Direitos trabalhista

DIREITOS TRABALHISTAS EM O FOCO

Com a economia brasileira em crise, o governo federal vem tentado estimular o consumo com a redução de impostos principalmente sobre produtos e bens duráveis. Essa estratégia foi uma tentativa, de impedir a crescente ameaça de desemprego. Mas a economia brasileira caminha a passos largos para o processo de terceirização, necessitando que todas essas situações sejam analisadas de maneira abrangente, e nas suas especificidades.

O grande diferencial, nesse caso, pode estar no foco da produção, com o agrupamento de valores reais, em que o ponto alto esteja voltado ao ser humano (colaborador). Na qualidade de empreendedor, posso apontar quatro pontos que conduzem ao sucesso nas relações empregador/empregado, como segue:

 O valor (poder de compra) dos salários;

 A qualificação do trabalhador;

 O que o colaborador penso sobre si e sobre a empresa;

 O que o colaborador pensa em relação ao seu próprio futuro.

É importante que a relação transcorra dentro de um ambiente de diálogo, em que as duas partes possam se expressar com liberdade.

Percebe-se que há alguns colaboradores, talvez por falta de informação, têm um pensamento distorcido sobre a questão dos direitos e deveres. Exigem direitos, porém são negligentes quanto aos seus deveres. Talvez o fato de haver leis que são criadas sem a participação efetiva dos envolvidos no processo (patrões e empregados).

Da maneira como esse processo vem sendo conduzido, fica cada vez mais difícil de compreender qual a posição do empreendedor. De um lado tem-se uma vasta legislação por vezes pouco clara, uma carga extensa carga tributária com altas taxas que incidem sobre a folha de pagamento. De outro lado a massa de trabalhadores, muitos dos quais com formação deficitária que por vezes comprometem o próprio desempenho profissional. No meio desse embate acha-se o empresário que muitas vezes não encontra respostas para suas angustias.

O Brasil é um país com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Em oposição a isso, é aqui que se concentra um dos piores retornos em serviços públicos como saúde, educação e infraestrutura. Isso impede que se tenha poder de barganha ao tentar uma saída para a recuperação da economia. Será possível encontrar uma saída menos traumática em que se possa obter um ponto de equilíbrio? Para que isso aconteça é necessário que se que sejam revistos muitos dos conceitos que são tidos como verdades absolutas.

É correto afirmar-se que há abusos por parte de alguns patrões e que estes tentam burlar a lei com práticas pouco aceitáveis do ponto de vista social. Por outro lado, há também casos de colaboradores que tentam se passar por verdadeiras vítimas, quando na verdade, pouco colaboram no ambiente de trabalho. Geralmente, o bom colaborador tem o reconhecimento e a oportunidade de crescimento dentro da empresa. Os que mais exigem o cumprimento da lei, muitas vezes pouco se empenham para cumprir seus deveres.