ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Por: camilaasr • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.770 Palavras (20 Páginas) • 278 Visualizações
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Universidade Anhanguera Uniderp – Polo Naviraí
Tutor (EAD): Prof. Msc. Glenda de Almeida Soprane
Tutor presencial: Jefferson Kiyoshi Komesu
Curso: Administração
ATPS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Acadêmicos:
Aezer ToralRA: 314252
Luiz Augusto RA: 347971
Maiara Perez RA: 290170
Margareth Silva RA: 341887
Mariana Paola RA: 290183
Abril de 2013
Naviraí – MS
INTRODUÇÃO
Nessa atividade foram analisadas técnicas que nos permitiu avaliar uma determinada empresa, nas seguintes áreas: rentabilidade, fluxo de caixa, lucratividade e longevidade no mercado.
As empresas desenvolvem algumas atividades financeiras que precisam ser registradas. Estes registros demonstram a vida da empresa e possibilitam uma análise completa de sua situação. A administração desses dados é responsabilidade do administrador financeiro, que coleta, estrutura, analisa e gera informações essenciais para o processo de tomada de decisões.
A Análise das Demonstrações Financeiras é um importante instrumento que os administradores devem utilizar, visando otimizar os resultados e criar novas situações para a empresa.
Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa se tornar mais rentável nos dias de hoje.
ETAPA 1 – ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
ANALISE HORIZONTAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008
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ANÁLISE DAS POSSIVEIS CAUSAS DAS VARIAÇOES
Vendas
A Receita Operacional Liquida consolidada apresentou um crescimento de 10,1% em comparação a 2007 atingindo 696 milhões. Este crescimento se deu pelo desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008. A empresa mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportação teve um aumento de 35%, dentro das exportações a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para o outro.
Custos dos Produtos Vendidos
À análise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60%. Na Analise Vertical em 2008 o aumento foi de 2,89% comparado ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro.
Na Margem Bruta
Fórmula: Lucro Bruto*100
Receita Líquida
2007 | 124, 219 | 9,26% |
1341, 737 |
2008 | 112, 953 | 6,79% |
1662, 797 |
Margem Bruta - em relação a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas, decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.
Nas Despesas Operacionais
Em 2007 os valores das despesas foram de R$145.290,00, segundo a análise horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$168.011,00, ou seja, 15,52% de aumento.
As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença de um ano para o outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuição nas despesas tributárias de -56,79%, isto se deve à um melhora na gestão tributária da empresa.
Contas Patrimoniais
No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo Circulante é 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de obrigações a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.
No não circulante a situação é muito parecida, estando a empresa com um índice de Ativo não Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo não Circulante.
Os Juros sobre o Capital Próprio foram creditados aos acionistas durante o ano de 2008, líquidos de IRRF e imputáveis aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício social de 2008, foram de R$35,5 milhões e correspondeu a 31,4% do lucro líquido do exercício.
O circulante de 2007 para 2008 a conta “Outros Créditos” aumentou para 10,8% e a que teve maior relevância foi a de Títulos Mantidos para Negociação, com redução de 51,82%.
O ativo não circulante apresentou a conta Impostos e Contribuições a recuperar o de maior percentual com 238,43% e o menor foi o de Valores a receber-repasse Finame fabricante, com 16,95%.
No Passivo circulante o aumento de 395,87% na conta Dividendos e juros sobre o capital próprio, foi o maior e o menor na conta Financiamento com redução de 10,59%.
No Passivo não circulante o Deságio em controladas teve um salto de 302,86% e a Provisão para passivos eventuais um aumento de 24,95%.
No Patrimônio Líquido com 43,71% a Reserva de Lucros foi a mais alta e a menor foi os ajustes de Avaliação Patrimonial com uma redução de 63,95%.
QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES
Índice | Índice | Fórmula | Interpretação |
Estrutura de Capital | Participação de Capitais de Terceiros | PC + ELP x 100 Passivo total | Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
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Composição do endividamento | Passivo circulante x 100 Capital de terceiros | Mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros. | |
Imobilização do Patrimônio Líquido | ANC - RLP x 100 Patrimônio líquido | Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa. | |
Imobilização dos recursos não correntes | ANC - RLP x 100 Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo | Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa. | |
Liquidez | Liquidez Geral | Ativo circulante + Realizável longo prazo Passivo circulante + exigível a longo prazo | Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez. |
Liquidez Corrente | Ativo circulante Passivo circulante | Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
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Liquidez Seca | Ativo circulante - estoques Passivo circulante | Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
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Rentabilidade | Giro do ativo | Vendas líquidas Ativo total | Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
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Margem líquida | Lucro liquido x 100 Vendas líquidas | Utiliza-se este índice para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem.
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Rentabilidade do ativo | Lucro liquido x 100 Ativo Total | A porcentagem resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor. | |
Rentabilidade do Patrimônio Líquido | Lucro liquido x 100 Patrimônio liquido médio | A remuneração do Patrimônio Líquido é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior à taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório. |
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