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APS DE EMPREENDEDORISMO – FORMAS DE APOIO AO NEGÓCIO

Por:   •  30/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.949 Palavras (8 Páginas)  •  427 Visualizações

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                                                      FACULDADE DOCTUM

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA

                                PAULA LACERDA JUNQUEIRA

APS DE EMPREENDEDORISMO – FORMAS DE APOIO AO NEGÓCIO

Leopoldina

Abril de 2017

PAULA LACERDA JUNQUEIRA

                                

APS DE EMPREENDEDORISMO – FORMAS DE APOIO AO NEGÓCIO

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Leopoldina

Abril de 2017

  1. INTRODUÇÃO

Existem inúmeros de motivos que levam um indivíduo a pensar em abrir o negócio próprio dentre eles ascensão social, mais liberdade de horário e em muitos casos uma demissão repentina. Mas a verdade é que nem todas as pessoas são empreendedores de sucesso e é preciso ter muita perseverança e certeza de que esse é o caminho que se quer desenvolver.

Todo empreendedor tem o sonho de tirar suas ideias ou projeto do papel e transformá-los em algo grande. Mas para que isso se torne realidade é preciso saber onde procurar os recursos necessários que irão ajudar o empreendedor durante todo esse percurso. Através de muita pesquisa e planejamento é possível se organizar e impulsionar o projeto.

 Antes de ir atrás de formas de apoio a sua ideia, é preciso ter desenvolvido um plano de negócio, que será responsável por traçar todo o caminho a ser percorrido como também os detalhes da empresa e se o seu projeto é viável ou não. É a partir desse plano de negócios que os órgãos de apoio ao empreendedor irão basear a sua ajuda.


  1. FORMAS DE APOIO

São inúmeras as formas de apoio existentes hoje para que o empreendedor possa realizar o sonho de sua própria empresa. São elas voltadas para o desenvolvimento, financiamento, consultoria e etc.

1.1– Incubadoras de Empresas

Uma incubadora de empresa é uma forma de estímulo ao empreendedorismo na medida em que fortalece e prepara as pequenas empresas para sobreviver no mercado fornecendo recursos para tal. É um local especialmente criado para abrigar pequenas empresas, oferecendo toda uma estrutura organizacional configurada para estimular e favorecer a transformação de pesquisas e ideias em atividades produtivas.

Em uma analogia simples podemos explicar a incubadora de empresas associando a imagem de uma incubadora de recém-nascidos: enquanto está lá, o recém-nascido é nutrido até ter forças para viver. O mesmo acontece com pequenas empresas nas incubadoras, que irão contar com ferramentas para ajudar microempresas ou investidores que precisam de assistência para alavancar seu negócio. Para isso, a incubadora de empresas oferece todo um apoio gerencial e técnico, como:

  • Apoio Infraestrutural: Salas individuais e coletivas, laboratórios, auditório, biblioteca, salas de reunião, cozinha, estacionamento, etc.
  • Serviços Básicos: Telefonia, Acesso à Internet, recepcionista, segurança, máquina de xérox, etc.
  • Assessoria: Gerencial, contábil, jurídica, apuração e controle de custo, gestão financeira, comercialização, exportação e desenvolvimento do negócio.
  • Qualificação: Treinamento, cursos, assinaturas de revistas, jornais e publicações.
  • Network: Contatos de nível com entidades governamentais e investidores, participação em eventos de divulgação de empresas, fóruns, etc.

Pode participar de incubadoras uma pessoa física que tenha um projeto inovador e deseja abrir a sua própria empresa ou uma empresa já existente no mercado e que pretende desenvolver um novo projeto. É feita através uma adesão e sua inscrição passa por uma análise de critérios como se a ideia é viável ou não, ter uma boa qualificação e inovação. Normalmente as incubadoras são formadas através de convênios firmados entre várias instituições comprometidas com o desenvolvimento da região como universidades, institutos de pesquisa, prefeituras, empresas, associações. O tempo que a microempresa passara dentro da incubadora é limitado sendo a média de mais ou menos 4 anos.

Existem vários tipos de incubadoras, sendo eles:

  • Incubadoras de Base Tecnológica: Empresas cujos serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas e nos quais a tecnologia representa alto valor agregado.
  • Incubadoras Tradicionais: Abrigam as empresas dos setores tradicionais da economia como plástico, couro, confecções e etc. Empresas que procuram agregar valor ao produto.
  • Incubadoras Mistas: É aquela incubadora que abriga tanto os empreendimentos de base tecnológica como de setores tradicionais.
  • Incubadoras Sociais: Incubam empresas com projetos sociais.
  • Incubadoras de Cooperativas: Abrigam empreendimentos em processo de formação ou consolidação ainda.

Além desses tipos pode haver as incubadoras que atendem aos setores específicos de cada negócio como, por exemplo, Agronegócios, Design e etc.

Elas podem também ser classificadas como incubadoras abertas e incubadoras fechadas. Na incubadora aberta as empresas não compartilham um espaço físico definido, ficando dispersas numa área pré-estabelecida e podem compartilhar outros custos como uso de laboratórios, assistência técnica e jurídica. Já as incubadoras fechadas são instaladas em espaço fechado, dividido em espaços para as empresas incubadas e um espaço em comum que atenderá todas as empresas.

Em 1987 foi criada a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC) que reúne cerca de 350 associados, entre eles as incubadoras de empresas. Ela tem como objetivo disseminar a ideia do empreendedorismo inovador por todas as regiões do Brasil; Atualmente o Brasil conta com 369 incubadoras de empresas.

São exemplos de empresas incubadoras a Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – ligado à USP), Incamp ligada à Unicamp, Coppe ligada à UFRJ, Inova ligado à UFMG e tantas outras mais.

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