A Gestao de Custo
Por: Eliane Costa • 29/8/2016 • Trabalho acadêmico • 1.931 Palavras (8 Páginas) • 219 Visualizações
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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
ADMINISTRAÇÃO
GESTÃO DE CUSTOS
MANAUS-AM
2015
- Bárbara Theyane
- Cristiane Nogueira
- Débora Samara
- Eliane Costa
- Larissa Paulain
- Luiz Fernando
- Maysa Costa
- Rafaela Gomes
GESTÃO DE CUSTOS
Trabalho apresentado a disciplina de Gestão de Custos, ao Prof.º: Daniel Castro. Dos alunos da ADM132N02, para obtenção de nota da N3.
MANAUS-AM
2015
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – CUSTEIO DIRETO
2.2 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
3 - CONCLUSÃO
4 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1 – INTRODUÇÃO
O principal objetivo deste trabalho é realizar um estudo sobre Custeio Direto, onde o mesmo é apresentado como uma ferramenta gerencial, que exigi o confronto entre a estrutura de custo da empresa e o nível mínimo de vendas para viabilizar essa estrutura. Para isso é necessário qualificar separadamente os custos fixos e variáveis e aplicar o conceito de margem de Contribuição Liquida. De fácil aplicação contábil, o custeio direto fornece bases mais amplas para enfrentar a concorrência de preços e permite estabelecer diretrizes financeiras mais flexíveis. Iremos demonstrar como o custeio direto é realizado, quais são as suas vantagens e algumas das suas aplicações na prática administrativa utilizados nas organizações.
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – CUSTEIO DIRETO
O Custeio direto é um método que destaca o peso da estrutura organizacional e produtiva da empresa e força o confronto entre a capacidade instalada e o nível de atividade, orientando a elaboração de estratégias que buscam otimizar o uso dessa estrutura. Para tanto, parâmetros, indicadores e ferramentas gerenciais são utilizados. Dentre estes, destacam-se o custo variável unitário, a margem de contribuição unitária e total, a análise custo- volume-lucro, as metas de vendas e de lucratividade, o mix ótimo de produtos e o orçamento flexível.
O Demonstrativo de Resultados do Exercício sob Custeio Direto evidencia quatro informações relevantes:
- Somente os custos variáveis integram os custos dos produtos;
- A margem de contribuição é a medida de desempenho antes do pagamento dos custos fixos;
- Não existe, em nível de produto, o conceito de lucro;
- Os compromissos financeiros fixos por período e o seu peso no resultado final são destacados.
Apesar da diferença de enfoque em relação ao Custeio por Absorção, deve-se observar que o Custeio Direto também passa ao largo dos custos de oportunidade do não atendimento de pedidos especiais, dos custos da não qualidade e dos custos sociais e ambientais.
É comum considerar que o custo variável unitário, normalmente representado pelo material direto utilizado em cada produto, é constante por unidade produzida. Se por exemplo, a fabricação de uma unidade de produto consumir 5kg de material, a produção de duas unidades deverá consumir 10kg do mesmo material e assim por diante. Essa hipótese de custos variáveis unitários constantes facilita a análise e as projeções das informações e, em razão disso, é muito utilizada na elaboração de orçamentos e de projetos.
EXEMPLOS - CUSTEIO DIRETO: UM PRODUTO |
A empresa Bonés & Bonés, localizada em Apucarana- PR, produz bonés sob encomendas e também lança modelos próprios. O proprietário da empresa, que também exerce a função de gerente de logística, sabe que os atributos de qualidade, prazos de entrega e custos são fundamentais para o sucesso do negócio.
O arranjo organizacional e produtivo da empresa permite-lhe produzir e comercializar 1.000 bonés/dia. Variação de volume, para mais, de até 50%, pode ser absorvida pela estrutura atual, isto é, sem a necessidade de alterar o custo fixo. Os gastos com materiais estão apresentados na Tabela 10.1.
Com base na Tabela 10.1, pode-se estimar o custo de material por boné produzido como R$ 0,98. Esse é o custo variável unitário de material, pois para fabricar dois bonés irá se consumir duas vezes mais material e assim por diante. A quantidade de material consumido depende da quantidade produzida, o que caracteriza custo variável. Pode- se usar essa informação para estimar o custo de material para o processamento de lotes diferente de outros tamanhos. A Figura 10.3 ilustra o comportamento do custo de material em função do volume produzido.
Tendo avaliado vários arranjos organizacionais, e devido á disponibilidade de mão de obra qualificada na região, a Bonés & Bonés optou por terceirizar as operações necessárias para a confecção dos bonés, pagando por unidade processada. As operações que foram terceirizadas estão descritas na Tabela 10.2.
Sob as condições do arranjo organizacional da Bonés & Bonés o custo de mão de obra direta é R$ 0,60 por unidade. Assim, o custo total de mão de obra direta também pode ser interpretado como variável, porquanto depende do volume produzido. A Figura, 10.4 ilustra o comportamento do custo de mão de obra direta em função do volume produzido.
Além dos custos de material e de mão de obra existem outros custos que apresentam variabilidade com o volume produzido. Para a Bonés & Bonés, os custos de combustíveis para atender à logística de transporte de uma operação industrial para outra apresentam alguma relação com o volume transportado. A Tabela 10.3 apresenta o histórico dos custos de energia e combustíveis.
Na Bonés & Bonés, é inegável a existência de uma associação entre o volume produzido e os custos indiretos de energia e de combustível consumidos. A despeito dessa constatação, não é prudente classifica-los como custo variáveis. Uma análise mais detalhada pode evidenciar que esses custos são de natureza híbrida, isto é, contêm uma parcela fixa e uma parcela variável. A parcela fixa independe do volume produzido, enquanto a parcela variável mantém uma associação positiva com o volume.
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