A GESTÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Por: Barboleta21 • 18/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.396 Palavras (14 Páginas) • 692 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
GESTÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
SANTARÉM–PARÁ
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ANDRÉ GAMA DA SILVA
ANDRESSA VIEIRA DO NASCIMENTO
BÁRBARA ARIADNE CUNHA CALDEIRA
BRUNA ANDRESSA COSTA SARMENTO
LYVIA SOUSA DE ARAUJO
RAFAEL MOTA RODRIGUES
THIAGO SOUSA DE SOUSA
VAGNER JULIO MOTA DE ALMIEDA
GESTÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Trabalho apresentado como requisito de nota parcial, na disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística na Universidade Paulista de Santarém – UNIP. Professora Janaina de Melo Dias.
SANTARÉM–PARÁ
2016
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
3. CONCLUSÃO 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
- APRESENTAÇÃO
Atualmente a logística vem apresentando uma evolução constante, sendo hoje um dos elementos-chave na estratégia competitiva da empresa. No início, era confundida com o transporte e armazenagem de produtos. Hoje é o ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada, atuando em estreita consonância com o moderno gerenciamento da cadeia de suprimento (supply chain manegement). Ela trata de todas atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, pensando-se inclusive no caminho dentro da empresa, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
Através das informações obtidas através da cadeia de suprimento, é possível elaborar estratégias que tragam vantagem competitiva, que nada mais é do que quando a empresa executa uma ou mais de suas atividades de uma maneira especial, que traga uma diferenciação para os seus concorrentes.
O objetivo geral é verificar como a gestão de cadeia de suprimentos pode trazer vantagem competitiva. Dentro disso, analisar os benefícios criados por essa ferramenta, tais como, redução de custos, redução do tempo de processo, analise da qualidade e flexibilização da cadeia logística. Ou seja, verificar as mudanças ocorridas após a implantação desse método, verificando sua adaptabilidade em relação às mudanças do mercado.
Com a gestão da cadeia de suprimentos, existe uma redução do tempo do processo, há também uma preocupação com a qualidade e também se formam parcerias, dessa forma é reduzido os custos, a soma desses itens geram vantagem competitiva. Mesmo com a redução do tempo de processo, a qualidade não é afetada, pois ela se mantém em foco, devido à possibilidade da formação de parcerias, que permitem treinamento, auditorias e acompanhamentos de sua empresa para com seus fornecedores e de seus clientes para com a sua empresa. Além desses fatores, para a obtenção de vantagem competitiva se torna necessário a flexibilização. A cadeia de suprimentos não pode ser rígida, pois deve ter a capacidade de se adaptar as mudanças do mercado de maneira ágil e eficiente.
- DESENVOLVIMENTO
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de técnicas que são utilizados para proporcionar uma melhor agregação e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transpores, estoques, custos, etc. esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, claramente, reduzir os custos ao longo da cadeia, considerando as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Em termos simples, a gestão da cadeia de suprimentos envolve a coordenação de todas as ações inerentes ao processamento dos pedidos dos clientes, desde a pré-produção até a entrega.
Durante este andamento, as partes que compõem o produto trocarão de mãos diversas, dos fornecedores até a fabricação, da estocagem à expedição, até chegar à entrega e ao consumo. Assim, dentro de uma pequena empresa, como se preocupar com todo esse processo, e ainda melhorá-lo? Podemos colocar em evidência para este processo e ainda ajuda-lo a evoluir através do modelo de cadeia de suprimentos.
Todo modelo de gestão de cadeia e suprimentos deve incluir maneiras de melhorar e eficiência – o ganho de rendimento – das atividades seguintes:
- Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda
- Localização de fornecedores de matérias-primas;
- Fabricação do produto;
- Armazenagem do produto;
- Entrega do produto;
- Devolução do produto pelo cliente, caso necessário
- Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde necessário.
Entenda que se reter as informações e os números dos processos, fica mais fácil administrá-los. Contudo, é bom ter certeza dos números pois dizem muito a realidade, para que as decisões das gerência sejam tomadas em detrimento do conhecimento real do processo. Assim também para evitar o “Efeito Forrester” conhecido como efeito chicote do qual são informações desencontradas sobre a real demanda que impactam negativamente nos níveis de estoques – e dessa maneira o fluxo de caixa e o nível de atendimento ao consumidor. Este efeito é ampliado para os fornecedores, criando assim este indesejado efeito.
Tendo em vista o termo gestão da cadeia de suprimentos ser um conceito novo, tem gerado confusão no seu emprego, na medida em que as pessoas tendem a vê-lo como uma extensão da logística, ou como sinônimo dela (COOPER, LAMBERT, PAGH, 1997: FLEURY, 2001; NEW, 1996; e YOSHIZAKI, 2000).
Para suprimir essa dúvida, YOSHIZAKI (2000) remete-se à própria definição de logística do Council of Logistics Management de 1998. Segundo este autor, a definição do CLM assume a logística como parte integrante ou subconjunto da gestão da cadeia de suprimentos, ou seja, é uma das preocupações. A ideia de gestão da cadeia de suprimentos – de um sistema envolvendo todos os elementos da cadeia produtiva, com vistas à otimização da cadeia de valores como um todo – é derivada de uma premissa. Essa tal proposição assume que, a relação cooperativa entre os membros de um cadeia de valores pode minimizar os riscos individuais e, potencialmente, melhorar a eficiência do processo logístico, eliminando perdas e esforços desnecessários (BOWERSOX, CLOSS,1986).
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