“CRESCER OU NÃO CRESCER”, EIS A QUESTÃO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS

GERENCIAiS

CLAUDIANE ARAÚJO DA SILVA

“CRESCER OU NÃO CRESCER”, EIS A QUESTÃO

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2014

CLAUDIANE ARAÚJO DA SILVA

                         

“CRESCER OU NÃO CRESCER”, EIS A QUESTÃO

Trabalho de Produção Textual apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduando no curso superior de tecnologia em processos gerenciais.

Orientadores: Marcia Bastos de Almeida;

                        Karen Hiramatsu Manganotti;

                        Wilson Salvalagio.

Patos-PB

2014

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado baseado no case que fala sobre a difícil decisão de “crescer ou não crescer” enfrentado pelos donos da fazenda São Pedro, uma tradicional fazenda do interior paulista situada em Ribeirão Preto/SP.

Ao contrário dos outros fazendeiros que cultivam cana de açúcar, os proprietários da fazenda investiram na venda de sucos prontos para beber, que fez com que a empresa passa-se de produtora para fabricante de suco, fidelizando uma marca, símbolo de suco natural: a fazenda São Pedro.

Foi identificado por um dos proprietários a necessidade de expandir seus negócios além das fronteiras da região para garantir o crescimento ou até mesmo a sobrevivência da fazenda.

A decisão a ser tomada envolverá várias áreas da empresa e poderá significar o fim da empresa ou a abertura de novos mercados.

Observaremos ainda a difícil tarefa de um gestor perante a expansão do seu negocio e a necessidade de tomar decisões importantes para o futura  da sua empresa.

A fazenda São Pedro é procedente de um contexto histórico de tradição entre os fazendeiros da região, herdada nos anos 60 por o senhor Oswaldo Azevedo, após o falecimento do seu pai Sr. Fernando Azevedo sendo então passada de geração para geração.

Reconhecida na região e diferenciada pelo cultivo de laranjas, a mesma já foi reconhecida no Brasil e no mundo como uma das maiores propriedades na época do café. Sendo visitada pelo presidente Getúlio Vagas em seu último mandato, motivo de muito orgulho pra os proprietários a mesma.

O Sr. Oswaldo por sua vez resolveu passar em vida a fazenda para seus dois filhos João e José, ambos são formados em administração, porém cada um alveja por seguir com os negócios em ambientes diferentes.

No ano de 1995 foi lançada a marca fazenda São Pedro com o suco de laranja pronto para beber. O sucesso foi tanto que os filhos de seu Oswaldo resolveram investir na expansão da mesma.

Foi então que surgiu a dúvida de “crescer ou não crescer”. Visto que ambos os filhos tem propósitos diferentes, cabe ao senhor Oswaldo, até então administrador da empresa a difícil decisão a ser tomada.

Quando falamos em qualidade administrativa, precisamos pesar o que cada pessoa, administrador graduado ou não traz de conhecimentos e o que elas podem acrescentar ao fator que se fala no período em que se projeta o crescimento e suas formas. Esta empresa familiar se diferencia como tal por ser constituída há mais de duas gerações por membros de uma mesma família e por esse acontecimento apresentar aspectos positivos e negativos. Em meio aos positivos podemos mencionar: funcionários interessados e comprometidos com o desenvolvimento da empresa, sistema de decisões rápidas e quanto aos pontos negativos destaca-se a falta de planejamento a médio e longo prazo e a falta de preparação profissional.

Diferenciada por contratempos, as transformações/mudanças em uma organização, leva os gestores a tomada de decisões, que tão exclusivamente na atualidade quanto em toda a história das organizações é rodeada de dúvidas e incertezas, no entanto, a gestão eficaz, consegue satisfazer os colaboradores de forma a decidir empenhar-se em função da melhoria profissional, fazendo com que o sucesso seja conseqüência para as partes envolvidas (colaborador, organização, clientes, fornecedores, etc.), porém, para tornar-se um instrumento de convicção, o gestor deve analisar a melhor forma de tomar a decisão da mudança para do mesmo modo contrair conhecimentos e embasamentos para empregar nas ações efetivas da transformação, conseguindo deste modo assertividade nas decisões.

No caso da Fazenda São Pedro, qualificada até então por ser uma empresa familiar, a determinação de torná-la uma empresa de gestão profissional, cerca-se de uma intensa estratégia arrojada, que mesmo obtendo maior risco, alveja maior rendimento.

A concepção do comportamento individual e dos grupos em posição de trabalho compõe o campo de estudo do Comportamento Organizacional.

No entanto, essa expansão por meio de algumas diversas alternativas como simples, crescimento da competência de produção através da ampliação de máquinas e números de funcionários, terceirização da produção do suco a ser comercializado em uma diagrama mais chegado a nova região e transformação tecnológica no projeto de Sertãozinho para ocasionar mais habilidade e eventuais avanços técnicas no suco, entretanto para que isso aconteça fica as composições e métodos de grupo, aprendizagem, astúcia, caráter, ações de mudanças, e dimensionamento de fabrica no trabalho, dentre diversos pontos que comprometem os indivíduos que já fazem parte dessa empresa familiar e que por transpor de uma estrutura espessa para organizações de grande porte.

É necessário que as pessoas se interajam de modo a compartilhar conhecimentos, checar diferenças e contribuir para que o plano de expandir aconteça de forma tranqüila. Sabe-se que os efeitos obtidos pelos grupos dependem extremamente do grau de conhecimento de cada um bem como do plano de envolvimento de que as pessoas dispõem. Outro artifício que tem sido propício e responsável pelo sucesso das empresas que seguem este costume e, conseqüentemente, merece destaque é a valorização da variedade.

A ocorrência de a empresa ter em meio a seus componentes pessoas com tempo de serviço na fazenda e que tem distintas formas para alcançar seus objetivos. Tais diferenças culturais precisam ser adotadas como aspectos importantes nas organizações, pois exibi a visão de cada membro em relação ao ambiente, para que se possa criar espaços para a inovação.