A GUARNIÇÃO DE REMO DO EXERCITO
Por: Zalinsch Junior • 30/8/2020 • Resenha • 999 Palavras (4 Páginas) • 303 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM XXXXXX
Resenha Crítica de Caso
Nome do aluno (a)
Trabalho da disciplina XXXXXX
Tutor: Prof. xxxxxxxxx
Rio de Janeiro
2020
GESTÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE EQUIPES – MODELO DA GUARNIÇÃO DE REMO DA ACADÊMIA MILITAR DE WEST POINT
Referências: POLZER, Jeff Rey T.; SNOOK, Scott. A Guarnição de Remo do Exército. 406 – P01. Harvard Business Scholl, 2004.
- INTRODUÇÃO
O caso narra o ocorrido com a equipe de remo da academia Militar de West Point do exército estadunidense, liderada pelo Coronel Stas Preczewski, conhecido como Treinador P., em maio de 2002 próximo a final da temporada e se aproximando do Campeonato Nacional de Remo.
A equipe era composta de dezesseis membros, formando duas guarnições de oito membros cada, dividas ambas entre os barcos Varsity, onde os oito melhores remadores de acordo com os indicativos de testes e resultados de treinos anteriores, eram alocados, e Varsity Junior, que continha os oito remadores de ranking mais baixo.
O relato é de uma situação inusitada encarada pelo treinador experiente em seus nove anos a frente de equipes deste esporte, onde a equipe composta por atletas de ranking mais baixo, do barco Varsity Junior (VJ), com frequência ganhava do barco Varsity (V), o que não deveria acontecer, devido aos dados dos indicadores de seleção e resultados desses atletas no geral. Mesmo com as ações adotadas pelo Treinador P, desde a: revisão dos quatro Fatores de Sucesso, estabelecidos por um projeto de pesquisa patrocinado pelo Comitê Olímpico Americano; a intervenção de especialistas em psicologia desportiva do Centro de Excelência de Desempenho (CEP) de West Point, para a aplicação de coaching para a melhoria do desempenho individual e de equipe; o acompanhamento do feedback de cada atleta por meio de e-mail, sobre suas sugestões e críticas ao fim de cada treino; sessões de autocrítica e aconselhamento assistido ao final de cada treino; troca de membros entre as equipes dos barcos; e ainda, a intensificação do condicionamento físico, assistido de responsável técnico, com a finalidade de se alcançar o ápice de força e resistência dos atletas na semana das finais do torneio. Mesmo com todas essas medidas, a equipe do VJ, ainda apresentava melhores resultados e o Treinador P, não sabia como solucionar a situação, e isso há apenas quatro dias para o Campeonato Nacional.
- ANÁLISE CRÍTICA
No caso acompanhado, o Treinador P desenvolve todo um plano de gestão de competências já existente e conhecido por ele, seguindo todo o procedimento sistemático e metodologia para que seja possível a triagem dos times entre os atletas sob o seu comando, dividindo-os nas duas equipes, de acordo com os indicadores de desempenho de cada atleta, estes, regidos pelas competências e habilidades de cada um, analisados como unidade e posteriormente, desenvolvidas e melhoradas estas, para o trabalho em grupo.
O método utilizado pelo Treinador P., segue a premissa proposta por Dutra (2004) em seu modelo de Gestão de Pessoas Por Competências (GPPC), onde os conhecimentos, habilidades e atitudes de cada colaborador, neste caso os atletas, são gerenciadas através do reconhecimento, da formação e da ampliação destes. Também ficou claro no texto que, devido a sua proximidade com as equipes e o tempo de trabalho junto aos atletas, foi possível que o Treinador P. conseguisse por em prática os critérios de seleção por competências, já que o próprio era o requisitante e possuía total conhecimento do perfil necessário para a alocação dos atletas em cada barco, e também, por possuir conhecimento e acesso às habilidades, conhecimentos e perfis comportamentais de todos os integrantes, assim como, poder estar frequentemente observando tais fatores.
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