Atps ciencias sociais
Por: leandrodavila • 21/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.857 Palavras (8 Páginas) • 182 Visualizações
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Universidade Anhanguera – Uniderp – Polo Uruguaiana-RS
Cecília Zanini de Annunciação RA: 349626
Andrieize Rodrigues RA: 349348
Marlon Soares Alves RA: 356092
Leandro da Silva D’Avila RA: 364853
Camila Cancio Gomes RA: 375523
Administração: Ciências Sociais
Profa. Ma. Cláudia Regina Benedetti
Uruguaiana
2º semestre, 2012.
Introdução
Neste trabalho iremos apresentar as principais características dos agentes de socialização e informar como e qual a importância do processo de socialização, também trataremos das diversas culturas, crenças e seus diferentes significados de acordo com cada sociedade, abordaremos, alguns problemas e soluções em nosso ponto de vista embora muitas vezes crítico.
Também abordaremos as diversas formas de interação social em nossos dias, como oportunidades, e meios da qual se estabelece essas interações, abordaremos uma reflexão da exploração do meio ambiente que se tem tornado tão comum em nossos dias.
Hoje em dia devido os vários hábitos e costumes existentes que se vem acontecendo ao longo do tempo, pelo motivo de vivermos em diferentes colonizações e como cada um tem suas próprias tradições e por esse motiva se origina vários significados ou conceitos de cultura, individuo e sociedade, mas sem sombra de dúvida todas as sociedades possuem algum tipo de cultura. Muitas pessoas usam o termo cultura para definir alguém com mais conhecimentos em relação a outrem, mas isso não é verdade, pois para nós cultura é algo intrínseco a todo ser humano, pois o individuo só é ser humano se possuir alguma cultura, essa cultura na qual é fundamental para que possibilite ao homem adquirir conhecimentos para a sua existência física e espiritual.
Ainda existem vários significados para cultura sendo que alguns países a religião tem uma influência muito grande sobre esse assunto enquanto outros é determinada pela tradição deixada pelos seus pais, tudo que está em nosso redor é algum tipo de cultura, desde idiomas, símbolos, sons, música, etc..
Peter Berger e Thomas Luckman desenvolvem uma análise dos processos de entendimento pelos universos simbólicos que toma por base a intersubjetividade e a biografia individual. Abordam o problema da transmissão a uma nova geração das objetivações da ordem institucional. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica incluindo as explicações e justificações.
O estudo dos processos de legitimação por Berger e Luckman tem em conta que, nas objetivações em que as teorias são observadas, surge a pergunta de saber até que ponto uma ordem institucional, ou alguma parte dela é apreendida a uma facilidade não humana, e que essa questão da retificação da realidade social. Trata se de saber se o homem ainda conserva a noção de que, embora objetivado, o mundo social foi feito pelo homem e, portanto, pode ser refeito pelo mesmo. É a retificação como grau extremo esse no qual o mundo objetivado perde a consciência e a noção das coisas. Os significados humanos são tidos, então, como produtos da natureza das coisas.
Tudo isso leva a vários questionamentos, dúvidas e muitos problemas a serem resolvidos nos quais muitas vezes a percepção de alguns é tão fácil de resolver mas na concepção de outros e também devido suas tradições, cultura e sociedade aonde vivem se torna extremamente difícil e em alguns lugares é até impossível de resolver ou até mesmo é proibido pensar em resolver um problema de cultura.
Em pleno século que vivemos aonde nunca estivemos tão evoluídos em tecnologia, automatizações, e tão avançados na era da comunicação, com tudo isso ainda nos defrontamos com algumas sociedades aonde sua cultura é movida por guerras, suas expressões são demonstradas através de violência e atentados, aonde se tem um pensamento que a intimidação é melhor solução para uma sociedade melhor, mas como mudar o pensamento dessas pessoas, como mudar uma cultura que na maioria das vezes vem se passando de pai para filho, em nossa simples opinião como um grupo o melhor a fazer não é tentar solucionar o problema na cultura das sociedades, mas sim respeitá-las como sociedade com uma cultura diferente.
Há diversas formas de interações sociais em nossos dias, já perceberam como cada pessoa da nossa sociedade é guiada, muitas vezes é motivado ou até mesmo influenciado em seus objetivos e desenvolvimento que tem para sua vida, de alguma forma, as várias alternativas e características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo de nossa sociedade atual. Um dos exemplos são as escolhas para nossa formação escolar, as várias formas e opções de adquirir conhecimento, os diversos meios a qual temos de acrescentar isso em nosso currículo, a valorização e a carga simbólica emprestada a determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, e tudo isso está no meio de um grupo enorme engrenagens aonde cada peça tem seu papel importante e fundamental para que o sistema político-econômico se mantenha em funcionamento no qual nos envolve. Mas, além disso, esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam de algumas formas um incentivo claro no meio desse jogo da concorrência empresarial na qual vivemos da competitividade dos espaços de trabalho, da elevação de qualidade de consumo dentre várias mudanças.
É importante pensar em algumas qualidades essenciais para o modelo de trabalho e de consumo cuja crítica é proposta, por exemplo, a competitividade, a economicidade de e a idolatria de determinado desenvolvimento, temas que dominam os discursos típicos empresariais e do interesse dos grandes capitais em geral.
Tais assuntos têm hoje uma força tal que chega ser repleto de evidências, baseado em pressupostos assumidos indefinidamente pela sociedade e reafirmados dia a dia, muitas vezes sem qualquer reflexão sobre as alternativas, pela mídia, pelos governos e pelo senso comum. Esses discursos, ainda que irrefletidos, vêm se impondo e se sobrepondo ao discurso e ao espaço de muitos outros sistemas sociais e atividades humanas, tais como o domínio artístico, ambiental, religioso, do lazer, da saúde, da diversidade cultural, etc. Todos esses outros discursos são com freqüência analisada pela força do discurso do desenvolvimento, da concorrência, da novidade tecnológica. A necessidade e o valor emprestado à criação de postos de trabalho com a instalação de uma grande empresa, por exemplo, em muitos casos, atropela institutos legais como a legislação orçamentária municipal, passa por cima de interesses de outros grupos, tal como comunidades indígenas ou quilombolas que vivem em áreas de interesse econômico, justifica agressões ao meio-ambiente tais como o corte de vegetação de valor significativo e a degradação de nascentes e do habitat de animais silvestres, justifica a transferência de valores públicos para o capital privado através de subsídios, incentivos fiscais, trocas de favores na velha e conhecida politicagem.
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