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Aprendizagem Organizacional e Gestão do Conhecimento

Por:   •  10/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  182 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

As empresas que buscam um bom posicionamento no cenário econômico atual devem enxergar na aprendizagem organizacional uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.

As profundas alterações no mundo empresarial vêm, concomitantemente, acompanhadas por uma intensa modificação nas atividades empresariais voltadas à aprendizagem, o que leva as empresas a destinarem maior atenção e investimentos nessa área.

A aprendizagem organizacional, gestão do conhecimento e universidade corporativa constituem instrumentos gerenciais interdependentes de um mesmo construto. Esses instrumentos de gestão, suas características e aplicações no campo empresarial complementam-se em um contexto mais amplo de gestão organizacional.

A utilização desses instrumentos de gestão pela empresa tem o objetivo de obter vantagem competitiva, por exemplo, por meio da gestão estratégica de Recursos Humanos, procurando a aquisição de novos saberes, a gestão do capital intelectual, o desenvolvimento profissional e empresarial.

O objetivo desta pesquisa é buscar entender os métodos e práticas administrativas para se alcançar o conhecimento de gestão e gerenciamento empresarial.

Esses instrumentos são condicionantes de sucesso da empresa em relação à concorrência, essa construção competitiva sugere que a gestão estratégica de Recursos Humanos contribui para gerar vantagem competitiva sustentável por promover o desenvolvimento de competências e habilidades, produz e difunde conhecimento, desenvolve as relações sociais na organização. Dessa forma o conhecimento e o desempenho representam, ao mesmo tempo, um valor econômico à organização e um valor social ao indivíduo.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

        Analisar o processo empresarial e gestão da empresa

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Entender o processo de organização da empresa.
  • Estudar os métodos organizacionais em relação à organização da empresa.
  • Sugerir formas melhores de gerenciamento e organização com base na pesquisa feita.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Manter uma empresa por um longo período e que todo empresário almeja, no entanto esse processo não e uma tarefa fácil. Segundo MULLER (2003) a manutenção da empresa esta relacionado pelo o modo que ela se projeta para alcançar seus objetivos e cumprir suas metas. Por tanto uma boa estratégia não e o suficiente para garantir o bom funcionamento de uma empresa elas também devem garantir que seja feita a avaliação dos resultados e desempenho.

O investimento em qualificação profissional afim de melhorar a produtividade de forma lucrativa para a empresa envolve criar e manter um ambiente de trabalho seguro e saudável, que vise destacar a qualidade de vida de seus colaboradores, de maneira que ofereça condições saudáveis. Os gestores devem adotar uma postura diferenciada promovendo o melhoramento das relações humanas tendo como reflexo o aumento de nível da produção. (CHIAVENTO 1-ADMINISTRACAO PESSOAL)

Coletar dados, bem como selecioná-los e verificar a veracidade de suas fontes é essencial para a qualidade das informações e, consequentemente, para o conhecimento. Para Quel (2006, p. 81),

Se dado é um evento ou fato em seu estado bruto e informação é a transformação deste dado em um elemento significativo por meio de um processo de organização e interpretação, o conhecimento é o elemento que permite ações efetivas e controladas sobre a visualização e/ou composição daqueles eventos e fatos que dão origem aos dados.

O conhecimento sobre o mundo e sobre as coisas, no entendimento de Leff (2002, p. 21), “tem estado condicionado pelo contexto geográfico, ecológico e cultural em que se produz e se reproduz determinada formação social. O desenvolvimento do conhecimento teórico do homem acompanhou seus saberes práticos” e vem sendo objeto de estudo há tempos, recebendo uma ampla diversidade de conotações, significados e funções. Inicialmente, as discussões a respeito dessa expressão tornaram-se o objeto central da filosofia e da epistemologia, com questões que contemplavam o seu conceito e a sua identificação, sendo utilizada para o crescimento pessoal, para aumentar a sabedoria e a satisfação individual (MORESI, 2001).

Decorrente dessa transição, o conhecimento passou a ser visualizado como o único fator de produção pelos quais todos os outros poderiam ser facilmente obtidos e copiados, um elemento proeminente e estratégico, mediante agregação de valor às organizações, tornando-se uma vantagem competitiva sustentável (CLARKE, 1998). Com efeito, o conhecimento passou a ser a matéria-prima para tudo, inclusive, para que se produza mais conhecimento (CARNOY, 2000).

Todavia uma hierarquia reversa faz sentido onde a informação emerge após existir o conhecimento que possibilita compreender sua estrutura, e os dados são percebidos após a informação que permite verificar a existência dos fatos (TUOMI, 1999). O conhecimento surge, quando as informações são interpretadas e avaliadas dentro de um modelo mental, e como as pessoas possuem modelos mentais diferentes, essas informações podem transformar-se em conhecimentos distintos (GUPTA e MCDANIEL, 2002).

Essa representação também pode ser visualizada de outra maneira. Segundo Albino, Gaavelli e Schiuma (2001), o conhecimento possui três características: estrutural; processual e funcional. A estrutural é a base do conhecimento, formada pelos dados e as informações; a processual associa a informação a um significado, a um contexto, a uma interpretação; e a funcional define as habilidades e a competência que permitem às pessoas realizar as tarefas, ou seja, o conhecimento.

Independentemente de sua taxionomia, o conhecimento é um capital ilimitado para quem melhor souber administrá-lo. Para Cavalcanti, Gomes e Pereira (2001, p. 49), gerenciar conhecimento é uma “preocupação antiga, desde os tempos das cavernas. Naquela época, as pessoas transmitiam para seus descendentes as informações sobre as melhores formas e locais para se obter comida ou de se defender”.

Pode-se dizer, no entanto, que a menção a questões relacionadas à expressão “gestão do conhecimento” é algo recente e possui no mínimo três origens. A primeira delas é atribuída a Karl Wiig, que, em 1986, utilizou, pela primeira vez, a expressão knowledge Management nos Estados Unidos. A segunda é liderada por Takeuchi e Nonaka que, em 1987, no Japão comandaram um grupo de pesquisadores para entender as pesquisas de Polanyi e aplicá-la em empresas. Enquanto, isso, neste mesmo período, na Suécia, Kar-Erik Sveiby pesquisava a respeito de uma abordagem estratégica para a gestão dos recursos do conhecimento e indicadores de medição de ativos intangíveis nas organizações empresariais (SKYRME, 2001).

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