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A Atividade Individual Gestão de Pessoas

Por:   •  21/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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        MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo: 4

Aluno: Thiago Tomaz Torres

Turma: GEMP

Introdução

O mundo globalizado tem exigido cada vez mais das empresas, e as que se diferenciam no mercado possuem equipes de alto desempenho. Para elevar o nível das equipes, o papel do líder é fundamental, pois é responsabilidade dele desenvolvê-las, extrair o melhor de cada colaborador, além de zelar por um bom ambiente organizacional e influenciar sua equipe para obtenção de resultados excepcionais. Contudo, não existe um padrão de liderança ideal, mas sim, diversos estilos de liderança. Isto posto, este trabalho visa caracterizar os diferentes perfis de liderança, suas vantagens e desvantagens, além de identificar os estilos mais frequentes no ambiente organizacional.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

Inicialmente havia uma teoria que falava que a liderança era inata, ou seja, o líder nascia com certos traços que fariam com que ele desenvolvesse a capacidade de liderar. Contudo, com o aprofundamento dos estudos nesta área, comprovou que a liderança não era inata e foi desenvolvida a Teoria dos Estilos de Liderança. Essa teoria focaliza o que o líder faz, e não o que o líder é. Ainda, de acordo com a mesma, existem três principais estilos de liderança, que são: (i) liderança autocrática, (ii) liderança democrática e (iii) liderança liberal (laissez-faire). Abaixo analisaremos cada estilo citado por essa teoria:

  1. Liderança autocrática: é um tipo de liderança que se caracteriza pelo controle dos colaboradores e, em geral, esse líder gosta de ser o centro das atenções. Além disso, esse tipo de liderança se caracteriza por ter gestores centralizadores, os quais ditam as ordens sem ouvir os colaboradores. Os processos e regras são definidas pelo gestor, sem prévia consulta à equipe ou subordinados, e exige que sejam seguidos à risca, sem brecha para questionamentos. Por via de regra, como esse líder define todos os papeis e o como fazer, o autocrático tende a apresentar um processo de trabalho muito rígido e estruturado. Apesar deste modelo de liderança parecer bastante negativo, em certas situações é necessário – e até benéfico – assumir esse tipo de liderança; numa situação onde a equipe seja muito inexperiente e esteja perdida, o líder pode atribuir funções, definir tarefas e estabeler prazos, fazendo com que essa equipe entregue o resultado desejado. Outro exemplo que vale ser citado, são os momentos onde haja muita pressão envolvida, sendo necessário tomar decisões rápidas e impactantes, pois esse perfil tem habilidade de trabalhar e entregar resultado quando está sob pressão. Porém, se sempre praticada a liderança autocrática, um resultado inevitável é insatisfação da equipe, pois, em muitos casos, não surge o sentimento de pertencimento nos membros da equipe, o que gera perda de produtividade e dificuldade na retenção de talentos.
  2. Liderança democrática: esse estilo de liderança se caracteriza por tomar decisões de forma participativa, permitindo que os colaboradores se envolvam no gerenciamento e direcionamento das organizações. Os democráticos também permitem e incentivam que as pessoas se envolvam, opinem e sugestionem, mesmo que não esteja envolvido num determinado projeto. Outra característica é a liderança compartilhada, onde divide responsabilidades, promove o engajamento dos indivíduos e faz emergir novos líderes. Quando adotado esse tipo de liderança, normalmente se tem um ambiente amistoso e agradável de trabalho, aumentando a motivação e produtividade dos colaboradores, além de permitir troca de informação e conhecimentos entre os membros da equipe e com as lideranças em geral. Normalmente há uma maior capacidade de retenção de talentos, pois os funcionários sentem-se mais valorizados, uma vez que participam das tomadas de decisões e ajudam a construir metas e objetivos. Em geral, esse líder se torna inspiração para os liderados. Contudo, quando adotado esse tipo de liderança, e levando em consideração que as decisões são tomadas de forma colegiadas, o tempo de resposta é dilatado, o que pode fazer a empresa perder um tempo precioso. Outro ponto a ser ressaltado diz respeito à divergência nas tomadas de decisão, pois quando não houver concesso, o líder terá que definir. Por vezes, esse líder pode ficar indeciso e, em algum momento, gerar insatisfação quando não consegue atender a equipe na íntegra. Uma característica que pode afetar o desempenho do líder democrático é a condescendência, visto que pode estar vendo algum ponto a ser ajustado e evitar a correção para não perder a equipe ou criar mal estar.
  3. liderança liberal (laissez-faire): a liderança liberal é caracterizada por conceder aos liderados a liberdade de tomada de decisão. Como esse gestor age de maneira passiva, tende, em geral, ser mais ausentes, não acompanhando a evolução dos colaboradores. Esse líder confere total liberdade aos funcionários para definir metas, objetivos e processos, portanto, precisa ter uma equipe altamente qualificada para garantir a entrega do resultado. Normalmente se manifesta somente quando é questionado pelo grupo, demonstrando falta de firmeza. Como não há coordenação clara das atividades, o grupo pode ficar disperso, não gerando a sinergia necessária. Quando há profissionais altamente qualificado na equipe, esse tipo de liderança pode melhorar o tempo de resposta, pois não é necessário autorizações para execução das atividades. Além disso, a equipe tende a ficar mais capacitada, uma vez que começam a trabalhar com processos mais complexos, aumentando a visão sistêmica e fazendo o grupo adiquirir mais conhecimento da organização. Todavia, como o líder não deixa claro os papeis e não desenha os processos de forma clara, a equipe pode demonstrar dificuldade em manter um ritmo produtivo constante. Se não fosse o bastante, pode deixar transparecer falta de organização. Outro ponto relevante é que muitas pessoas estão acostumadas a trabalharem recebendo orientações, e com o tipo de abordagem do liberal, pode encontar dificuldade em executar as atividades. Por último, a figura do líder ficará em segundo plano, fazendo o mesmo ter pouca influência sobre a equipe.

No mercado atual, encontra-se todos os tipos de líderes, alguns mais aderentes para alguns segmentos, como, por exemplo, os autocratas se encaixam bem em organizações onde a pirâmide hierárquica é seguida com rigor, como, por exemplo, as forças armadas. O modelo mais indicado para as empresas tradicionais seria o modelo democrático, pois têm a capacidade de retirar o melhor de suas equipes, criando diferenciais competitivos para as organizações, enquanto os líderes liberais podem se sair bem em startups, onde é necessário dar liberdade criativa aos colaboradores.

É importante frizar que um líder pode variar de acordo com a situação e o importante é que ele tenha inteligência para trafegar esses tipos nas situações corretas. Há momentos em que um líder democrático tem que assumir o papel de autocrata. O inverso também é verdade.

Considerações finais

Mediante exposto, existem perfis de liderança distintos, os quais podem ser variar de acordo com a situação. O ideal para o sucesso de um líder é saber usar o momento propício para assumir cada tipo de perfil. Outro ponto para o sucesso do gestor é a flexibilidade e capacidade de adaptação ao meio, pois será exigido assumir papeis distintos durante sua gestão.

Independentemente do perfil de liderança predominante, é importante que o líder tenha capacidade de ouvir e de dar feedbacks, além de manter um canal aberto de comunicação com seus liderados.

Referências bibliográficas

NARDUCCI, Viviane. Gestão de Pessoas. Conteúdo online disponível em:  http//www.ls.cursos.fgv.br. Acessado em 01/07/2020. Rio de Janeiro: FGVOnline, 2020

MELLO, F. B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. Administradores, 2010. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/conheca-os-10-perfis-de-lideranca-mais-comuns/36401/. Acesso em: jun. 2020.

Ferreira, Santos, Johan et. al. (2017), Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento

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