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A Liderança e cultura organizacional

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.044 Palavras (25 Páginas)  •  305 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O tema que o trabalho abordou foi o Papel da Liderança no Clima e Cultura Organizacional, como destaque, a liderança no ambiente de trabalho. O clima organizacional possui diferentes características, podendo ser a forma que um funcionário percebe como é a organização dentro de uma empresa. Já a cultura organizacional refere-se aos aspectos como conhecimentos, comportamentos, costumes, regras transmitidas por uma organização. Através deste trabalho, buscou identificar melhorias no ambiente de trabalho através da influência de um líder com o estudo de algumas práticas, contexto, visão, ideia e influências que uma liderança exerce.

A pesquisa procurou responder ao seguinte questionamento: Qual papel da liderança no clima e cultura organizacional?

A presente pesquisa tem grande relevância para as organizações , analisando o papel da liderança no clima e cultura organizacional como a arte de dirigir uma equipe, influenciando líderes e funcionários, realizando trabalho com qualidade e garantindo assim a satisfação de todos os seus colaboradores. Esse processo vem desafiando as organizações no mundo globalizando. Compreender esses tipos de ações junto com seus funcionários, no ato de suas atividades desenvolvidas, ocorrendo uma motivação pessoal, a valorização de sua equipe, a influência emocional é um fator muito importante em uma equipe.

A metodologia utilizada nesse trabalho é a bibliográfica e científica, usando conceito de técnicas e processos empregados para a pesquisa e planejamento de uma produção científica, através da revisão bibliográfica qualitativa, a partir do estudo de livros e sites confiáveis, utilizando-se dos conceitos de alguns autores como Chiavenato (2001 e 2005), Aguiar (2006), Wagner III (2003), tomando como base a liderança, o clima e a cultura organizacional na condição de descritores para a realização das buscas por material.

O objetivo geral buscou compreender o papel da liderança, identificando seus impactos negativos e positivos no clima e cultura organizacional. Sendo seus objetivos específicos: descrever as abordagens sobre as características da liderança; definir cultura e clima organizacional; explicar o papel dos líderes e sua inserção na organização.

Ao se descrever as abordagens sobre as características da liderança procurou-se demonstrar que, muito embora existam algumas características pessoais que despontam quando se estuda o tema, é na satisfação da necessidade do grupo liderado que reside a efetivação do líder como tal.

É de significativa importância definir para bem entender o que o clima organizacional satisfatório numa determinada cultura, com suas normas de conduta próprias, contribui como fator determinante para o bom desempenho dos trabalhos e até pela escolha do tipo de liderança pelo grupo.

Já o papel dos líderes e sua inserção na organização buscou demonstrar que o exercício da liderança é um exercício de poder, que tende a aglutinar esforços para se atingir determinados objetivos, aliando-se os interesses dos colaboradores com o interesse da organização.

Assim, da escolha do perfil de liderança, passando pela construção de um clima satisfatório para o alcance dos objetivos desejados, o líder tem função decisiva para o bom andamento do grupo, quer seja em suas relações internas, quer seja na execução de suas metas.

1. LIDERANÇA

As preocupações com a questão da liderança surgem pela visão de que administrar vai além da ênfase que se deve dar nas questões da estrutura de uma organização e das tarefas a serem realizadas pelas pessoas. A ênfase que também precisa ser dada é na relação entre as pessoas, buscando humanizar o trabalho com aplicação de métodos científicos.

A respeito de estudos na área das relações humanas na organização:

O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência e não sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro do tempo estabelecido. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, tanto maior a disposição de produzir. Se o empregado apresentar excelentes condições físicas e fisiológicas para o trabalho e não estiver socialmente integrado, sua eficiência sofrerá a influência de seu desajuste social (CHIAVENATO, 2001, p. 105).

Ainda em Chiavenato (2001), as pessoas participam de uma organização não de forma isolada, mas em grupos sociais, mantendo, com isso, constante interação social, sendo necessário o constante desenvolvimento de ações colaborativas e cooperativas. Tais ideias trouxeram à tona a importância de se discutir sobre questões como liderança.

Surge uma nova concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos: 1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, dotados de sentimentos, desejos e temores. O comportamento no trabalho - como o comportamento em qualquer lugar - é uma consequência de muitos fatores motivacionais. 2. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com que interagem. Dificuldades em participar e em se relacionar com o grupo provocam elevação da rotatividade de pessoal (turnover), abaixamento do moral, fadiga psicológica, redução dos níveis de desempenho etc. 3. O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança. O supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização (CHIAVENATO, 2001, p. 118).

A liderança sobre diversos aspectos é a capacidade de se utilizar de certas habilidades para influenciar o comportamento de outras pessoas. Contudo, para o campo da Administração, tais comportamentos são influenciados para que se atinjam metas, trabalhando como a motivação dos colaboradores e a orientação a um foco específico.

Portanto, se alguém quer mudar o comportamento dos outros, é por causa de algum interesse. No entanto, esta influência não se restringe apenas no interesse, no desejo, na vontade. Há também um movimento voltado à concretização de uma decisão, que pode ser de mudança, de manutenção ou de retorno a um determinado estado de coisas. É, então, um interesse colocado em prática.

Entende-se,

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