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A evolução das teorias administrativas

Por:   •  14/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  639 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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Universidade do Estado do Amazonas

Alexsávio Ferreira da Silva T04

A evolução das teorias administrativas

        

Manaus

2014


Com o advento da Revolução Industrial no século XIV, o desenvolvimento acelerado no meio fabril fez com que houvesse necessidade de estudar esse ambiente, de forma que criou-se modelos baseados em organizações e pessoas para tais estudos, separando-os em três blocos:  mecanicista, humanístico e contingencial.

No bloco mecanicista, que pode ser subdividido em três: teoria científica, teoria clássica e burocracia. Na teoria científica destaca-se a Organização Racional do Trabalho, definida por Frederick Taylor, que foi a substituição de métodos empíricos por métodos científicos, baseando-se nas tarefas dos empregados. Consistia em que cada trabalhador tinha um papel de acordo com suas aptidões, cada trabalhador tinha uma meta a ser cumprida e seu salário era de acordo com sua produção.

A teoria científica começou a perder força com a introdução da teoria clássica, desenvolvida por Henri Fayol, percebeu-se que a organização deve ser olhada de cima para baixo (e não de baixo para cima como definia Taylor), e, ainda pelo único modo de ser feito uma tarefa “the best way”. A teoria clássica tinha um enfoque nas estruturas organizacionais e defendia a ideia da divisão do trabalho de forma eficiente, para isso ele dispôs de algumas ferramentas para que obtivesse êxito por meio das relações dentro da estrutura como por exemplo: a organização, o planejamento e o controle. O maior problema desta teoria é, assim como na teoria cientifica, focar na produtividade. Sendo a teoria que era usada como molde para as demais.

A burocracia defendia como ideia principal o modelo organizacional racional, o qual pôde-se destacar a formalidade que atribui à organização um caráter rígido, fazendo com que cada membro da organização seja submetido às normas e regulamentos, os quais são pré-estabelecidos, tornando-os impessoais, ou seja, as funções não dependem do trabalhador. A principal limitação dessa teoria foi o fato de não atender às expectativas externas (ser inflexível), já que as pessoas e o mercado estão exigindo cada vez mais.

A ideia mecanicista perdeu influência, após 1929, com greves e exigências de direitos trabalhistas. Surgindo assim, o bloco humanístico, o qual centrava os estudos nas pessoas. A teoria das relações humanas tinha como ideia principal a influência do fator psicológico nas pessoas. Elton Mayo defendia a ideia, baseada na experiência de Hawthorne, que o homem é um ser emocional, que precisa do apoio das pessoas do grupo no meio fabril (grupos informais) e que o reconhecimento pessoal é importantíssimo para a produção. A teoria das relações humanas perdeu credibilidade com devido ao seu acentuamento nos grupos formais e pelo modo apelativo (quanto ao exacerbado modo de retratar as emoções humanas) e ser tendencioso.

O bloco contingencial buscou corrigir, sem descartar o que foi abordado pelo bloco humanístico. A teoria comportamental buscou corrigir o que foi abordado na teoria das relações humanas, mas permaneceu com enfoque nas pessoas dentro de um contexto organizacional, preocupou-se em analisar o comportamento individual das pessoas e da motivação humana. As pessoas são motivadas, primeiramente, segundo Maslow, por suas necessidades fisiológicas e por segurança, externamente e por necessidades sociais, auto estima e auto realização (que é o pico da pirâmide, onde poucos conseguem permanecer), internamente. Sua maior limitação é que está mais preocupada em descrever o comportamento a elaborar métodos e princípios aplicáveis na prática.

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