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Atividade Individual Contabilidade Financeira

Por:   •  30/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  219 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: CONTABILIDADE FINANCEIRA

Módulo: ATIVIDADE INDIVIDUAL

Aluno: FELIPE DO AMARAL DOS SANTOS

Turma:0821-1_5

Tarefa: ANÁLISE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS_MAGAZINE LUIZA

Introdução

O presente exercício tem como objetivo as avaliações econômica e financeira da empresa Magazine Luiza, nos anos de 2019 e 2020.

Análise vertical e horizontal Balanço Patrimonial

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Nos anos analisados (2019 x 2020) a empresa aplicou mais na liquidez, tendo 65% do seu ativo no circulante em 2019 e 66% em 2020, com uma evolução em 22%. Nesse grupo, as aplicações com maior participação são estoques (37%, contas a receber (23%) e caixa e equivalentes de caixa. Nota-se um aumento entre os anos em caixa e equivalentes de caixa (409%), outros ativos circulantes (488%) e estoques (56%). Já em redução, podemos destacar aplicações financeiras com -73%.
Já no ativo não circulante percebemos um aumento de 16% na comparação ano, com participação estável na comparação. Percebe-se uma concentração maior em imobilizado (48%), seguido do ativo realizável a longo prazo. Nota-se um amento nos investimentos a longo prazo de 37%.

Observando o passivo circulante, a empresa tem um aumento de 60%. Nas origens de recursos com terceiros, a empresa realizou uma captação de recursos com terceiros a curto prazo de 52% - 2020 e 39% - 2019, o capital próprio representa um percentual entre (41% - 2019 e 33% - 2020), demonstrando qu e a principal fonte de recursos vem de terceiros. No circulante, a maior concentração está em fornecedores (67%), seguido de empréstimos e financiamentos (14%).

Análise vertical e horizontal DRE

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Nas análises de DRE, observamos uma evolução nas vendas de 41% de 2019 para 2020, com uma evolução também positiva em 46%. A margem bruta sofre uma inflexão de ano pra ano de 27% para 25%, com um aumento em R$ de 28%. Ou seja, embora tenha havido uma evolução financeira, em % frente as vendas houve queda devido a alta dos custos. Percebemos um aumento as despesas operacionais e com vendas em 43% e 33%, respectivamente, resultando numa queda no resultado antes do resultado financeiro e dos tributos em 45%. O lucro no período registra uma queda de 57%, com margem final 1,5% vs 5% de 2019.

Cálculo dos índices de liquidez

A liquidez imediata é o índice que mede a capacidade da empresa em honrar seus compromissos de curto prazo, em até 12 meses, e tem como objetivo principal avaliar a gestão de fluxo de caixa da empresa. Quanto mais próximo de zero for o indicador melhor, já que ter muito recurso em caixa implica numa perda financeira ao longo do tempo. Ou seja, os recursos precisam estar investidos mantendo o disponível em patamares baixos.

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Quando observamos os dois anos, a empresa costumava deixar aplicado no disponível cerca de 3% do total do endividamento de curto prazo, aplicados em recursos imediatos. Já em 2020, o aplicado no disponível subiu para 11%, mostrando uma piora na gestão do fluxo de caixa.

Já analisando a liquidez corrente, que mede a capacidade de capital de giro da empresa, ou seja, o quanto a empresa poderá dispor de recursos para pagar as dívidas de curto prazo (12 meses), vemos que a empresa dispõe de um excesso em 2019, equacionando em 2020 para 128%. Podemos observar uma melhora na liquidez corrente, não pela diminuição do ativo circulante, mas pelo aumento nas obrigações com fornecedores e empréstimos e financiamentos.

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Pela liquidez seca, observamos a capacidade da empresa saldar suas dívidas no curto prazo, porém sem os estoques. Ou seja, analisa a dependência do estoque na quitação das dívidas em caso de solvência. Em ambos os casos, observamos uma concentração alta do estoque no ativo circulante, já que há uma variação muito alta se comparado com a liquidez corrente. No caso da Magazine, há um risco maior em 2020 do que em 2019.

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A liquidez geral mede a capacidade da empresa de honrar todas as suas obrigações, tanto de curto quanto longo prazo. Enquanto as três anteriores medem a capacidade de gestão de liquidez frente o “gargalo”, que são as dívidas de curto prazo, a liquidez geral mede o total de endividamento.

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Conseguimos observar que o melhor índice está m 2020, com liquidez próximo a 1, muito puxado pelo aumento de ativo circulante de 2019 para 2020 e, principalmente, pelo aumento do passivo não circulante, o que é muito bom para empresa. Ou seja, uma dívida mais alongada, com período superior a 12 meses.

Cálculo da estrutura de capital

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Sobre o endividamento geral, nota-se uma maior dependência de capital de terceiros de 2020 para 2019 (67% e 59%, respectivamente) para financiamento do ativo. Ou seja, a empresa está mais exposta ao risco de dependência de terceiros do que no ano anterior.

Na composição do endividamento, verificou-se que no capital de terceiros houve uma maior concentração no curto prazo em 2020 vs 2019 (77% vs 65%), fazendo com que a empresa tenha um tempo mais curto para gerar os recursos necessários para a liquidação das obrigações.

Em relação a aplicação dos recursos captados para financiamento das aplicações de caráter permanente (investimento, imobilizado, intangível), o capital próprio consegue suprir a necessidade total para manutenção dos seus negócios, já que o indicador menor (<) que 1.

O endividamento oneroso permanece equilibrado, com leve aumento, e a empresa possui (23% - 2020 e 21% - 2019) do seu ativo comprometido com passivos onerosos.

Cálculo da lucratividade

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Cálculo da rentabilidade

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Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa

Podemos concluir que a empresa em questão, embora tenha tido uma leve queda em alguns importantes indicadores, como margem e ROI, encontra-se estável e bem estruturada. A empresa mantém sua liquidez geral maior que 1, que é a capacidade de honrar com seus compromissos totais (curto e longo prazo), com perfil de dívida mais alongado, ou seja, posterior a 12 meses. Podemos observar também uma redução nas aplicações financeiras de entre anos e um aumento significativo em caixa e estoques. Slavo alguma estratégia da empresa, não é um bom indicador, visto que quanto menos caixa a empresa tem melhor, reduzindo assim o custo financeiro. Para melhor análise de estoque teríamos que analisar as coberturas, visto que o aumento em si pode se dar justamente pela abertura de novas lojas, ou movimento programado frente a grandes eventos no futuro.

Com relação ao DRE, temos um aumento na receita entre anos, porém os custos bem como as despesas com venda também tem aumentos significativos, reduzindo tanto margens bruta, operacional e líquida. Ou seja, a empresa registrou no lucro entre períodos de 57%. Além da redução do ROE (12% em 2019 vs 5,3% em 2020), oferecendo menor atratividade aos investidores, também teve queda no ROI, aumentando o prazo para retorno do investimento para 56 anos.

Referências bibliográficas

LIMEIRA, André Luis Fernandes et al. Gestão Contábil Financeira. 2 ed. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2015.

        

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