AS CONTRIBUIÇÕES DO JOGO DE EMPRESA NA GESTÃO DE PESSOAS

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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI

CURSO GESTÃO DE PESSOAS

AS CONTRIBUIÇÕES DO JOGO DE EMPRESA NA GESTÃO DE PESSOAS

Nome do aluno: Gabriel Sampaio Carneiro

Belo Horizonte

27 de dezembro de 2017

Os jogos sempre fizeram parte da humanidade. Desde jogos envolvendo competições até as brincadeiras de roda, nas quais os jogadores são considerados “iguais”, sem lideranças ou quaisquer hierarquização. Crianças sempre utilizaram os jogos como forma de recreação, reproduzindo a realidade dos adultos de forma lúdica.

Com o passar do tempo, os adultos começaram a utilizar jogos (como os de tabuleiro) com a finalidade de realizar treinamentos militares direcionados para situações reais.

Já no século XX, foi introduzida uma nova finalidade para os jogos simulados: sua utilização como instrumento de aprendizagem para treinar executivos da área financeira. Os resultados foram tão positivos que a utilização desses jogos passou a ser feita também por outras áreas.

Dentro de empresas, os jogos passaram a ser utilizados como forma de treinamento, modelando situações reais do dia a dia de forma que fosse possível observar o comportamento dos funcionários durante o jogo e encontrar soluções para problemas do cotidiano da empresa. O jogo de empresa funciona de forma semelhante ao jogo simulado.

Dessa forma, é possível observar, por exemplo, o surgimento de lideranças e ideias criativas entre os funcionários, a capacidade de se trabalhar em equipe, avaliar se os resultados alcançados durante os jogos podem ser trazidos para situações reais, adaptando-os e aperfeiçoando-os, etc.

Na parte social, os jogos de empresa proporcionam uma oportunidade para que as pessoas demonstrem comportamentos, capacidade de comunicação (concordar, discordar, fornecer e receber feedbacks, etc.) e cooperação, trabalhem com pessoas que tenham ideias diferentes e desenvolva, dessa forma, suas atitudes individuais.

Na parte técnica, como dissemos anteriormente, o jogo possibilita que sejam testadas ideias e sugestões para os problemas colocados. Essas ideias podem ser melhoradas e aperfeiçoadas para que sua aplicação na realidade seja a melhor possível.

Entre as características fundamentais de um jogo de empresa estão:

• a possibilidade de se modelar a realidade de uma empresa;
• a definição de papeis claros para os jogadores;
• regras claras e de linguagem acessível.

A primeira característica possibilita que a vivência do jogo seja levada ao dia-a-dia da empresa. A definição de papeis pode assumir três formas: papeis estruturados, na qual os jogadores recebem orientações detalhadas sobre o comportamento que devem adotar; papeis semiestruturados, na qual um facilitador do jogo indica de forma genérica os comportamentos a ser adotados; e papeis desestruturados, na qual o grupo determina o papel de cada jogador participante.

Os jogos podem assumir 3 tipos de acordo com suas características:

• Jogos de comportamento: são jogos voltados para habilidades comportamentais dos jogadores e compõem os programas de desenvolvimento pessoal;
• Jogos de processo: são jogos preparados para dar ênfase a habilidades técnicas dos jogadores;
• Jogos de mercado: possuem características parecidas com as dos jogos de processo, mas são voltados para atividades que traduzem situações de mercado e negociações.

Essa classificação é apenas didática, já que todos tipos de jogos acabam por contribuir para o desenvolvimento de todo tipo de habilidade, uma vez que, por exemplo, num jogo de processo, um jogador também demonstra suas características comportamentais e mercadológicas, e assim por diante.

Enfim, os jogos de empresa contribuem fortemente com a gestão de pessoas. As empresas podem utilizá-los para encontrar profissionais com características que atendam a um certo tipo de cargo, por exemplo (dinamismo, liderança, criatividade,  etc).