A Guarnição de Remo do Exército
Por: Monique de Sá • 19/2/2018 • Resenha • 1.385 Palavras (6 Páginas) • 2.765 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do Aluno (a): Bruno de Souza Viard
Trabalho da Disciplina Gestão de Pessoas, Tutor: Prof. Norma Cristina Cardoso Brandão.
Aracaju-SE
2017
TÍTULO: Gestão de Pessoas
CASO: A Guarnição de Remo do Exército
REFERÊNCIA: SNOOK, Scott; POLZER, Jefrey. A Guarnição de Remo do Exército: Harvard Business School, 406-P01, 2004.
O texto “A guarnição de remo do Exército” traz como aspecto curioso a gestão à frente de duas equipes de guarnição de remo da Academia Militar de West Point, nos Estados Unidos, do treinador Preczewisk ou P., como também era conhecido. Sem dúvidas, um interessante estudo de caso para uma disciplina que trata acerca de gestão de pessoas.
Um dos impasses trazidos era sobre como uma equipe formada por pessoas menos “capazes” conseguia vencer de um outro time formado pelos melhores atletas da Academia. Varsity versus Varsity Junior, o primeiro englobava homens velozes e fortes, diferentemente do segundo. Mas mesmo com todos esses pontos a favor, como os Varisty Junior conseguiam vencer dos Varsity?
Assim, diante desta situação um tanto quanto inusitada, o treinador P. se viu em um dilema: continuar com a equipe Varsity para a regata do campeonato Nacional, evento importante para o esporte, ou simplesmente passar toda a equipe Junior para a equipe principal? P. também pensou em mesclar as duas equipes, utilizando o que haveria de melhor em ambas, o que para mim seria uma solução viável.
Daí então, o texto segue com um breve histórico sobre a guarnição do remo, trazendo aspectos como sua estrutura e formação de equipe. Percebemos o quão importante é a palavra equipe neste tipo de esporte, afinal se um falha acaba por influenciar em todo o restante, semelhante ao que ocorre, por exemplo, numa organização. Para ser bem-sucedido neste tipo de esporte, dois fatores são fundamentais: habilidades pessoais e coordenação em equipe. A fim de entender mais sobre esses fatores, o Comitê Olímpico norte-americano patrocinou um projeto de pesquisa no qual técnicos de guarnições de remo indicaram os fatores mais importantes para um alto desempenho na modalidade.
Nesta pesquisa, as respostas dos técnicos revelaram que as duzentas variáveis encontradas poderiam ser subdivididas em quatro categorias distintas: 1-força e condicionamento, 2-técnica de remar, 3-fatores psicológicos e 4-organização de um programa. É interessante notar que, como já mencionado, o trabalho em equipe é fundamental, para isso faz-se necessário que haja sincronização entre os membros. Logo, não adianta que apenas um seja veloz e os outros não, pois isso poderia retardar o ritmo já que não havia sincronia entre eles.
Se, por exemplo, um remador cometesse um erro em sua remada, era importante que os outros não tentassem entrar naquele ritmo, pois poderiam perder a sincronia, mas que o responsável pelo erro fosse capaz de corrigir sua próxima remada para que o barco voltasse a ter o equilíbrio e a velocidade máxima necessários para um bom desempenho. Assim, para ganhar em um torneio de remo, é necessário a manutenção do ritmo e que os participantes não entrem em colapso físico, pois é primordial que os oito atletas que estão dentro do barco mantenham suas habilidades técnicas para que não gerasse o efeito dominó nos outros. Remar em uma guarnição com sincronia perfeita dava a sensação para os competidores de não estar fazendo esforço.
Retornando ao caso do treinador P., é chegada a primavera de 2001-2002, assim ele juntamente com sua equipe disputariam a Guarnição de Remo do Exército. Uma de suas funções, nesse momento, foi separar os oito melhores jogadores para a equipe Varsity e os outros restantes para a equipe Varsity Junior. Durante o inverno, todos os esportistas foram preparados fisicamente e psicologicamente para a disputa deste campeonato. Um desses métodos de averiguação utilizado foi a “disputa por carrinhos” que consistia no fornecimento de dados sistemáticos acerca de como cada remador utilizava suas habilidades individuais e, paralelamente, trabalhava em conjunto com seus companheiros de equipe.
Já escolhidos os representantes da equipe Varsity e Varsity Junior, era nítido o alto desempenho do primeiro grupo. Só que não bastavam ser bons, eles tinham que estar integrados como membros de uma equipe que era. E isso foi o que não ocorreu, como podemos ver conforme a leitura do texto. Assim, após o retorno da folga da primavera, vemos que as coisas vão mudando e a equipe VJ acaba tendo maior destaque do que a Varsity. Na verdade, a equipe principal estava se tornando mais lenta.
Assim, o treinador P. elaborou uma matriz dos 16 remadores, relatando todos os pontos fortes e fracos dos atletas, além disso, ele avaliava itens subjetivos acerca de quem seria líder ou liderado, formador ou desagregador de equipe etc. O que o técnico percebeu foi que de fato os membros da Varsity eram sim tecnicamente e fisicamente melhores, mas em contradição, não havia um com sinal de líder, muito pelo contrário, havia vários desagregadores, item não diagnosticado na VJ.
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