CULTURA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL TAREFA
Por: moniquecaje • 16/6/2015 • Trabalho acadêmico • 855 Palavras (4 Páginas) • 192 Visualizações
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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC
Coordenadoria Institucional de Educação a Distância/UAB
Curso de Especialização em Gestão Pública – Modalidade à Distância
Aluno: MONIQUE ROCHA MARTINS CAJÉ
Pólo: OLHO D AGUA DAS FLORES – AL
Turma: I
Disciplina: CULTURA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL
TAREFA 1
1. Após a leitura acerca dos elementos da cultura brasileira e de uma breve pesquisa na internet, explique a que se refere os seguintes traços culturais:
a) Personalismo: Busca de proximidade e afeto nas relações; caracteriza-se por uma forma particular de hierarquização social concentrando poderes na figura de um líder, um dirigente, influenciado pelas condições de diferenciações sociais;
b) Patrimonialismo: Auferir benefício privadamente de cargos públicos;os governantes consideram o Estado como seu patrimônio, havendo uma total confusão entre o que é público e o que é privado, o que foi uma característica marcante principalmente até o fim dos Estados absolutistas. Até hoje há patrimonialismo na administração pública, dependendo do desenvolvimento de cada país, estado ou município, em maior ou menor monta.
c) Hierarquia: Centralização de poder; distância do poder; passividade e aceitação dos grupos inferiores; consiste em dar ordens, fiscalizar, coordenar, controlar, avocar (chamar pra si), anular (quando tem ilegalidade) e revogar (quando não é conveniente e/ou oportuno). Hierarquia e Disciplina não se misturam. O problema da hierarquia na gestão pública consiste em quando o superior hierárquico de alguma maneira se aproveita desta superioridade e de seu poder de "mando" para descumprir a lei e a ética, incidindo assim em outros problemas como o abuso de poder, o patrimonialismo...
d) Aventura: tendência de se deixar levar pelo mínimo esforço ao perseguir objetivos; tendência à aversão ao trabalho manual ou metódico. A ausência de uma moral do trabalho é mais um obstáculo para a construção de redes associativas, que têm, nas relações de interesses materiais, uma razão fundamental.
2. Pesquise na internet um caso de atuação na gestão pública (municipal, estadual ou federal) que evidencie ao menos uma destas características culturais.
Uma reportagem no Jornal “A Guarda” fala sobre a hierarquia:
O que faz, o que tem, a que família pertence?
Escrito por Lucinda Coutinho Duarte. Postado em Opinião
Desde há uns anos para cá, constata-se um crescente aumento na atribuição de rótulos sobre fulano e sicrano,
característico de uma sociedade com um elevado grau de hierarquização que fundamenta a opinião sobre terceiros, com base em graus académicos, nomes de família, ou em património adquirido ou herdado.
Quando conhecemos alguém, inevitavelmente surge a pergunta: - o que faz?
Ou então: - de que família é?
Ou ainda: - onde vive e o que tem?
Estas perguntas, mais do qualquer curiosidade sobre os outros, denunciam e personificam uma ânsia em categorizar o próximo numa determinada matriz sócio económica, colocando rótulos de forma precipitada e por vezes até leviana.
Digamos que agimos, como se todos os cidadãos estivessem divididos em diferentes categorias, onde se encaixariam os políticos, os doutores, os engenheiros, os arquitectos, os professores, os padeiros, os comerciantes, os cozinheiros, os carpinteiros, os agricultores, os jornalistas, os atores, os gestores e por aí fora.
Num número infindável de colunas, feitas numa folha de Exel mental, “encaixamos as pessoas” consoante o poder que atribuímos ao seu grau académico, ao seu nome de família, ao seu património, que pensamos ser o relevante para o definir enquanto ser humano.
Em suma, sentimos que na generalidade (há excepções, é claro) as pessoas já não querem saber qual foi o livro que mais nos tocou, qual o nosso filme preferido, quais os nossos sonhos para o futuro, ou o que pensamos sobre a evolução da sociedade em que estamos inseridos, pois o que realmente lhes interessa é o que temos em termos materiais, não o que somos enquanto seres humanos únicos, autênticos e inimitáveis.
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