Administração cientifica e sua teorias
Por: MARCIALARA • 16/4/2017 • Resenha • 826 Palavras (4 Páginas) • 539 Visualizações
A Administração Científica ou Taylorismo é o modelo de administração desenvolvido por Frederick Winslow Taylor (1856-1915) e seus seguidores que transformaram a administração da eficiência em um corpo de conhecimentos com vida própria utilizando um modelo de observação de baixo para cima e das partes para o todo. Esse movimento visualizava o homem econômico que é motivado por recompensas salariais, econômicas e materiais.
Em 1874 e 1878, período em que trabalhou numa empresa de bombas hidráulicas, começou a observar o que considerava má administração. De suas experiências e observações desenvolveu o estudo de tempos e movimentos e um sistema com ênfase nas tarefas, a fim de aumentar a eficiência da organização aumentando-se a eficiência ao nível operacional, objetivando acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade. Os estudos realizados por Taylor englobam a divisão do trabalho, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais, estudo da fadiga humana, condições de trabalho e padronização.
Os princípios da Administração Científica tinham por finalidade resolver os problemas das relações entre os operários, como resultado, as relações humanas dentro da organização eram transformadas, dessa forma, os operários não discutiam as ordens e seguiam as instruções e faziam o que eram mandados. Nessa escola, Henri Ford (1863-1947), utilizaram na íntegra, os princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: criou a linha de Montagem móvel; Produção em massa; Especialização do trabalhador; Padronização das peças; Dia de trabalho de 8hs; Duplicou o valor do salário, mas, a rigidez desse modelo foi a causa de seu declínio.
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol, e caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência, sofreu criticas com a manipulação dos trabalhadores através dos sindicatos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando em responsabilidade, o atraso da divulgação das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios básicos, que devem ser seguidos para que a administração seja eficaz. Fayol dividiu uma empresa nas funções técnica, comercial, financeira e administrativa, que segundo ele, é a mais importante e a definiu em: Planejamento (previsão): examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazo, estabelecendo os objetivos e como podem ser almejados. Organização: montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento, disponibilizando-os, da melhor maneira possível, de acordo o planejamento traçado. Comando e coordenação, o primeiro designa manter o pessoal em atividade em toda a empresa e o outro, reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e esforço. Controle: Cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e as ordens, abrangem também, monitorar, fazer correções.
A Teoria das Relações Humanas foi o movimento de reação e oposição a Teoria Clássica da Administração cuja ênfase era na estrutura organizacional sem a preocupação com as relações humanas. Os ideais desta escola foram trazer um novo aspecto para a recuperação das empresas que na época estavam em crise devida à quebra da bolsa de valores no
ano de 1929, que causou uma grande recessão nos Estados Unidos com um alto índice de desemprego. A origem da Teoria das Relações Humanas originou-se do fato de que: a necessidade de se humanizar e democratizar a Administração libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano, voltado para a democratização dos conceitos administrativos. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a Psicologia, que veio a demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para o humanismo na Administração. Elton Mayo é o fundador da escola. Dewey e Lewin contribuíram para a sua concepção.
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