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A UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO EDUCACIONAL

Por:   •  23/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.908 Palavras (8 Páginas)  •  428 Visualizações

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A UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO EDUCACIONAL

 

Mediante ao surgimento das novas tecnologias da informação e da comunicação a educação  sofreu um grande impulso, antes centralizada no texto impresso, cede lugar para fontes eletrônicas digitais de informação, trazendo possibilidades quase inesgotáveis para a aprendizagem.

Hoje em dia o computador é uma ferramenta de apoio muito importante em sala de aula é um subsidio metodológico para os profissionais da educação educadores e educandos possam estar interagindo com as mídias e com as TIC’s. Em todo o mundo surgiram várias  propostas para adaptar o computador à dinâmica da sala de aula, na tentativa de  acompanhar os avanços tecnológicos e possibilitar a adequação necessária para as metodologias que em muitos casos ficou estagnada no passado.

Foi ao ar no dia 28 de maio de 2004, o programa de reportagens da Rede Globo, o Globo Repórter, tratando do tema “Nova adolescência & Hiperatividade: um jeito novo de brincar e agir”, mostrando a perplexidade (e a imobilidade, por assim dizer) dos adultos diante desse “novo universo paralelo” criado pela gravação tecnológica da era digital.

Situações foram apresentadas pela repórter responsável pela matéria, Graziela Azevedo, como por exemplo, a do jovem Lucas que escolheu mostrar sua festa de aniversário em uma casa de jogos eletrônicos ao invés da tradicional festinha com bolo, refrigerante, balões, musica, brincadeiras e muitos convidados.

Filhos da revolução tecnológicas, crianças e adolescentes de hoje são um desafio para o pais e educadores. No programa desta sexta-feira entramos no admirável mundo novo que essa geração nos apresenta: festa de aniversario em casa de jogos eletrônicos, o novo jeito de escrever e falar de quem conversar pelo computador, os problemas de concentração diante de turbilhão de informação que chegam pela internet. (http://www.globoreporter.com.br, acessado em 30/05/04).

Como se pode observar, um dos itens que chama muito a atenção, é o novo jeito de escrever e falar das conversas pelo computador, além dos demais fatores, que mudam o comportamento humano infantil-juvenil por completo.

Nestas condições a escola se depara com, pelo menos, duas realidades paradoxais: ou recebe uma clientela distinta, imensa nesse mundo tecnológico, à qual não esta preparada, ou, por outro lado, vê-se na obrigação de aprender à sua clientela esse novo mundo, que toma conta rápida e eficaz do universo das gerações.

Pais e educadores falaram das dificuldades de relacionamento com essas crianças que parecem mais espertas e inteligentes que do passado, mas que são também rebeldes, inquietas, às vezes desligada. Quem é pai, mãe ou tem criança por perto sabe do que estou falando! Umas das pesquisadoras entrevistadas disse que a escola vai ter que mudar para se adaptar a essa geração; as aulas terão que ser mais interessantes; e os professores terão que acostumar a um novo papel; aprender a lida com as informação que os alunos trazem e ajudá-los a selecionar; pesquisar e transformar tudo o que captam em conhecimento de verdade. Ufa! Não é tarefa fácil. (http://www.globoreporter.com.br). [grifo nosso].

É fora de dúvida que as crianças mudaram no compasso do mundo, porém o nosso país, segundo o que consta na matéria escrita por Marize Nogueira Ramos: O jovem e a tecnologia (Revista do Ensino Médio, ano 1, nº 3, p. 12), ainda é  marcado por pontos extremos que nunca se encontram. De um lado, empresas que possuem tecnologia ultras-sofisticadas e sistemas de bancos de dados para lá de modernos! Na outra ponta, existem milhares de escola que só agora começaram a dar os primeiro passos no uso de novas tecnologias em sala de aula e, pior, outras que não ainda não possuem sequer, um aparelho de TV.

Em outras matérias, de mesma autoria: Tecnologia sim, drogas não (Revista do Ensino Médio, ano 1, nº 3, dez/jan, p. 9), Marize Nogueira Ramos relata que o mesmo se passa a clientela escolar, ou seja, nos dias atuais, apenas pouco mais de 15% da população tem acesso a computadores, logo, “falar sobre a importância do uso do computador e de outras novas tecnologia para a educação dos nosso estudantes parece uma discussão fora do lugar”. Mas ela reforma que diante da realidade da “exclusão digital”, a escola pode ser o “ponto de encontro entre os ‘sem-tela’ e o mundo digital, seja para fazerem usa de tevês e vídeos como complemente educacional”.

Seja como for, com a revolução tecnológica e cientifica, a sociedade mudou muita nas últimas décadas. Assim a educação não tem somente que se adaptar às novas necessidades dessa sociedade do conhecimento como, principalmente, tem de assumir um papel de ponta nesse processo. Uma vez que a educação caminha, a passos largos para duas grandes vertentes: a educação à distancias, ou seja, um mundo caracterizado pelas novas tecnologia de informação e comunicação (NTCs), que têm interferido na visão que os alunos apresenta na sociedade.

Sem conhecê-las, assimilá-las e dominá-las, novas deficiências educacionais se formam e, somando-se às anteriores (dificuldades de aprendizagens), dessa, agravando o distanciamento das funções da descola diante das exigências educacionais impostas, seja pelas leis ou pela própria transformação evolutiva do conhecimento gerado pela humanidade (VALENTE, 1993; LÈVI, 1999).

Tudo quando foi dito vale para reforçar o fato de o comportamento humano estar mudando na era digital, sob a forma tão rápida quando a própria evolução dessa tecnologia, em alguns seguimentos sociais. Portanto, não compete à escola ficar à margem do processo, uma vez que é na escola (ou devido sê-lo), o local onde o conhecimento e a informação devem imperar e, dentro das impossibilidades, ser a mola propulsora para desenvolvimento dos demais setores, assumindo o seu verdadeiro papel de agente de transformação comportamental do individuo (e, por conseqüência, da sociedade como um todo), através do domínio do conhecimento humano - cientifico e suas tecnologia.

Em se tratando da utilização do computador (ou de qualquer das NTICs) como ferramentas pedagógicas de apoio para o processo educacional, principalmente no que toca às dificuldades decorrentes do processo de ensino-aprendizagem, o professor deve estar a par das transformações que regem o mundo, em cada época. O educador que vive exclusivamente do passado desperdiça o presente e estraga o futuro (o dele e, possivelmente, o de muitos alunos que passam por suas “aulas”).

Eis uma das razões pela qual estetrabalho faz-se importante. Ao defender e sugerir o uso do computador para amenizar e/ou sanar as deficiências no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental (base para os demais níveis de ensino), para estimular, respeitar e, principalmente, poder intervir – de maneira qualitativa e significativa – para o aprendizado do aluno, sob a forma atualizada às exigências do mundo tecnológico, evoluído do passado e preparando, no presente, o futuro.

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