Características administrativas do livro o príncipe de maquiável
Por: Catiana Nicolau • 6/3/2016 • Trabalho acadêmico • 3.303 Palavras (14 Páginas) • 1.095 Visualizações
O PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL ( APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ): |
*SLIDE 01 – O PRÍNCIPE -- Autor: Nicolae Maquiavel. ( OBS: “Título”. )
*SLIDE 02 – Quem foi Nicolae Maquiavel?
*SLIDE 03 – Sobre o Livro.
*SLIDE 04 – Características Administrativas. ( OBS: “Pequena Introdução”. )
Nicolae Maquiavel, em seu livro que virou clássico “O Príncipe”, explica os tipos de principados e ensina como conquistar, manter e governar cada um deles. Ensina também como o príncipe deve tratar seu povo, seus súditos e seus nobres. Segundo Maquiavel, é preciso estabelecer regras claras e objetivas, para que os subordinados se habituem e obedeçam a quem está no poder, e, é muito importante, também, ter pessoas amigas e confiáveis ao redor. Essas experiências podem e devem ser levadas para a administração. Os administradores também precisam identificar o que irão gerenciar, para comandar bem uma empresa ou um Estado (no caso da administração pública), utilizando da melhor forma os recursos disponíveis e, consequentemente, conquistar o mercado e o povo. Ressalto que toda vez que aparecer a palavra “príncipe” devemos trocá-la por “administrador”... “gestor”... e toda vez que aparecer a palavra “principado ou reino” devemos trocar por “empresa”... “organização”... Portanto, falaremos sobre características administrativas encontradas na leitura de “O Príncipe”, que muito contribuíram para o entendimento deste trabalho:
***SLIDE 05 – Ser Estratégico.
COMENTÁRIO: O administrador deve pensar “fora da caixa”, olhar para a situação “além do óbvio”. O “príncipe” (administrador) deve fazer com que sua empresa seja competitiva (...”sempre se manterá no poder”...) e conquiste novos mercados, não deixando que a concorrência vença!
Pág. 4 – “Digo, pois, que para a preservação dos Estados hereditários e afeiçoados à linhagem de seu príncipe, as dificuldades são assaz menores que nos novos, pois é bastante não preterir os costumes dos antepassados e, depois, contemporizar com os acontecimentos fortuitos, de forma que, se tal príncipe for dotado de ordinária capacidade sempre se manterá no poder, a menos que uma extraordinária e excessiva força dele venha a privá-lo; e, uma vez dele destituído, ainda que temível seja o usurpador, volta a conquistá-lo.”
***SLIDE 06 – Ultrapassar a Obviedade
COMENTÁRIO: O Príncipe (administrador) deve fugir do óbvio... deve pensar “fora da caixa”... para que ele possa ser um conquistador e manter suas conquistas. ( “... e para dominá-los seguramente será bastante ter-se extinguido a estirpe do príncipe que os governava, ...” ) O administrador deve criar novas estratégias e conceitos... não praticar erros passados, de gestores passados que não deram certo, por exemplo... mas sim, estar inovando !! Para isso, ele tem que sair do Óbvio !!
Pág. 7 – “Digo, consequentemente, que estes Estados conquistados e anexados a um Estado antigo, ou são da mesma província e da mesma língua, ou não o são: Quando o sejam, é sumamente fácil mantê-los sujeitos, máxime quando não estejam habituados a viver em liberdade, e para dominá-los seguramente será bastante ter-se extinguido a estirpe do príncipe que os governava, porque nas outras coisas, conservando-se suas velhas condições e não existindo alteração de costumes, os homens passam a viver tranqüilamente, como se viu ter ocorrido com a Borgonha, a Bretanha, a Gasconha e a Normandia que por tanto tempo estiveram com a França, isto a despeito da relativa diversidade de línguas, mas graças à semelhança de costumes facilmente se acomodaram entre eles.”
***SLIDE 07 – Sabedoria na Gestão de Pessoas.
COMENTÁRIO: Aqui fala sobre a questão de se adquirir uma nova empresa... um novo negócio... Nesta situação, o administrador deve ter sabedoria para conquistar a confiança, simpatia e admiração daqueles novos colaboradores... RH bem desenvolvido... Uma Gestão de Pessoas Eficaz!
Pág. 5 / 6 – “Mas é nos principados novos que residem as dificuldades. Em primeiro lugar, se não é totalmente novo mas sim como membro anexado a um Estado hereditário (que, em seu conjunto, pode chamar-se "quase misto"), as suas variações resultam principalmente de uma natural dificuldade inerente a todos os
Principados novos: é que os homens, com satisfação, mudam de senhor pensando melhorar e esta crença faz com que lancem mão de armas contra o senhor atual, no que se enganam porque, pela própria experiência, percebem mais tarde ter piorado a situação. Isso depende de uma outra necessidade natural
e ordinária, a qual faz com que o novo príncipe sempre precise ofender os novos súditos com seus soldados e com outras infinitas injúrias que se lançam sobre a recente conquista; dessa forma, tens como inimigos todos aqueles que ofendeste com a ocupação daquele principado e não podes manter como amigos os que te
puseram ali, por não poderes satisfazê-los pela forma por que tinham imaginado, nem aplicar-lhes corretivos violentos uma vez que estás a eles obrigado; porque sempre, mesmo que fortíssimo em exércitos, tem-se necessidade do apoio dos habitantes para penetrar numa província.”
Pág. 40 - Concluirei apenas que a um príncipe é necessário ter o povo como amigo, pois,
de outro modo, não terá possibilidades na adversidade.
***SLIDE 08 – Agressividade nos Negócios
COMENTÁRIO: Aqui fala da necessidade do administrador ser “agressivo” nos negócios! Devem-se aproveitar todas as oportunidades, não devendo desperdiçar nenhuma! Conquistar novos mercados e clientes!
Pág. 6 - “É bem verdade que, reconquistando posteriormente as regiões rebeladas, mais dificilmente se as perdem, eis que o senhor, em razão da rebelião, é menos vacilante em assegurar-se da punição daqueles que lhe faltaram com a lealdade,em investigar os suspeitos e em reparar os pontos mais fracos. Assim sendo, se para que a França viesse a perder Milão pela primeira vez foi suficiente um Duque Ludovico que fizesse motins nos seus limites, já para perdê-lo pela segunda vez foi preciso que tivesse contra si o mundo todo e que seus exércitos fossem desbaratados ou expulsos da Itália, o que resultou das razões logo acima apontadas.”
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