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Custeio por ABC

Por:   •  23/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.340 Palavras (10 Páginas)  •  208 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS – Campus Formiga

Tecnologia em Gestão Financeira

CUSTEIO ABC

Bruna Luiza

Juliano Henrique

Sheila Arantes

 Prof.: Liliane Frazão

FORMIGA

2015[pic 2]

BRUNA LUIZA

JULIANO HENRIQUE

SHEILA ARANTES

CUSTEIO ABC

Trabalho apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão Financeira do Instituto Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina de Gestão de Custos.

Orientador: Prof. Liliane Frazão                                 

FORMIGA – MG

2015[pic 3]

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1-INTRODUÇÃO

2-CUSTEIO ABC

O custeio por ACB tem como finalidade determinar os custos baseados nas atividades da empresa, onde os recursos são alocados primeiramente nas atividades e posteriormente nos produtos. Muitos profissionais os consideram uma evolução do custeio por absorção, pois as atividades envolvidas no processo é um aprofundamento do mesmo. Segundo Martins (2003, p.87) ”o custeio por atividade é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”.

Ao adotarem o sistema de custeio por ABC as empresas estão abrindo caminho para a implementação do orçamento baseado em atividades (ABB).

Para Kaplan e Cooper (1998, p. 325),

Utilizando o ABC para orçamento, prática que denominamos “orçamento baseado na atividade” (ABB), os gerentes definem a oferta de recursos às unidades operacionais e aos centros de responsabilidade com base nas demandas de atividades que eles devem realizar. O orçamento baseado na atividade é uma aplicação de extrema importância; é o processo por meio do qual os custos, antes considerados fixos, tornam-se variáveis.

 O orçamento baseado em atividade (ABB) reflete atividades e processos de negócios, analisa os produtos ou serviços produzidos, as atividades exigidas e os recursos necessários para a execução das atividades.  Sendo que os recursos derivam de atividades esperadas, processos empresariais e carga de trabalho.

Segundo Horngren et al.(2000, apud PIRES ,2005, p.75) o orçamento baseado em atividade “centraliza a atenção no custo das atividades , necessárias à produção e venda de bens e serviços. Ele decompõe os custos indiretos em centros de custos por atividades homogêneas.”

Brimson e Antos (1999, apud PANDOLFI, 2005, p.7) afirmam que o ABB foca na criação de valor através da redução do desperdício, carga de trabalho, capacidade ociosa, entre outros, criando planos de ação para redução e eliminação daquilo que não agrega valor e foco nos resultados.          

Outro ponto relevante no orçamento por atividade é que os custos variáveis e fixos não são separados, já que o importante desta atividade é o custo baseado na atividade. Kaplan e o Cooper (1998, p.396) afirmam que “se implantado com sucesso, o orçamento baseado na atividade lança por terra a dicotomia convencional entre custos fixos e custos variáveis.” Os autores afirmam ainda que o orçamento por atividade possui cinco etapas fundamentais que definem a composição do ABB.

  1. Estimar o volume de produção e vendas esperado para o próximo período por produtos e clientes específicos, Kaplan e Cooper (1998, p. 329) assim definem: “a organização começa com estimativas do volume e do mix de produtos e  serviços que serão vendidos, mas também os clientes (ou tipos de clientes) que os comprarão”.
  2. Estimar a demanda de atividades organizacionais. No caso de cálculo para a aquisição de material, fornecimento de mão-de-obra direta e utilização de equipamentos com base no mix de produção previsto, devem ser iguais à utilizada no orçamento convencional, Kaplan e Cooper (1998, p. 330), “o orçamento baseado em atividade estima a quantidade esperada de todos os geradores do custo da atividade”.
  3. Calcular as demandas dos recursos necessários à realização das atividades organizacionais. Isso acontece quando a partir do conhecimento adquirido estima-se os recursos necessários para a realização do nível de atividade esperado. Caso já existam recursos temporários, a demanda total caracteriza-se pela soma das demandas de recursos de todas as atividades concluídas com recursos temporários.
  4. Definir a oferta real de recursos necessários para suprir as demandas. De acordo com Kaplan e Cooper (1998, pag. 331) nesta etapa “o processo orçamentário converte a demanda dos recursos necessários para realização das atividades em uma estimativa dos recursos totais de cada tipo que devem ser fornecidos”.

Os autores ainda complementam que o ABB utiliza três perfis básicos:

Recursos flexíveis ou variáveis - Esse perfil leva a custos de oferta de recursos diretamente alinhados com a demanda, como exemplos da mão-de-obra ou energia elétrica.

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Nota-se pelo gráfico que no caso dos dispêndios de recursos flexíveis, á medida que se aumenta ou diminui o volume de atividades, também aumenta ou diminui os custos operacionais.

Recursos fixos comprometidos ou semiváriaveis - tendo como exemplo a depreciação de equipamentos. Kaplan e Cooper explicam que:

“qualquer demanda que seja inferior à capacidade dos recursos comprometidos pode ser suprido pela oferta existente, sem dispêndios adicionais” (KAPLAN e COOPER, 1998, pag.333).

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Assim como mostra o gráfico as variações na demanda não provoca mudanças nos dispêndios com recursos fixos comprometidos.

Recursos comprometidos por etapa ou fixos – Seria o meio termo entre as duas situações citadas acima. Neste caso os recursos comprometidos por etapa são definidos pelo aumento da oferta dos recursos em etapas definidas e acompanhada pelo aumento da demanda, como mostra o gráfico abaixo:

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