Caso Havard A guarnição de remo do exército

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Fichamento de Estudo de Caso

Philippe Batista Vaz

Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas e Competências,

                                     Tutor: Prof. Norma Cristina Cardoso Brandão

Vila Velha

2018

Estudo de Caso de Harvard: A Guarnição de Remo do Exército

Referência: SNOOK, Scott; POLZER, Jefrey T. Harvard Business School – 406 – P01, Março, 30, 2004.

Texto do Fichamento: A Guarnição de Remo do Exército

Na temporada de 2002, o coronel Stas Preczewski, treinador da guarnição de remo da Academia Militar de West Point do exército do Estados Unidos vivia nos últimos dias momentos difíceis, tentando entender porque o barco Varsity Junior ganhava com frequência o Varsity durante o treino de algumas regatas. O treinador havia selecionado para o Varsity, os melhores membros escolhidos em testes de força, velocidade e coordenação de equipe. O questionamento dele era: como seria possível, os membros mais fracos do barco Varsity Junior, ganhar com tanta frequência?

As guarnições remavam barcos leves (tipo shell), com cerca de 18 metros de comprimento e bem estreitos, cada remador utiliza um único remo, fazendo o movimento “empoleirado” na parte de trás do barco para comandar o leme, dirigir, motivar, e estabelecer a estratégia da regata para a guarnição. As guarnições competiam em grupos de dois, quatro e oito remadores.

Faltando uma semana para o grande evento, a regata do Campeonato Nacional, onde mais de 100 escolas participavam e o treinador Stas Preczewski já havia tentado de tudo para entender o que estava acontecendo e tomar uma decisão para resolver este impasse. Escolheria a equipe do Varsity Junior e os colocaria no Varsity, ou alternaria os remadores entre os dois barcos. Ele poderia tentar manter cada equipe em seus respectivos barcos e tentar melhorar o desempenho da guarnição do barco Varsity, mas como?

Ser bem-sucedido em guarnições de remo exigia uma combinação única de habilidades pessoais e coordenação em equipe. Em uma pesquisa realizada pelo comitê Olímpico Norte-americano, foram encontradas mais de 200 variáveis importantes do remo pelos técnicos de diversos níveis. As 200 variáveis foram classificadas em 4 categorias pelos técnicos, sendo: Força e condicionamento, técnica de remar, fatores, psicológicos e organização de um programa.  Era preciso ter extrema força e resistência para poder remar e alcançar resultados satisfatórios.  Além do desempenho individual, o trabalho em equipe era crucial para velocidade do barco. Os remadores precisavam remar de forma sincronizada, eles deveriam se tornar apenas um, com apenas o objetivo de chegar em primeiro lugar. Quando um remador tentava ser mais rápido que os outros da sua equipe, perdia o sincronismo entre os demais e acabava fazendo com que o barco perdesse velocidade.

Após várias disputas o técnico havia selecionado os oito melhores remadores para o barco Varsity e os demais para o Varsity Junior. Após alguns treinos e competições entre os dois barcos, o Varsity Junior começou a vencer o Varsity, intrigando o técnico. Parecia que a equipe do Varsity Junior estava remando mais rápido, mas na verdade era a equipe do Varsity que estava remando mais lenta, o que pegou o treinador de surpresa, pois o desempenho físico individual da equipe do Varsity era superior do Varsity Junior.