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A Guarnição de Remo do Exército

Por:   •  29/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  289 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fichamento de Estudo de Caso

        

ELIANA ANTUNES BAPTISTELLA MESTRINEL

         Trabalho na disciplina Gestão de Pessoas

                                        Tutor: Marcelo Camacho Silva

Mogi Mirim/SP

2017

FICHAMENTO

Título: Gestão de Pessoas

Caso: A Guarnição de Remo do Exército

Referência: Estudo de Caso intitulado: “ A Guarnição do Remo do Exército”

Faltando apenas uma semana para o grande evento da temporada, quando o Coronel Stas Preczewski, treinador da guarnição de remo da Academia Militar de West Point do Exército dos Estados Unidos, percebeu que estava passando por uma  situação que nunca tinha vivido antes desde que se tornara treinador desse esporte. O Treinador P., como era conhecido, tinha selecionado os melhores remadores para a equipe do barco Varsity, sendo esta a equipe principal. Porém, com frequência o barco Varsity Junior, composta de remadores de baixo rendimento,  ganhava da equipe principal.

Tão próximo ao evento, como o Treinador P. poderia resolver este problema?

Ressalte-se que, fisiologistas estudaram que o remo é uma atividade exaustiva e que uma regata de 2.000 metros é comparável a disputar dois jogos de basquete consecutivos.

O remo foi o primeiro esporte interuniversitário dos EUA. A temporada de outono era dedicada à realização de qualificação, treinamentos para iniciantes e para melhorar a técnica de remar dos membros da guarnição. Quando esta terminava, os membros da guarnição se transferiam para a fase de condicionamento em ginásio durante o inverno, para desenvolver força e resistência para a próxima temporada.

Habilidades pessoais e coordenação em equipe é uma combinação para ser bem sucedido em guarnições de remo. O Comitê Olímpico Norte-americano patrocinou um projeto em que vários técnicos de guarnições de remo deveriam indicar os fatores mais significativos para se obter o melhor desempenho. Numa variável de 200 elas poderiam ser  subdivididas em 4 categorias distintas relativas as seguintes questões: 1. Força e condicionamento; 2. Técnica de remar; 3. Fatores psicológicos; 4.Organização de um programa. Técnicos mais experientes tinham um número menor de variáveis. Os técnicos iniciantes focavam principalmente na técnica, os intermediários se concentraram no condicionamento e os técnicos  mestres destacaram a variável psicológica como a mais importante para o sucesso da guarnição.

Força e resistência individual era uma forma de testar as habilidades dos oito atletas, membros da equipe de cada barco, através de equipamentos específicos para isso. E, apesar das habilidades individuais serem importantes, o trabalho em equipe era essencial para  que numa meta comum, consigam chegar à frente das outras guarnições.

Ao observar uma boa guarnição, percebe-se que mãos, braços, costas e remos trabalham sincronizados, como se estivessem presos por uma barra de ferro. Qualquer deslize e, o barco pode perder seu centro de equilíbrio e desacelerar. Necessária se fazia a confiança entre os membros da equipe através da psicologia da equipe como um todo. A falha de qualquer um dos membros desequilibrava os movimentos dos outros remadores. Para ganhar uma regata a remo exige-se que os remadores lutem para não atingir seu limite físico e que cometam o menor número possível de erros técnicos em cada remada.

De acordo com o Treinador P., o segredo é confiar uns nos outros  e acreditar que o remador se corrigirá diante de uma remada fora de ritmo.

Com o início da temporada da primavera de 2001-2002, o clima era de ansiedade, uma vez que haviam dado duro, no outono e no inverno, para melhorar suas habilidade individuais. Uma das tarefas do Treinador P. era selecionar os oito melhores remadores para o barco Varsity e colocar os oito remadores restantes no barco Varsity Junior. Os dois barcos haviam competido em diversos níveis durante a temporada e competiram diretamente entre si nos treinos e indiretamente, comparando seus tempos de regata. O time, então, foi para Atlanta para uma semana intensiva de treinamentos.

Era hora de começar seriamente a temporada de competição da primavera. Os remadores estavam ansiosos após os treinamentos fora de temporada. O Treinador P.  realizava diariamente uma série de disputas por “carrinhos”, que eram os lugares a serem ocupados pelos remadores. As guarnições de oito eram conhecidas como “Oito com” e as mais desejadas de se conquistar. A disputa por carrinhos era a melhor forma de motivar cada um a dar o melhor de si. Assim, então, a disputa deixou claro quais seriam os oito melhores indivíduos para a equipe Varsity. A equipe Varsity tinha 8 das melhores pontuações por força individual.

No último treino da semana as duas equipes selecionadas se enfrentariam pela primeira vez. O barco Varsity ganhou da equipe VJ facilmente.

De volta ao campus, a equipe do barco Varsity estava descontente por não ter conseguido ganhar de VJ, cinco dias antes, em Atlanta. Estavam infelizes e criticavam uns aos outros. Só que com freqüência o VJ passou a ganhar do Varsity e isso começou a intrigar o Treinador P, passando a fazer uma análise diária do que poderia estar causando estes resultados. Fez, então, treinamentos com 2, 4 e 6 remadores e sempre o Varsity ganhava do VJ, independente dos componentes. Ele pode concluir que o Varsity tinha os melhores remadores, mas que quando estavam juntos não rendiam o necessário.

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