A Cultura e Mudança Organizacional
Por: A4t5F3 • 27/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.093 Palavras (5 Páginas) • 245 Visualizações
ORIENTAÇÕES
Um texto argumentativo com os postulados, premissas, ideias de todo o material trabalhado. Máximo: 1000 palavras.
Introdução: contextualizar a temática trabalhada.
Desenvolvimento: argumentos teóricos.
Considerações Finais: a contribuição dos estudantes. O que aprendeu? O que pode ser utilizado pelas organizações? Como é a cultura brasileira? A cultura pode influenciar na produtividade das organizações? Sim, não, em parte. Justifique. Ideias dos estudantes, exemplos etc.
INTRODUÇÃO
A proposta do presente trabalho tem como objeto de estudo uma rápida incursão teórica sobre contexto de cultura e mudança organizacional na administração pública. E através dessa síntese buscar compreender a interconexão entre o sistema de gestão da organização, e seus elementos constituintes e inter-relacionados: pessoas, tecnologias, estruturas, processos, culturas e outros. Abordando um conjunto de aspectos relevantes que definem as estruturas dessas organizações e como as transformações societárias e a globalização incidem em um novo modelo de gestão.
DESENVOLVIMENTO
A mudança organizacional é entendida como uma adequação às exigências do mercado, causada pela influência do ambiente externo ou do ambiente interno. Pode ser uma mudança planejada ou não, e vai buscar sempre a satisfação do cliente, a superioridade competitiva e a geração de lucros e perduração da empresa ao longo do tempo.
Segundo uma perspectiva mais inclinada ao interpretativismo, a organização pode ser reconhecida como uma construção simbólica, resultante da forma como as pessoas interagem e pensam. Sendo assim, a mudança passa por mudar a forma como as pessoas constroem e percebem essas interações: logo, a própria organização.
A cultura organizacional é construída ao longo do tempo, compõe e dá sentido a todas as práticas da empresa. Funciona como elo entre passado e presente, visando manter o equilíbrio da organização para que ela sobreviva ao futuro. Ela contribui para o delineamento da missão e o estabelecimento dos objetivos empresariais. É consolidada por meio de pessoas e interfere de maneira singular na dinâmica empresarial, podendo tornar os funcionários cada vez mais satisfeitos e motivados, ou pelo o contrário, cada vez mais descrentes e insatisfeitos.
Segundo Fleury (1987) a cultura organizacional pode ser compreendida como: um conjunto de valores e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elemento de comunicação e consenso, como ocultam e instrumentalizam as relações de dominação.
Estudos mostram que os pontos críticos da cultura brasileira seriam o formalismo, a flexibilidade, a Lealdade às pessoas e o paternalismo, e o que garantiria o funcionamento desse sistema como um todo seria a impunidade.
Autores como Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr., bem como de antropólogos como Roberto Da Matta. Borges de Freitas (1997) os traços nacionais para uma análise organizacional seriam: a hierarquia, o personalismo, a malandragem, o sensualismo e o espírito aventureiro. Como exemplo, temos seis traços essenciais e centrais da cultura organizacional brasileira: o jeitinho, a desigualdade de poder e hierarquia, a flexibilidade, a plasticidade, o personalismo, o formalismo.
Outro elemento que pode ser identificado como traço cultural da Administração Pública, fortemente influenciado pela herança patrimonialista, é a figura do cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração. Bastante contemporâneo.
Weber destaca que o componente tradicional determinante da ação social, o qual se assenta nos costumes arraigados – dimensão cultural – elemento este que também oferece outra importante perspectiva para a análise do fenômeno gerencial contemporâneo em organizações públicas, com particular impacto no processo de mudança. Nesse contexto, a cultura de uma organização possui uma estrutura de valores bastante complexas, resultante da interação dos diferentes atores organizacionais e objetivos institucionais.
Considerações
A bibliografia estudada nos apresentou a Cultura e Mudança Organizacional com seus diversos patamares de discussão, interpretação e heterogeneidade da administração pública. A partir deste pano de fundo procedemos a compreensão das características e diferentes fatores que se entrelaçam para conformar o perfil e a trajetória histórica do setor público.
Em sua estrutura organizacional a administração pública apresenta seus arcabouços institucionais próprios, seus atores, seus planejamentos, seus interesses e suas metas já anteriormente construídos e constituídos em sua essência de períodos anteriores. O novo e o velho no vetor de mudanças das organizações públicas expõem as profundas alterações e transformações do processo produtivo, mas também abre um debate das identidades culturais e padrões de cidadania existentes em contra ponto com a nova cena contemporânea.
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