A Governança Corporativa
Por: csereia • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 937 Palavras (4 Páginas) • 140 Visualizações
Crise mundial 2008
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Governança corporativa e excelência empresaria para obtenção de avaliação.
Rio de Janeiro, RJ
25 de novembro de 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1
1. INTRODUÇÃO
A crise financeira internacional de 2008 iniciou nos Estados Unidos, a partir da expansão do mercado imobiliário iniciada em 2001. As instituições financeiras facilitaram a contratação de crédito, com baixas taxas de juros, principalmente para compra de imóveis.
Surgiram os chamados "subprimes" - créditos de segunda linha, créditos de alto risco e baixa qualidade, destinados a parte da população com pouco rendimento e situação econômica instável. A única garantia exigida nesses empréstimos seria o próprio imóvel.
Porém, esses clientes não horaram com suas dívidas, prejudicando empresas e instituições financeiras que emprestaram dinheiros, gerando falências e concordatas até mesmo de grandes e tradicionais empresas nortes americanas.
Com isso o preço dos imóveis nos Estados Unidos começou a cair e os juros elevados dificultavam novas possibilidades de crédito, deixando o mercado imobiliário desvalorizado e o crédito escasso.
Nesse cenário, o governo introduziu muito capital nesses instituições, como consequência houve o aumento das taxas e inflação no país. Aumentou-se a taxa de desemprego, o dinheiro em circulação nos EUA diminuiu e os bancos, financeiras e empresas hipotecárias começaram a ser vendidos ou anunciar falência.
Devido ao EUA ser responsável por grande parte da economia mundial, o que se diz respeito a exportação para todo mundo, todos os demais países foram afetados com a crise.
2
2. DESENVOLVIMENTO
A crise mundial de 2008 teve iniciou no EUA, com origem no mercado imobiliário, no segmento denominado de crédito imobiliário subprime.
Os Estados Unidos apresentava um regime de crescimento econômico no qual o salários reais crescia igual à produtividade do trabalho, permitia forte expansão da demanda de consumo, a qual induzia as empresas a realizar um volume elevado de investimentos na ampliação de capacidade produtiva, ao mesmo tempo em que mantinha as pressões inflacionárias relativamente contidas devido à estabilidade do custo unitário do trabalho.
Com isso, houve uma expansão no mercado imobiliário, na qual as instituições financeiras responsáveis pelo financiamento desses imóveis impulsionaram o aumento de contratação dessas linhas de créditos. O crédito era de fácil acesso, com taxas de juros reduzidas, conhecido como "subprimes", e os contratantes precisavam apenas apresentar como garantia seus imóveis.
O imóvel entregue em garantia era suficiente não apenas para pagar o financiamento, mas havia uma sobra que permitia aos clientes refinanciarem suas casas. Assim as pessoas aderiam um novo empréstimo, maior do que o anterior, quitavam a dívida e usavam a sobra para consumir. Esse crédito foi aberto tanto para os bons pagadores como para os que não tinham ficha limpa, portanto era um negócio de risco.
Os imóveis residenciais nos Estados Unidos tiveram uma forte valorização, os preços subiram. Quem tinha acesso a esse crédito imobiliário eram pessoas que não tinham boas condições de pagar pelos imóveis, logo estava propensa a um grande índice de inadimplência.
Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda. O governo americano socorreu a crise eminente: baixou os juros, gerou estímulos fiscais para recuperar a liquidez e aumentou as regulamentações no mercado financeiro.
No entanto, os governos aumentaram seus gastos, em um momento em que a economia mundial seguia encolhendo. Fator que contribuiu diretamente para o aprofundamento do déficit público, que em muitos países já era bastante elevado.
Com o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, o crédito ficou mais caro e desacelerou o mercado imobiliário, logo as negociações ficaram mais
...