A Governança Corporativa
Por: lucas.unicamp • 23/3/2023 • Dissertação • 478 Palavras (2 Páginas) • 95 Visualizações
A governança corporativa surgiu no século passado diante da necessidade
pulsante de mediar as relações existentes entre as inúmeras empresas e entidades
que surgiram após a explosão de corporações que se iniciaram durante o período
entre guerras. O que acontecia normalmente era que os responsáveis pela
condução das empresas se apropriaram de sua posição privilegiada a fim de
conseguirem benefícios próprios, o que por si só negligenciava as necessidades da
empresa de crescimento. Tais atitudes, que podem persistir ainda nos dias atuais,
indicam um alto nível de descaso e personalismo, característica referente ao
indivíduo que se coloca como centro de tudo que está à sua volta, ou seja, este é
seu único ponto de referência.
Nesse sentido, a governança corporativa surgiu como medida paliativa e de
reparação para casos em que o futuro e sucesso de uma corporação fique
ameaçado ou prejudicado. Assim, partindo de seus princípios básicos
(transparência, equidade, prestação de contas/accountability e responsabilidade
corporativa), projeta-se um modelo de propriedade dispersa que onde encontra-se
difundida por todo o mundo, na qual um conjunto de proprietários - ou acionistas -
diminuem a interferência direta nas empresas, participando do monitoramento,
controle e ampla disseminação de informações, caracterizando uma boa prática de
governança. Desse modo, escândalos envolvendo fraudes tendem a ser evitados,
fomentando a divulgação de demonstrações financeiras e a realização de auditorias,
convertendo princípios básicos em recomendações mais objetivas, otimizando o
valor econômico das empresas sob uma perspectiva de longo prazo, alinhando os
seus interesses e facilitando o acesso à recursos, o que por sua vez promove a
longevidade da organização e garante maior qualidade em sua gestão.
Partindo desse pressuposto, vale refletir sobre o papel do gestor financeiros
nas corporações, cuja finalidade é estar entre e intermediar a sua operação e o
mercado financeiro, de modo que este gerencia os fluxos de caixa e possui a
autonomia para controlar as decisões de investimento e financiamentos, além de
mitigar os riscos relacionados a essas práticas. Portanto, quando consideramos a
governança corporativa, e seu entrelaçamento com as funções do gestor financeiro,
podemos
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