A Economia Empresarial
Por: andre marques tavares • 19/8/2022 • Trabalho acadêmico • 1.226 Palavras (5 Páginas) • 139 Visualizações
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Atividade individual
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios |
Aluno/a: André Marques Tavares |
Disciplina: Economia Empresarial |
Turma: Economia Empresarial-0322-2_19 |
INTRODUÇÃO Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais. |
A pandemia iniciada em 2019 trouxe novos elementos para o cenário de atuação da indústria alimentícia no Brasil, indústria que por toda a história sofreu e resistiu à crises econômicas. Serviços de entregas, vendas on-line e fechamento desenfreado de bares e restaurantes são os elementos que transformam a indústria nos dias atuais. Nesta atividade serão analisados os cenários e implicações do cenário atual do setor. |
CONTEXTO DO SETOR Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização. |
O contexto De acordo com os dados da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) a indústria de alimentos é a maior empregadora do Brasil quando se fala de trasnformação, com cenrta de 1,6M de trabalhadores empregados. Ainda de acordo com a ABIA, “por um período de dois anos sem crescimento efetivo, em 2017, esse setor voltou a crescer, apresentando crescimento nominal de 4,6%, com um ganho real no faturamento de 1,01%, atingindo a cifra de R$642 bilhões. Os números se mantiveram em 2019, quando foi registrada uma alta de 2,3% em vendas reais, o que levou a indústria de alimentos a alcançar a melhor taxa de crescimento desde 2013.” Em 2020 registrou-se um crescimento de 12,8% em faturamento em relação ao ano anterior, representando 10,6% do PIB nacional (R$789 bilhões). O Brasil se manteve em Segundo lugar dentre os maiores exportadores de industrializados após manutenção do crescimento dos números do setor. Contribuindo para estes resultados, podemos destacar a expansão de importações e o aumento do consumo das famílias dentro de casa, potencializando o resultado do varejo. Desafios Devido à Covid, existe uma estimativa de aumento do custo médio de produção em 4,8% de acordo com a ABIA. Por já representar, em média, 58% do custo total do setor esse se tornaria um cenário totalmente desafiador para a indústria, visto que o impacto no custo total pode chegar a 2,5%. Outro desafio que foge das perspectivas de preços é a mutação da cultura de consume, tornando-se mais virtual e/ou saudável. |
ANÁLISE MACROECONÔMICA Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise. |
Em março de 2020, após as primeiras declarações da OMS com algumas exigências sanitárias e distanciamento social, a economia global sofreu um forte impacto negativo. Estabelecimentos fechando, aeroportos interditados, exportações afetadas, aumento nos índices de desligamentos de empregados. PIB Em junho de 2020 foi publicada uma estimativa do FMI em que a economia global teria um recuo de quase 5% do PIB quando previsões negativas informadas pela Cepal, davam conta que a queda para os países latino-americanos se daria próxima aos 9%. Tudo isso antes dos primeiros estudos e registros das primeiras vacinas. Com a segunda onda em 2020 o PIB brasileiro retrai em 4,1%, impactando os dois últimos trimestres do ano. IPCA Quando pesquisamos e comentamos sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), dentre os alimentos com maiores altas estão o grupo de cereais e oleaginosas (57,8%), grupo de gorduras e óleos (56%), raízes e legumes, (31,2%) e proteínas (29,5%). O IPCA fechou 4,52% acima da meta de 2020, maior alta desde 2016, índice atrelado aos preços dos alimentos com aumento no ano. À época a inflação encontrava-se próxima aos 5,20%, enquanto os preços se alteravam em até 15%, reiterando que o setor alimentício foi um dos mais afetados nos custos de mercadorias. O básico, arroz e feijão, também sofreram forte impacto nos preços. Além da pandemia, alguns grupos de alimentos sofreram bastante impacto de preços com a guerra entre Rússia e Ucrânia devido ao aumento do trigo, como as farinhas e misturas. Alguns grupos de óleos e gorduras também foram impactados. Desemprego Em 2021 a taxa de desemprego no Brasil teve uma alta impactando cerca de 12 milhões de trabalhadores, o índice chegou a 12,6%. No primeiro trimestre de 2020 a taxa de desemprego havia subido 2.p.p. se comparado ao ano de 2019. |
ANÁLISE MICROECONÔMICA Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional. |
Quando pensamos em fazer uma análise microeconômica pós início da pandemia, difícil não iniciarmos falando do avanço da vacinação no país e, como consequências, as quedas nos indicadores de transmissão, redução das ocupações de leitos e maior flexibilização de mobilidade. Tudo isso contribuiu para que o setor de serviços retornasse e contribuiu para volta da produção, expansão e retorno dos empredos no setor. Em 2021 com o processo de vacinação avançando e a mobilidade retornando, fez com que o fechamento do faturamento da indústria de alimentos no país batesse 922 bilhões, quase 17% maior que 2020, demonstrando o início de uma recomposição do setor, cenário em que volta a existir uma demanda não esporádica e o setor volta a entregar as ofertas. Em 2021 as vendas crescem mais de 3% e produção pouco mais de 1%, o que reitera o cenário de oferta e demanda, sendo a oferta um pouco menos acelerada. Na busca de retomarmos e aceleramos as ofertas do setor, empregos foram reestabelecidos com um crescimento tímido de pouco mais de 1% se comparado a 2020, totalizando 1,72 milhão de trabalhadores. |
CONCLUSÃO Apresente uma conclusão justificando a sua análise. |
É sabido que os impactos da pandemia foram diversos, sociais, econômicos e culturais. As restrições de mobilidade, esgotamento do sistema de saúde, fechamento de estabelecimentos foram os principais pontos que culminaram no enfraquecimento da economia no país. Se tratando da indústria alimentícia, os pontos acima fizeram com que tivéssemos menor capacidade de produção frente a uma demanda que não foi reduzida com a mesma força, mas sim, migrada de canais de atendimentos em muitos casos. Se não existe oferta suficiente, os brasileiros começam a sofrer as altas de preços desde os produtos mais básicos. Precisamos lembrar que a recente guerra iniciada também voltou a afetar algumas matérias primas utilizadas no setor alimentício, seja por transformadores ou distribuidores diretos. Por fim, o setor está calejado no que diz respeito a contornar crises e se reestabelecer, e não será diferente dessa vez. Conforme demonstramos, o setor já mostra sinais de recuperação mas não apenas isso, se inclinou fortemente para o uso da tecnologia para retomar os números relevantes e enfrentar os desafios dos próximos anos com toda essa mudança cultural pós pandemia. |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT. |
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www .ibge.gov.br/indicadores.html. Acesso realizado em 03 de Abril de 2022. Novo normal: Setor de alimentos encara outras tendências. Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/especial/especial-setor-de-alimentos-encara-novas-tendencias/#:~:text=De%20acordo%20com%20dados%20da,vendas%20para%20o%20mercado%20interno. Acesso realizado em 03 de Abril de 2022. Indústria de alimentos no Brasil: o cenário atual e as tendências do setor. Disponível em: https://blog.ifope.com.br/industria-de-alimentos-no-brasil/. Acesso realizado em 08 de Abril de 2022. ENTENDA O IMPACTO DA COVID-19 E A INDUSTRIA DE ALIMENTOS. Disponível em: https://docnix.com.br/anvisa/entenda-o-impacto-da-covid-19-e-a-industria-de-alimentos/. Acesso realizado em 06 de Abril de 2022. COMO O COVID-19 ESTÁ MUDANDO A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS. Disponível em: https://www.reply.com/br/covid-19-food-and-beverage. Acesso realizado em 08 de Abril de 2022. Impactos da Covid-19 nos negócios do setor de alimentos, bebidas e bens de consume. Disponível em: https://inforchannel.com.br/2020/08/11/impactos-da-covid-19-nos-negocios-do-setor-de-alimentos-bebidas-e-bens-de-consumo/. Acesso realizado em 08 de Abril de 2022. Faturamento da indústria de alimentos fecha 2021 com alta de 17%. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-02/faturamento-da-industria-de-alimentos-fecha-2021-com-alta-de-17. Acesso realizado em 08 de Abril de 2022. |
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