ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO E AS PERDAS QUE OCORREM NESTE PROCESSO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MAUÁ

MAICIRA CRISTINA MARTINS CREMONIN RA 1130641727012

MARIANA TAMARA DE SOUZA RA 1130641717030

ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO E AS PERDAS QUE OCORREM NESTE PROCESSO

MAUÁ/SP

2019

MAICIRA CRISTINA MARTINS CREMONIN RA 1130641727012

MARIANA TAMARA DE SOUZA RA 1130641717030

ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO E AS PERDAS QUE OCORREM NESTE PROCESSO

Projeto apresentado como Trabalho de Graduação do curso de Tecnologia de Gestão EAD sob orientação do Prof. Vitor da Silva Bittencourt

MAUÁ/SP

2019

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JUSTIFICATIVA

As perdas desde o plantio até o consumidor é um assunto merece ser amplamente pesquisado e analisado, comparando resultados e pesquisas, visando entender as diversas causas do desperdício de produtos, as práticas e novas tecnologias que reduzam esta margem de perda.

Melhorando as técnicas de armazenamento e transporte no setor hortifrutigranjeiro, os números relacionados à perda seriam reduzidos drasticamente, o que acarretaria em economia para o consumidor, maior receita para os produtores, melhora da qualidade dos produtos ofertados, menor agressão ao meio ambiente e a possibilidade de combater a fome com o resultado da diminuição do desperdício.

OBJETIVO

Percebendo a complexidade logística dos perecíveis, o objetivo deste projeto de pesquisa é compreender as particularidades do atual processo de distribuição de hortifrútis no estado de São Paulo, o que muitas vezes acarreta prejuízos aos produtos distribuídos, identificar os gargalos e também as boas práticas e ferramentas da gestão empresarial aplicáveis que garantam eliminação de desperdício e maior rentabilidade de acordo com a realidade da região.

REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Luís Augusto Barbosa Cortez e Shiguetoshi Celso Tanabi (2009), as perdas representam um grande desperdício energético, pois se despende energia ao preparar a terra, adubar, semear, tratar a plantação, colher o alimento e armazená-lo, transportá-lo para finalmente jogar no lixo. Se analisada desta forma, a perda torna-se maior que apenas o desperdício do produto final.

Martins e Farias (2002) dizem que hoje no Brasil, como acontece no resto do mundo, há um enorme dispêndio de energia na adoção de inovações tecnológicas para o incremento da produtividade agrícola, e que não provocam

o resultado final desejado graças às perdas que ocorrem no processo de distribuição

De acordo com Ballou (1993), a logística estuda como melhorar o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição à clientes e fornecedores, através de planejamento e controle das ações de armazenamento e movimentação, visando facilitar o fluxo com o menor custo possível.

Há ainda a questão de o que fazer com os produtos que apesar de chegarem ao seu destino em perfeito estado para o consumo, não atendem as características estéticas padronizadas pelos mercados:

(...)os padrões de diferenciação também estão ligados aos padrões estéticos dos alimentos, que fazem compradores demandarem por padrões de formato, cor e aparência que não tem aspectos nutricionais. Desta forma, parte da perda do alimento se dá por padrões ditados pelo varejo que resultam em produtos que não chegam aos consumidores por serem feios ou imperfeitos. (Luciana Marques Vieira; Ícaro Célio Santos de Carvalho; Renan Lucas Ferraz; Camilla M.Cavalcante Guimarães)

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, baseada em investigação bibliográfica sobre o tema em livros, revistas e artigos acadêmicos, além de material disponível na internet, buscando analisar os problemas enfrentados pelos envolvidos na cadeia logística de hortifrutigranjeiros no estado de São Paulo.

A investigação permitiu aprofundar o conhecimento dentro da área da pesquisa, trazendo parâmetros para busca de novos conhecimentos e possíveis soluções para a problemática.

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CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

	20/03/2019	04/05/2019	08/06/2019
ENTREGA 1	X
ENTREGA 2		X
ENTREGA FINAL			X

CONCLUSÃO

        Analisando os trabalhos pesquisados, vimos que dentro do estado de São Paulo além da produção de grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros de qualidade, do mercado consumidor atraente onde é possível comercializar o que se produz, há também um número imensamente desolador de desperdício: somente no CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazens Gerais de São Paulo), cerca de 150 toneladas de alimentos são descartados no lixo diariamente, o que corresponde a 1,36% de todo o movimento local (Anofood Brazil). A carência de outros centros de distribuições regionais tem impacto na logística de distribuição e armazenamento, comprometendo assim  a qualidade dos produtos.

A estrutura vigente, não dispõe de tecnologia, padronização, qualificação dos integrantes da cadeia logística, permitindo que práticas ineficientes comprometam todo o processo, desperdiçando recursos e alimentos, encarecendo o processo e desestimulando produtores.

Apesar de encontrarmos em nossas pesquisas autores de diferentes regiões, todos concordam que este é um problema que está longe de ser solucionado devido as grandes distâncias que os alimentos precorrem, precariedade das estradas e frotas de transportes, mas propões algumas medidas que podem reduzir as perdas. Entre elas está o investimento em tecnologia para modernização dos processos logísticos e gerenciais, que ajudariam a reduzir o tempo de transporte; utilização de técnicas de planejamento que maximizem o aproveitamento dos canais de distribuição; e a criação de centros de distibuição ou cooperativas para maior aproveitamento dos alimentos e orientação correta sobre manuseio e formas de embalagem.