o Custeio por Absorção.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Análise de Custos
Para melhor entendimento da importância e abrangência dos métodos de custeio é fundamental detalhar o histórico e alguns conceitos relacionados ao tema. Em termos históricos, a importância de maior controle dos custos da empresa, inicia-se com o capitalismo, pois os comerciantes percebiam a contabilidade de custos apenas como o confronto entre despesas e receitas, ou seja, se o negociador obtinha lucro ou prejuízo. Gradativamente, os comerciantes constataram a necessidade do planejamento de contas, ideia reforçada por alguns economistas e sociólogos de renome, como Pareto e Paccioli (CARDOSO, 2007 apud SANTOS, 2000).
Para os autores da área contábil, a definição de custo, necessariamente, apresenta-se mais elaborada e complexa, pois existem elementos que compõem sua estrutura, que devem ser considerados. Nesse sentido, segundo Calderelli (2002): Custo se refere à representação múltipla de bens ou serviços, para obtenção de um bem de uso ou de troca. E assim, para determinar um custo é necessário o agrupamento de muitos fatores que integram sua estrutura.
Para Leone (2000, p. 60): “há vários tipos de custos, tanto quanto forem as necessidades gerenciais. O contador de custos estabelece e prepara tipos de custos diferentes que vão atender às diferentes finalidades da administração. Essas afirmações nada mais são do que a constatação da veracidade do conceito moderno de custos segundo o qual existem custos diferentes para atender finalidades diferentes. A contabilidade de custos produz informações diferenciadas, de acordo com as necessidades das entidades. Ela estabelece diferentes sistemas de custos e adota critérios diferentes de avaliação, cálculo e alocação para fornecer informações específicas exigidas por ambientes de produção e de administração dinâmicas”.
Diante desse cenário, qualquer empresa deve se preocupar com o planejamento e controle dos custos e assim, buscar a adoção de um sistema de custeio adequado as suas necessidades. No entanto, deve-se melhor esclarecer aos gestores a importância de um sistema de custos, pois qualquer desperdício ocorrido poderá acarretar em um grande problema financeiro. Nesse sentido, serão apresentados alguns conceitos relacionados à contabilidade de custos.
1.1.1 Centro de Custos
São as unidades nas quais são realizadas as acumulações de custos. Normalmente a acumulação é feita por um departamento, mas, pode haver tantas subdivisões quantas sejam necessárias. Assim pode haver custeio por uma seção ou até por uma máquina, guardando-se sempre a noção de relevância dos valores que estas unidades representam, em dos valores envolvidos ou da importância da informação gerencial evidenciada.
1.1.2 Custos
É a avaliação em unidades de dinheiro de todos os bens materiais e imateriais, trabalho e serviços consumidos pela empresa, na produção de seus produtos ou serviços, bem como aqueles consumidos na manutenção de suas instalações e equipamentos.
1.1.3 Custos Diretos e Indiretos
Para a gerência da empresa, é importante que os custos sejam divididos conforme a sua origem, de forma que se possa determina o custeio efetivo. Isso porque há custos perfeitamente identificados e aplicados diretamente em um tipo de produto ou serviço, enquanto outros são do negócio como um todo e não somente de um dado produto ou serviço.
- Custos Diretos - São os custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade de um produto ou serviço, que nele são incorporados diretamente – observado o período de tempo em que foi elaborado. Estes custos não deixam dúvida, pois eles são apropriados ao produto, sem necessitar rateio.
- Custos Indiretos - São os custos relacionados com a elaboração dos produtos e serviços, mas que não podem ser economicamente identificados com o que está sendo produzido e que não se relacionam com a sua execução.
1.1.4 Custos Fixos e Variáveis
Os custos fixos são aqueles que não variam em proporção ao volume de produção da empresa. Se uma fábrica de móveis produzir uma cadeira ou cem cadeiras, por exemplo, paga o mesmo aluguel do prédio, o mesmo IPTU, o mesmo salário do contador etc. Já os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume produzido.
Métodos de Custeio
Para Moura (2005), existem basicamente dois métodos de custeio, absorção e variável. Métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. O principal objetivo é a separação de custos variáveis e custos fixos e definir qual seu peso dentro do preço de venda do produto.
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