Análise do filme: Os Estagiários quanto a Cultura Organizacional

O filme “Os Estagiários” começa mostrando uma dupla de amigos que vende relógios. Eles demonstram ser muito bons no que fazem, como os melhores do ramo. Logo no início, eles perdem o emprego pois a empresa em que trabalhavam foi a falência, e então sentem-se perdidos sobre o que farão agora. Eis que um dia, um dos dois amigos, o Billy, inscreve ele e seu amigo Nick no programa de estágio da empresa Google.

Já no momento da entrevista, que é feita por Google Hangouts, é possível ver que os dois não tem muita habilidade com tecnologia, uma vez que tiveram até que ir usar o computador em uma biblioteca para conseguir fazer a entrevista. Na entrevista, as vezes tem dificuldades de se comunicar com os entrevistadores, que são dois jovens, por conta das gírias que usam. No momento em que a entrevista deles é avaliada dentro do Google, a maioria, a princípio, vota por não incluí-los no programa, com exceção de um dos gerentes, que acredita que pode ser uma vantagem eles pensarem de maneira diferente de todos os outros inscritos, além de ter uma experiência diferente. Eles, então, são aprovados para tentar suas vagas no programa.

Ao chegar no lugar de trabalho, sentem-se numa espécie de parque de diversão, além de ficarem chocados por não precisarem nem pagar para comer ou beber dentro do complexo de trabalho e por seu gerente ter apenas 23 anos. Os dois tem uma ideia de trabalho completamente diferente dos jovens, o que é possível ver claramente na cena em que estão respondendo “sim" ou “não" sobre condutas dentro do Google. No momento em que formam grupos, ninguém os chama para formar um grupo, sendo assim, eles se juntam com as outras pessoas que sobraram, que não os recebem bem, por vê-los como antiquados. No momento das palestras, a maioria dos candidatos usa um celular ou um computador para anotar o conteúdo, enquanto os dois apenas prestam atenção no que está sendo dito. O modo de vestir da dupla também é diferente: os dois se vestem formalmente para trabalhar, enquanto os jovens vão de camiseta e tênis ao trabalho, e isso é completamente normal.

Já nas primeiras atividades, fica claro que os jovens não querem a presença dos dois, tentando sempre despista-los, deixá-los distantes, não deixando que sentem com eles nem mesmo para almoçar. Nesse momento fica claro o quanto os jovens

são individualistas, com vontade de ganhar a qualquer custo, mesmo que esse custo seja magoar as pessoas do seu grupo, enquanto a dupla Nick e Billy sempre trabalham juntos, pensam juntos e trocam ideias.

A prova do quadribol é o primeiro momento em que Nick e Billy conseguem convencer os jovens que 6 pessoas são melhores que 4, e que, em equipe, eles teriam mais chances de ganhar. Os jovens, que estavam perdendo, tentam a tática e percebem que ela funciona, pois recuperaram o placar, porém perderam por muito pouco. Nesse momento vemos que Billy e Nick ficam felizes pelo trabalho em grupo e que lidam muito melhor com a derrota do que os jovens do grupo, que ficam muito irritados.

No desafio da criação de um aplicativo, Billy e Nick, ao ver que o Brainstorm deles não estava funcionando (e que Billy tinha ideias que já existiam, por estar por fora das tecnologias), sugerem que todos saiam juntos para espairecer e que as ideias iriam surgir. Após se divertirem muito em grupo,