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A Educação Empreendedora EMECF

Por:   •  21/10/2020  •  Artigo  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  85 Visualizações

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Educação é um tema  sempre em alta, pois toda vez que aparece um problema ou solução nos remetemos a ela como ponto de partida, causa das situações do passado, presente e futuro. Já o empreendedorismo é uma das pautas mais quentes da atualidade, foi apontado inclusive como plataforma de transformação para resgate do cenário econômico brasileiro. Mas como podemos então relacionar temas tão distintos?

Em primeiro lugar precisamos conceituar Empreendedor como aquele que é capaz de transformar sonhos em realidade,  que é o ator principal da peça de sua própria existência, e portanto um transformador de realidades, e não apenas alguém que abre um negócio. Isso posto fica mais claro entender a intercessão entre esses dois temas, uma vez que é a educação o principal fator de modelagem, cultural, social e intelectual de um povo.

Não é difícil perceber que até aqui fomos educados para ocuparmos o papel de funcionários, seguidores ou liderados, ocupando papel secundário  e dependente na conjuntura sócio econômica vigente, todavia existem pessoas que mesmo fazendo parte desse cenário se destacam como líderes ou empresários bem sucedidos, nos quais percebemos comportamentos e valores diferenciados, normalmente proporcionadas pelas experiências vividas na infância e juventude, ou até mesmo por características inatas despertadas pelas necessidades e dificuldades a que foram expostos.

Uma virada pedagógica para uma nova educação formadora de lideres e protagonistas, passa portanto por entender tais comportamentos e características comuns aos empreendedores bem sucedidos, e a partir daí iniciar o pensar de uma escola  inovadora onde o pensar lateral, criatividade e inovação possam ser os fios condutores.

A educação empreendedora vem então como fator de alinhamento entre esses dois temas, pois os quatro pilares da educação de Jacques Delors (1998),  aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a  conviver e aprender a ser, serão melhor alcançados por meio de práticas e reflexões que desenvolvam os principais comportamentos empreendedores como: Busca por Oportunidades e Iniciativa; Persistência; Correr Riscos Calculados; Exigência de Qualidade e Eficiência; Comprometimento; Busca de Informações; Estabelecimento de Metas; Planejamento e Monitoramento Sistemáticos; Persuasão e Rede de Contatos; Independência e Autoconfiança.

A inclusão de vivências que permitam novos pontos de vista, estimulem a criatividade para solução de problemas e criação de novas oportunidades, como por exemplo jogos, aplicativos, tecnologia, impressão 3D, dinâmicas, debates, experiências ao ar livre, competições, construção coletiva em combinado com um novo pensar, pode promover cidadãos empreendedores( protagonistas) de suas próprias vidas.

A ideia passa por uma reformulação na educação nos seus vários níveis, bem como a capacitação de todos os docentes e atores do processo educativo, como mediadores e fomentadores desse novo pensar. Todos os níveis da escola deveriam a estar envolvidos com a formação de protagonistas, com autonomia para comandarem seu próprio destino, a partir de suas escolhas e da prática na resolução dos problemas propostos, nas mais diversas áreas.

Faz-se necessário nesse momento em que as escolas e instituições passam por forçada reformulação, uma ação ainda mais grave para que a educação empreendedora cumpra seu papel.

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