As Finanças Corporativas
Por: Leopoldo Zilling • 5/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.410 Palavras (6 Páginas) • 190 Visualizações
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DISCENTE: LEOPOLDO ZILLING
TRABALHO INDIVIDUAL P1 – FINANÇAS CORPORATIVAS
As Finanças corporativas é uma área das finanças que pressupõe a tomada de decisões estratégicas em relação aos negócios e ações financeiras de uma empresa. Para isso, contam com estudos, ferramentas e análises que fundamentam suas decisões no que fazer para manter a organização financeira e, mesmo assim, sair da zona de conforto para atingir metas financeiras previamente desenhadas. O objetivo é fornecer aos gestores o conhecimento e as informações de que precisam para tomar ótimas decisões. Onde, a tomada de decisão implica em criar valor para o proprietário e maximizar a riqueza para os investidores.
O conhecimento de Finanças Corporativas é essencial para conservação das empresas já que consente a correta administração dos recursos financeiros, viabilizando o fortalecimento da organização empresária e consequentemente proporciona o seu crescimento e a possibilidade de realizar novos investimentos.
É de suma importância a definição do fluxo de caixa. Isso pode ser definido da mesma forma em dois modelos, tanto fluxo de caixa para visão da empresa, FCLE, é importante que as empresas encontrem formas de capturar o potencial de geração de caixa sem o impacto da alavancagem financeira. Além disso, o fluxo de caixa do ponto de vista do acionista, FCLA, refere-se aos resultados após o pagamento das despesas e despesas operacionais, impostos, alavancagem financeira e quaisquer outros fluxos de caixa necessários para manter o fluxo de caixa.
Dentre os regimes tributários corporativos, destaca-se o Lucro Real, que é o Imposto apurado pelo lucro contábil da empresa, acrescido em decorrência dos ajustes exigidos pela legislação tributária. Devido a essas variações, é considerado um plano mais complexo e mais indicado para empresas com margens de lucro abaixo de 32% e que possuem de uma contabilidade mais ajustada, haja vista que deve ser informado a Receita Federal, todos os custos operacionais do negócio, bem como as depreciações e prejuízos/ perdas para aproveitamento de crédito no PIS/Cofins. Já o Lucro Presumido, selecionado por empresas que faturam até 78 milhões de reais por ano, além disso também designado para aquelas empresas que geram lucros elevados e não têm obrigação de registrar lucros reais ou que não possuem de uma contabilidade mais apurada, pois é a Receita que calcula a presunção conforme o ramo da empresa. Ou seja, em tempos de expansão com lucros crescentes, pode ser preferível optar por um lucro hipotético, enquanto em tempos de lucro (ou prejuízo) baixo, o lucro real pode gerar custos menores.
Existem duas fontes de capital para financiar as empresas: o capital próprio e capital de terceiros. O capital próprio, é o capital dos sócios por compra de ações ou por retenção de lucros. Não possui garantia e recebem sempre os resultados por último. Já o de Terceiros, é o capital de bancos (empréstimos), fornecedores (prazo para a empresa pagar), clientes (fazem adiantamentos) e governo (prazo para recolher tributos). Possui garantias, pode ser executada e os credores sempre recebem primeiro. Quando uma empresa obtém capital por endividamento (empréstimo), deve pagar os juros desta dívida, ou seja, tributação sobre o lucro real. Quando a tributação é sobre o lucro presumido, não existe benefício fiscal.
Quando uma empresa que não tem ações na bolsa de valores vai ao mercado primário pela primeira vez para levantar capital colocando (vendendo) ações no mercado, diz que essa empresa abre o capital. Quando esse investimento é feito pela primeira vez, por exemplo no caso de ações, diz-se que a empresa está cotada em bolsa ou está em processo de abertura de capital. Em inglês, IPO é a sigla para “Initial Public Offering”, ou “oferta pública inicial” em português.
Além disso, a abertura do IPO também garante o acesso ao capital, a emissão de ações é um dos meios disponíveis para as empresas levantarem capital; liquidez, sua capacidade de vender suas ações para outros investidores no mercado; imagem, ajustando seus processos internos e aumentando significativamente o nível de transparência sobre suas operações e resultados; planejamento e auditoria; liberar; registro e listagem; prospecto e períodos de reserva e vinculação (bookbuilding).
Para participar de um IPO, você deve abrir uma conta em uma corretora, que é uma instituição que negocia na bolsa de valores. Eles são responsáveis pela alocação das ações vendidas em IPOs. Em seguida, confira as empresas que listam as ações e solicite a documentação para atender o pedido de reserva de ações. A postagem de segurança pode ser necessária para garantir a participação, caso contrário, o pagamento e as negociações de acompanhamento podem ser feitas.
É importante que os agentes econômicos queiram conhecer o valor dos ativos antes de tomar suas decisões. Em outras palavras, estabelecer a diferença entre o valor e a cotação. Preço é o ativo é realmente negociado. As cotações dependem de informações empíricas e visuais sobre o ativo cotado e o ambiente macroeconômico. Por outro lado, o valor de mercado, valor fundamental ou valor de equilíbrio de mercado é o preço pelo qual o ativo deve ser negociado em equilíbrio de mercado, ou seja, sem chance de arbitragem.
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