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AA 3 Ciencias Politicas

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  280 Visualizações

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"A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis".

Os burgueses eram os detentores dos meios de produção e os donos de indústrias enquanto o proletário era a classe dos operários, aqueles que, por não possuírem meios de produção, vendiam sua força de trabalho em troca de um salário. Assim, pode-se dizer que o caráter revolucionário da burguesia rompeu com o modelo feudal e se firmou como nova forma de organização e pôde ser traduzida no caráter revolucionário da própria economia capitalista. Sua lógica, na busca pela manutenção do poder econômico, leva a uma permanente inovação tecnológica e reorganização constante das relações de produção.

O sistema das relações de produção, ou dos meios de produção, é a base de toda sociedade. Todas as atividades dos homens sejam elas morais, intelectuais, religiosas ou políticas, surgem a partir da linha de pensamento dominante no sistema das relações de produção, sendo a forma de produção capitalista também uma forma de dominação, pois ao buscarmos cada vez mais possuir, alimentamos a imensa máquina capitalista, onde somos, ao mesmo tempo, produtos e produtores.

Os trabalhadores na sociedade burguesa (capitalista) são aqueles que, por serem desprovidos de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho, sua força produtiva, para garantir a sua sobrevivência. Com o crescimento do capitalismo, grande parte da sociedade se transforma em trabalhadores assalariados pagos pela burguesia e todas as relações passam a ser determinadas pelo poder do dinheiro. A burguesia cresce, então, até o ponto de não mais oferecer condições de subsistência ao proletariado, tornando-se incapaz de dominar, porque é incapaz de continuar assegurando ao seu “escravo” sua própria existência; passa a ter que alimentar ao proletariado, ao invés de ser alimentada por ele, sendo o começo do seu fim.

A burguesia se mantém através da indústria sendo os meios de produção quem mantém em pleno funcionamento o constante abastecimento da oferta para a garantia da sempre crescente demanda. Porém, na busca desenfreada pela riqueza e pela manutenção do poder econômico, a burguesia, através da indústria, passa a depender cada vez mais da exploração da mão de obra do proletariado, de forma que quanto mais aquecida a indústria, maior o número de operários empregados e, maior o risco de conscientização, por parte destes, da exploração e da necessidade da luta contra esta condição. Esta organização da classe proletária sinaliza, então, o fim da burguesia, tendo a criatura contra o criador.

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