A Questão Ambiental sob o Enfoque Econômico

A Questão Ambiental sob o Enfoque Econômico

O meio ambiente sempre foi considerado como algo livre, ou seja, para a sua existência não necessita do trabalho para sua obtenção, com isto a poluição ambiental passou a afetar a vida da população, com uma má qualidade do ar, da água e até mesmo do solo.

Em 1920 com o trabalho de Arthur C. Pigou , foi o primeiro economista a definir as externalidades  em seu livro “Economics of Welfare”, sugerindo o estabelecimento de taxas e impostos para neutralizar os danos destes custos externos, no qual seu conceito só se passou a ser associado à questão ambiental, quando a despoluição começou a ser considerado como um custo de valores significativos. Segundo o autor, Keynes pode ter contribuído de forma negativa em não se preocupar com o que poderia ocorrer em longo prazo, porém Marx em sua teoria defendia que o crescimento era algo natural que não dependia do histórico do homem, por isto que não se falavam ou até mesmo não se discutiam sobre a gestão ambiental.

Na década de 70 a economia passou a estender-se de forma significativa entre relações entre as relações do desenvolvimento da economia com o meio ambiente.

Por volta de abril de 1987 um relatório de comissão Mundial sobre o meio ambiente, definiu que o desenvolvimento sustentável é que responde a necessidade do presente sem se comprometer com as gerações futuras referente às suas necessidades.

O conceito de sustentabilidade em que a exploração de materiais, investimentos financeiros e o desenvolvimento tecnológico têm que ser algo harmônios. O desenvolvimento mostra pontos básicos que pode se considerar harmônico, como crescimento econômico e maior equilíbrio aos recursos.

4.1 – Principais Correntes

 As principais correntes econômicas estão ligadas ao meio ambiente:

1. Os ecodesenvolvimentistas
2. Os pigouvianos
3. Os neoclássicos
4. Os economistas ecológicos.

4.1.1 – Os ecodesenvolvimentistas

Este termo ecodesenvolvimento foi mencionado a primeira vez em uma Conferência sobre o meio ambiente no ano de 1972 em Estocolmo.

Para os ecodesenvolvimentistas a questão ambiental vem de um estilo de desenvolvimento que foi marcada pela presença de empresas multinacionais, que alterou as bases das decisões dos agentes econômicos, homogenizar os padrões de consumo e produção, emissão de poluentes e a cultura e hábitos         que foram substituídos por padrões externos.

Os ecodesenvolvimentistas propõem que, para encarar o desenvolvimento é considerado três questões fundamentais:

1. Justiça social;
2. Eficiência econômica;
3. Prudência ecológica;

Os ecodesenvolvimentistas, uma das principais correntes econômicas da atualidade, diz que a qualidade social é avaliada pela melhoraria do bem-estar das populações sem recursos, da qualidade ecológica e de uma solidariedade de gerações futuras, que exige uma participação de todos os agentes sociais.

Segundo os ecodesenvolvimentistas tem que haver um planejamento no qual todos estão envolvidos, pois do contrario haverá uma falência em todo o planeta.

A proposta dos ecodesenvolvimentistas seria:

1. Revigorar o crescimento;
2. Alterar a qualidade do desenvolvimento;
3. Adequar o trabalho, recursos e capitais de acordo com as necessidades da população;
4. Ponderar o retorno econômico e o meio ambiente na tomada de decisões

1. – As pigouvianos

Para os pigouvianos, a poluição ambiental se origina de uma falha no sistema de preços, que não se reflete corretamente os danos causados de terceiros ao meio ambiente, daí a necessidade de mecanismos corretivos para as externidades.

Como o meio ambiente é algo considerado como um bem livre, que não se deve esperar que um agente poluidor arque com os custos externos de sua atividade.

Então, seria necessária a criação de uma taxa que viabilize a internalização dos efeitos nocivos, que hoje essa taxa é conhecida como imposto pigouvianos. Com a criação desta taxa induziria na diminuição da atividade poluidora e aos poluidores arcarem com os custos externos.

A proposta dos pigouvianos seria que a internalização da externalidade seria submisso ao principio do poluidor pagador. No caso especifico de uma empresa poluidora ela arcaria com os custos externos, mediante de taxa s e impostos, é claro que com esta criação de taxa não irá acabar com a poluição, mas irá contribuir para que ela diminua.

4.1.3 – Os neoclássicos

A corrente dos neoclássicos, o meio ambiente integra três aspectos:

1. Fontes de matérias-primas utilizadas como insumos;
2. Dejetos e efluentes da produção e do consumo de bens e serviços;
3. Suporta a vida animal, vegetal ao lazer, etc.;

Para os neoclássicos o estudo do meio ambiente está associado ás questões de externalidades, os bens públicos ou males públicos que seria o consumo coletivo.