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Análise do Capítulo 10 do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos

Por:   •  9/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  98 Visualizações

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Análise sobre o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos 2020

 

No que se diz em estrutura do projeto, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos 2020, tem planos que são muito relevantes para a área do Porto, levando em questão o planejamento urbano.  

A máxima deste projeto é a harmonização dos processos logísticos, melhoria em áreas que estão correlatas ao Porto, trazendo soluções para a integração do porto-cidade com instrumentos de planejamento. A preocupação com a integração da cidade com o porto é visível e podemos evidenciar um destes projetos, que é o Masterplan Cultural no qual visa a conservação do patrimônio histórico local e garantir à população, acesso a estes arquivos históricos por meio da digitalização, estando disponíveis em dispositivos com acesso à internet.

Acerca da melhoria do modal ferroviário parece ser um projeto complexo, no qual dispõe de que os ajustes propostos, diminuirão consideravelmente os problemas causados pelo grande uso do modal rodoviário para transporte de cargas, diminuindo suas interferências no trânsito local.

 A despeito disso, consideramos também a prática ferroviária muito mais eficiente no transporte de cargas como já vem sendo realizado atualmente, mas em escala menor. Isso é evidente segundo informações extraídas do site do Porto de Santos, no qual os níveis de utilização do modal ferroviária são cerca de 27% de toda carga movimentada no Porto de Santos, mesmo já tendo uma malha ferroviária interna de 100 Km de extensão.

É necessário considerar como atualmente, o governo investe pouco no crescimento da malha ferroviária, sendo que este modal apresenta vantagens como baixo custo de transporte, capacidade maior de carga e maior segurança no transporte de cargas.

Os projetos apresentados no PDZ serão discorridos nesta análise de forma respectiva como são apresentados na sinopse do plano.

Inicialmente, após discorrer acerca de uma síntese do projeto de integração porto-cidade, é citado o projeto do Masterplan Cultural que tem uma boa iniciativa, que não foge ao tema de integração porto-cidade, pois enfatiza a valorização dos patrimônios históricos e culturais que a área do Porto e áreas próximas a este como o centro contém. Além disto, propõe um plano estratégico para assegurar a sustentabilidade financeira à longo prazo e conservação dos acervos garantindo o volume de recursos necessários à sua manutenção.

É uma estratégia interessante pois a cidade já tem um hábito de valorizar a história através de exposições em museus, rotas turísticas e conservação de edifícios centenários. Desta forma, a cidade gera mais renda em turismo, valoriza seu patrimônio centenário riquíssimo de acervos culturais e aumenta a disponibilidade do acesso à população.

O projeto na região do Saboó apresenta uma incompatibilidade de ideias do PDZ com o Plano Diretor, no qual se refere à área com destinação ambiental e que segundo o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos 2020, querem destinar uma área separada para parques ecológicos e transformá-la em área para armazenagem e movimentação de cargas em geral e contêineres.

Consideramos a análise deste projeto deveria ser repensada, pois apesar de que essas novas edificações aumentem a capacidade de armazenagem e movimentação de contêineres do Porto, é necessário voltar-se à preocupação com a vegetação e os tipos de vida existentes naquela área, sabendo gerir este projeto conforme o planejado: integração porto-cidade no que se refere também a preservação ambiental.

O projeto que visa a área do Valongo é extenso e complexo, no qual destina uma área para o plano cultural com a proteção de seu patrimônio histórico e que também aprimorará a área de embarque e desembarque de navios de deslocamento de passageiros. Em relação a isto, evidencia a preocupação com o aspecto da cidade como um todo e a total integração do porto como algo muito benéfico para o turismo.

As áreas de Armazéns 9 a 12 também está inclusa no planejamento ferroviário no qual gerará muita eficiência nos processos locais, aumentando a disponibilidade para movimentação de cargas de forma mais rápida, barata e segura.

No item denominado “outros” refere-se à macrozona insular no qual dispõe acerca das melhorias dos maquinários utilizados em seus processos no qual realizando-se assim, melhora a capacidade operacional dos terminais e diminui a quantidade de poluição e de agressão à natureza e então, estando em concordância com os órgãos ambientais vigentes que estimulam a mudança e melhoria dos processos para conservar o meio ambiente do local.

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