Casas Bahia
Por: olly94 • 1/3/2016 • Trabalho acadêmico • 3.081 Palavras (13 Páginas) • 363 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ESTUDO DE CASO
CASAS BAHIA
BRASÍLIA
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2.DESEMVOLVIMENTO
2.1. Origem do nome da empresa
2.2. História da empresa
2.3. Vendida para o Pão de Açúcar
2.4. Parceria com o Banco Bradesco
2.5. Formas de pagamentos aos clientes
2.6. Estratégia de venda
2.7. Novas lojas
2.8. Enfrentando dificuldades
2.9. Fusão Casas Bahia e Pão de Açúcar
2.10. Logística
2.11. Crediário: confiança e venda a prazo
2.12. Fornecedores: comprar bem para vender bem
2.13. A generosidade era sua marca registrada
3. ESTUDO DE CASO
4. CURIOSIDADES
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
Será desenvolvido neste trabalho um estudo de caso sobre as casas Bahia. Que conta a história de seu fundador Samuel Klein que é considerado uma das principais referências e exemplos de empreendedorismo no Brasil. Foi o primeiro empreendedor brasileiro a desenvolver um negócio focado em atender a população de baixa renda.
A marca Casas Bahia foi avaliada em R$ 1,2 bilhão e reconhecida como a marca de varejo mais valiosa do país no ranking Marcas Brasileiras Mais Valiosas, divulgado pela consultoria Interbrand. O valor é 20% superior à avaliação de 2013. Também é Top of Mind Data Folha por oito anos consecutivos na categoria “Loja de Móveis e Eletrodomésticos”.
Hoje distribuída em vários estados brasileiro é a primeira mais conhecida. Sua estratégia de negócio faz com que seus funcionários se mantem fieis a empresa, isso traz confiabilidade para o consumidor a cada nova tentativa de compra.
Falará de seu crescimento e de sua crise que foi vencida depois de fazer mudanças sem alterar seu plano inicial de atender a comunidade baixa.
2.DESEMVOLVIMENTO
De origem polonesa, Samuel Klein nasceu em Lublin, na Polônia, como o terceiro de nove irmãos, filho de um carpinteiro de família judaica. Com 19 anos, foi mandado junto com seu pai para um campo de concentração em Maidanek, na Polônia, de onde conseguiu fugir, em 1944.
Em 1952, mudou-se para o Brasil. Após passagem rápida pelo Rio de Janeiro, viajou para São Paulo e se instalou em São Caetano do Sul, na região do ABC paulista.
Samuel dizia que veio para o Brasil com 6 mil dólares no bolso, e começou o que hoje chamamos de império das Casas Bahia como mascate, vendendo roupas de cama, mesa e banho, de porta em porta. Foi aí que descobriu que quanto mais contato pessoal com o cliente, mais conseguia negociar, entender suas necessidades e se aproximar.
O empreendedor faleceu no dia 20 de novembro de 2014, aos 91 anos. Ele estava internado havia quinze dias no Hospital Israelita Albert Einstein e foi vítima de insuficiência respiratória.
2.1. Origem do nome da empresa
Cinco anos depois de chegar ao Brasil, Samuel Klein tinha 5 000 clientes e, com umas economias que havia juntado, comprou sua loja pioneira, em São Caetano do Sul. A loja já se chamava Casa Bahia (no singular), nome escolhido por causa da grande quantidade de nordestinos que viviam nas redondezas.
Filho de Samuel, Michael Klein, atualmente com 63 anos e um dos sócios da Via Varejo, tinha 18 quando foi trabalhar nas Casas Bahia, em 1968. Ciente da tradição de que o filho mais velho tinha o dever de suceder ao pai, abriu mão do sonho de ser arquiteto para estudar administração de empresas.
O primeiro passo das Casas Bahia fora do mercado paulista viria em 1995, com a compra das Casas Garson, do Rio de Janeiro. Naquela época, como na expansão que viveu na última década, parte do mérito deveu-se à publicidade. E olha que, trinta anos atrás, Samuel Klein dizia não precisar de propaganda. Convencido por um funcionário, passou a dedicar 3% do faturamento anual às campanhas. Nasceram, assim, o Baianinho, símbolo da empresa, e o slogan “Dedicação total a você”.
Hoje, a família Klein é dona de 384 imóveis avaliados em 4 bilhões de reais - entre lojas, galpões industriais, centros de distribuição e escritórios.
Atual garoto-propaganda da marca, o ator Fabiano Augusto, de 38 anos, virou celebridade entre 2002 e 2006, como garoto-propaganda da Casas Bahia. Depois de sete anos afastado, voltou aos anúncios em 2013.
2.2. História da empresa
Com 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia possui em Caldas Novas 01 loja faturando R$13,8 bilhões gerando um lucro de estimado de 165 milhões. Com 57.500 funcionários a Casas Bahia é uma rede de lojas voltada para a venda de móveis e eletrodomésticos no varejo com foco nas classes C, D e E sendo 26,3 milhões de clientes cadastrados.
2.3. Vendida para o Pão de Açúcar
No dia 4 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia, tornando-se uma parte integrante do atualmente maior grupo varejista brasileiro.
As Casas Bahia consegue seu lucro através de maiores parcelas, com o objetivo de deixar o cliente com mais formas e facilidade para pagar, fato que ajuda bastante consumidores de menores classes sociais.
2.4. Parceria com o Banco Bradesco
Em novembro de 2004 firmou parceria com o banco Bradesco. Até então, as Casas Bahia financiavam cerca de 80% de suas vendas, o que significava na época uma carteira de crédito de R$ 4,5 bilhões, considerando as vendas de R$ 6 bilhões de 2003 (em 2006 já eram mais de R$ 11 bilhões). A maior parte da carteira era financiada com recursos próprios e apenas R$ 1 bilhão eram captados no mercado financeiro. Pelo acordo, o banco passou a assumir o financiamento de pelo menos R$ 100 milhões em vendas por mês. Isso significou na época um aumento quase imediato de 20% nas operações de financiamento ao consumo do próprio banco, que já haviam saltado 38% entre setembro de 2003 e setembro de 2004, atingindo R$ 15,1 bilhões.
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