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ANALISE DO LIVRO O MONGE E O EXECUTIVO

Por:   •  2/11/2020  •  Resenha  •  1.530 Palavras (7 Páginas)  •  479 Visualizações

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A leitura desse livro foi algo extremamente agradável e proveitoso, trata-se de um texto de fácil entendimento, objetivo, que aborda os pontos essenciais do conceito de liderança e principalmente pelo fato do mesmo ser sintético, permitiu que num espaço de tempo nós adquiríssemos conhecimentos importantíssimos.

Viajando através das páginas, pudemos observar alguns ajustes comportamentais que ainda devemos fazer em nossa forma de liderar, os quais nós já tínhamos conhecimento, mas não estávamos comprometidos com a solução deles.

O livro é composto de sete capítulos. Sumariamente, o capítulo um apresenta algumas definições imprescindíveis para o entendimento do que é proposto. O capítulo dois trabalha "O velho paradigma". O capítulo três se dedica a "O modelo". O quarto discute "O verbo". O cinco enfoca "O ambiente". O seis trata "A escolha". Por último, o capítulo sete discute "A recompensa". O autor trabalha o tema com coerência e concisão nas idéias.

O objetivo principal do texto é trazer conceitos fundamentais e viáveis que podem servir como parâmetro para reavaliar nossa capacidade de liderança e conseqüentemente, auxiliar na inter-relação com os colaboradores, fazendo implantar um clima de grande satisfação na empresa.

Para o monge, liderança não é sinônimo de poder e sim a autoridade, conquistada com amor, empenho e sacrifício. A história traz implícita a importância da humanização quando das relações no mundo dos negócios e como isso pode ser importante.

O Monge e o Executivo é um livro que trata de um executivo de uma empresa que fabrica vidro e tem um faturamento na ordem de 100 milhões de dólares por ano, o executivo chamado John acha que a princípio vive uma vida sem problemas e que todos gostariam de estar em seu lugar, contudo, com o passar do tempo, ele começa a ter dificuldade em seu relacionamento com os seus colegas de trabalho, com os filhos e com a própria esposa Rachel.

Com a indicação do pastor de sua igreja e com a forte insistência de sua mulher, John toma a decisão de ir a um mosteiro para se submeter a uma intensa reflexão. No mosteiro ele encontra uma doutrina de orações, e as aulas com Simeão, nome espiritual de seu mestre, onde junto a cinco companheiros passa uma semana de ensinamentos que, apesar de no começo reagir com um certo ceticismo acaba se rendendo à experiência e fama de Simeão pela sua capacidade de transformar empresas em crise em empresas de sucesso e aprende como dar o melhor de si para lidar com os outros através de vários debates de idéias que tiveram.

John Daily teve de se convencer que não estava mais conseguindo lidar com suas relações e ampliou seus horizontes com a visita ao mosteiro e lá teve a oportunidade de praticar a leitura, conheceu novas culturas através de seus companheiros e essencialmente aprendeu a ouvir.

O mestre Simeão ensinou como se tornar alguém melhor pela captura dos estímulos através dos sentidos que são as sensações que fazem chegar ao cérebro às informações relativas aos fenômenos externos e internos. Com a interpretação dessas sensações acompanhadas de significados que lhe são atribuídos pelo resultado de experiências anteriores com as atuais é adquirida a percepção.

Relativamente á percepção, vemos que esta depende de como são capturados os estímulos que contém as características. Assim fica mostrado que todos pensam diferente, de maneira subjetiva e não coletiva. Cada um reagiu com seus novos pensamentos obtendo novas emoções. Com essas novas emoções eles mudaram seu modo de agir.

Todas as mudanças sofridas pelo grupo conduziram as suas atitudes para o que consideravam de bom, percebemos que os membros deste grupo obtiveram a aquisição de novos valores sociais.

O monge nos ensina também que a base da liderança não é o poder e sim a autoridade, a qual é conquistada com amor, dedicação e sacrifício, respeito, responsabilidade. O cuidado com as pessoas são virtudes indispensáveis a um grande líder, e saber ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver, porque acima de tudo é preciso estar disposto a servir.

A quebra de paradigmas também deve ser alcançada, o livro usa termos muito claros sobre como fazer e porque fazer. Quebrar paradigmas é mesmo uma das principais batalhas entre o ser humano e o meio em que ele vive, superar traumas, enfrentar problemas, assumir responsabilidade, ver com olhos de compreensão e não com olhos críticos, a superação de preconceitos, esses são alguns tipos de quebra de paradigma.

O velho paradigma pode ser um fator de risco para as organizações, pois a falta de desafio pode tornar fator de acomodação e consequentemente isso se transforma em velho paradigma.

Três fatos importantes que nos chamou a atenção neste livro: Primeiro é que o autor deixa implícito o fato de que o conhecimento não é inútil. A troca de experiências conseguida em um trabalho de equipe é extremamente importante para o acúmulo de conhecimento, sendo este, portanto, o principal ativo das empresas na era da globalização. Segundo é a motivação que está diretamente ligada ao assunto tratado. Não existem critérios de como passar a motivação a qualquer grupo ou pessoa pelo fato de cada um ser diferente e assim perceber de maneira diferente o mundo. Assim, pode-se notar que é a partir de valores e desejos individuais que é regida a motivação. E o terceiro foi a importância em preservar o ambiente, o que é algo importantíssimo no processo, devemos transformar nosso ambiente em um lugar bom e agradável, o clima amistoso deve prevalecer sempre!

Não poderíamos deixar de falar dos pontos importantes citados no livro sobre liderança: a paciência, a bondade, a humildade, o respeito, a abnegação,

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