Comportamento humano no trabalho
Por: luizalrosendo • 25/4/2016 • Resenha • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 1.094 Visualizações
ROBBINS, S.P. (2005). Capitulo 1: O que é comportamento organizacional. In: Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall
Resenhado por:
Luíza Lopes Rosendo 14/0046208
Universidade de Brasília
Comportamento Humano no Trabalho
O capítulo em análise começa com uma explanação concisa sobre o trabalho do executivo bem como suas funções, habilidades e a correlação com papéis interpessoais e humanos, como gestor de recursos humanos, na comunicação e interconexão. Ligado a esses aspectos, o comportamento organizacional é um campo de estudo que investiga o impacto das relações do indivíduo com o grupo e a estrutura de trabalho dentro das organizações. O objetivo do estudo é garantir que as organizações obtenham melhor desempenho, a partir do conhecimento obtido sobre as pessoas e os grupos.
Discorre-se sobre o estudo áreas de conhecimento conexas ao comportamento organizacional, que são: a psicologia, sociologia, antropologia e ciência política. A psicologia é busca medir, explicar e até por vezes, modificar o comportamento dos indivíduos, dentro de uma organização, os psicólogos organizacionais estudavam eventuais comportamentos que resultavam na falta de eficiência no trabalho.
Atualmente, são responsáveis por estudos sobre aprendizagem, percepção, personalidade, emoções, treinamento, eficácia de liderança, necessidades e forças motivacionais, satisfação com o trabalho, processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho, mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e estresse profissional.
A sociologia contribuiu com o sistema social, de forma que integra o estudo sobreas relações em sociedade, como seu comportamento interfere e influencia o grupo social, analisando o grupo e aspectos como: poder, conflitos, comportamento intergrupal e possíveis conflitos. Já a antropologia, analisa valores e atitudes comparativas, bem como a cultura e ambiente organizacional, contribuindo para o sistema organização. O estudo da ciência política envolve o uso do poder e as políticas intro-organizacionais, dando base também para o estudo do comportamento organizacional.
Dentro da ciência do comportamento organizacional, existem diversos desafios que ao longo dos anos formou uma aldeia global, a partir da globalização e conexão com o mundo digital. São eles: aumento de missões internacionais, que significa, intercâmbio de conhecimento para lidar com missões organizacionais internacionais, trabalhando com pessoas de diferentes cultas e enfrentando ideologias econômicas anticapitalistas. Cabe também aos executivos, administrar a fuga para países com mão de obra barata que também entra no estudo do desenvolvimento organizacional.
O capítulo debate também sobre a mudança ao longo dos anos sobre as organizações, o que significa a diversidade da força de trabalho tornando-as mais heterogêneas em termos de raça, sexo, origem, idade, parceiros, religião e deficiência física. Porém, é preciso saber lidar com tantas diferenças dentro de um único ambiente, para isso o estudo do desenvolvimento organizacional existe, visto que as pessoas não deixam suas crenças e tradições de lada para compartilhar com o todo, são pessoas diferentes se interacionando em prol de um desempenho eficiente.
O aumento da produtividade e qualidade deve incluir os funcionários e deve ser a principal força na implementação de mudança e fazer parte do planejamento, uma vez que são a essência da produtividade, a partir dessa premissa se estabelece um programa de gestão de qualidade, de forma a aferir a satisfação do cliente através do contínuo aprimoramento de todos os processos organizacionais.
Outro aspecto levantado no capítulo vai de encontro ao aumento da produtividade e qualidade, que é a eficiência e eficácia no atendimento ao cliente, já que atualmente os países desenvolvidos, a maior parte da força de trabalho está empregada no terceiro setor, ou seja, no setor de serviços ligado diretamente ao atendimento ao cliente.
Assim, o comportamento organizacional pode melhorar o desempenho da empresa, já que é seu dever mostrar aos gestores como as atitudes e comportamento de seus funcionários influencia “intimamente” a satisfação dos clientes.
De forma a melhorar a experiência do cliente em relação à organização está a melhoria das habilidades humanas, de forma que se aplique as habilidades especificas em prol do trabalho, motivando os profissionais, formando equipes que saibam desempenhar seu trabalho da melhor forma que for possível. Ponto importante do desenvolvimento de habilidades é ter autonomia para o autogerenciamento, gerando um grupo mais dinâmico e eficaz, sem necessidade de uma gerência direta.
Atualmente, com o mundo globalizado e em constante mudança, existem termos que aos poucos entram nas rotinas administrativas das organizações, como a temporariedade, o que significa em suma, que há uma maior rotatividade de funcionários quanto de climas organizacionais, já que tudo está sujeito a mudança o tempo inteiro.
Existe também a questão da flexibilidade, a espontaneidade e imprevisibilidade que corroboram com a temporariedade. Sendo assim, é necessário que se saiba lidar com esse tema e o estudo organizacional oferece isso, capacidade de entender a contínua mudança e facilitar a convivência no meio organizacional voltado à transformações.
Dentro de uma organização todas as áreas estão interligadas, não somente entre si, mas como também interligadas com outras e com o meio. Então, em um meio digital é preciso ter um trato apropriado, diferente do tradicional, forçando os administradores a desenvolver novas habilidades que os propiciem liderar, motivar e tomar decisões colaborativas que querem técnicas diversas.
Ao longo dos anos, exigiu-se dos funcionários uma capacitação e entendimento da complexidade entre a vida pessoal e profissional, de forma a sempre haver um equilíbrio entre as duas esferas e percebe-se que ao longo do tempo as pessoas se preocupam mais com o tempo que o trabalho ocupa em suas vidas, e as expectativas para um futuro com mais tempo para uma vida além do trabalho.
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