A Teoria do Desenvolvimento Organizacional Cirque du Soleil
Por: Danielle Faustino • 6/3/2023 • Resenha • 879 Palavras (4 Páginas) • 86 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Danielle Faustino Soares
Trabalho da disciplina Teoria do Desenvolvimento Organizacional,
Tutor: Prof. Jose Carlos Beker
Campinas
2016
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Estudo de Caso :
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Cirque du Soleil
REFERÊNCIA: DELONG. Thomas J. VINEETA. Vijayaraghavan. Cirque du Soleil. Harvard Business School Publishing, abril 2006.
A história do Cirque du Soleil se inicia em 1984 por uma trupe de artistas que se apresentavam nas ruas, criando seu primeiro festival em cidadezinha perto de Quebec City - Canadá. Alguns membros do primeiro grupo permaneciam na ativa do Cirque Du Soleil, e um deles era Guy Laliberté, ex-músico e engolidor de fogo, tornou-se CEO e presidente, dividindo suas atividades com Daniel Gautier. Laliberté era responsável pela maior parte da produção e Gautier pela administração. Em 1998, Laliberté comprou a parte de Gautier, dedicando-se inteiramente à gestão do circo e, neste mesmo ano a empresa foi avaliada em US$800 milhões.
A proposta circense do Cirque du Soleil mudou a forma como os circos eram apresentados, trazendo um projeto pautado em seus valores de inovação e criatividade, já que ao contrário dos circos tradicionais, o Cirque du Soleil não usa animais, mas sim pessoas de várias nações e de culturas diferentes, além de ter seu foco voltado para o público adulto.
Levando em conta as mudanças constantes do mundo, os espetáculos contavam com artistas criativos contratados para expressar sua linguagem corporal fazendo com que qualquer pessoa pudesse compreender o que se passava nos palcos, cada apresentação era um desafio a ser cumprido. No entanto, administrar tal companhia não era tão simples, era importante que ela acompanhasse a virtuosidade dos funcionários. Uma das estratégias de Laliberté foi o de descentralizar a administração em três divisões regionais, sendo estas na América do Norte, na Ásia e outra na Europa. Entretanto tal modelo não funcionou e voltou a ser centralizado em Montreal.
Laliberté era criativo, carismático, sóbrio e mantinha a resiliência quanto à sua administração e costumava transformar as dificuldades em oportunidades, porém alguns funcionários diziam que os espetáculos não eram originais como outros espetáculos, sendo assim, algumas turnês tiveram pouco sucesso e pouco rendimento.
Em 1987, adotou-se uma grande decisão, que apesar de arriscada, foi fundamental para o sucesso do circo. O Cirque obteve um empréstimo de 1,5 milhões de dólares canadenses com o governo federal, para que pudessem compra[pic 4]r os equipamentos necessários para ser a atração principal do Festival de Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos). A apresentação do espetáculo “Nós Reinventamos o Circo” não receberia honorários, apenas uma porcentagem da bilheteria. Se naquela única oportunidade o Cirque não conseguisse atrair o público, eles não teriam dinheiro nem mesmo para transportar os equipamentos de volta ao Canadá. A apresentação foi um sucesso. E foi através desta decisão arriscada que se deu início a uma série de turnês e crescimento da equipe e da qualidade dos espetáculos. Em 2007, o Cirque chegou a gastar US$ 165 milhões para produzir um show.
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