ESTRATEGIA DO OCEANO AZUL

A estratégia do oceano azul

Um livro que fala sobre a importância de inovar, a importância de buscar novos mercados. O oceano vermelho é composto por grande parte do mercado e por grande parte dos seus concorrentes, o oceano azul é considerado o novo mercado que deve a organização deve explorar.

A melhor estratégia para se afastar da concorrência não é competir diretamente com elas, mas parar de competir, ou seja, entrar no oceano azul. De acordo com o oceano azul existe outra forma da organização crescer de forma lucrativa e sustentável.

Os autores examinarão 150 cenários estratégicos em 30 diferentes nichos de mercados, concluíram que a forma mais consistente de atingir o sucesso não era brigando com a concorrência e sim criando espaços completamente novos onde a concorrência não tinha mais nenhuma relevância, ou seja, os oceanos azuis. A ideia é sair do oceano vermelho que significa repletos de sangues, onde os empreendedores gastam todas as suas energias para dividir com a sua concorrência uma fatia do mercado. A estratégia do oceano azul propõe conceitos e ferramentas que irão ajudar a nadar em um oceano onde a concorrência ainda não chegou, dessa forma a organização poderá focar toda a energia para aperfeiçoar ainda mais o seu produto ou serviço ao invés de lutar com os outros e sacrificar ainda mais a sua margem de lucro para manter-se vivo. Quanto mais você imita a concorrência mais você se torna igual a ela, ao ponto de transformar todo o segmento de mercado em apenas mais uma commodity, matando para sempre a inovação e a criação de valor sustentável.

A maioria dos empreendedores que vão abrir um negócio, eles se esquecem da premissa básica de se iniciar um negocio que é identificar um problema no atual oceano vermelho. Se for identificado o problema no oceano vermelho, tenho mais possibilidade de parti-la daquele problema pensar em uma solução e inovação e partir dai criar um oceano azul.  

Há aquelas pessoas que verem um negócio dando certo, vão abrir o mesmo negócio, na mesma localidade e acabam entrando em um oceano vermelho, pois se dá certo para um, necessariamente não dará certo para outro. Há vários exemplos de negócios que começou a fazer muito sucesso, que influenciaram varias pessoas a fazerem a mesma coisa, resolveram copiar o negocio e acabaram entrando no oceano vermelho. Exemplo paletas mexicanas, que virou febre, começou com apenas uma rede de franquia, deu certo, ai todo mundo copiou, todo mundo quis entrar no oceano vermelho e consequentemente muito já ficaram no caminho.

Para que possa começar um negocio, temos que analisar o oceano vermelho, fazer uma analise se eu vou entrar no oceano vermelho onde já existem milhares de negócios e concorrentes, onde simplesmente serei mais um ou eu vou escolher entrar em um novo mercado, vou analisar o que o mercado atual já fez, quais são os seus problemas, quais são as suas dificuldades, quais são as suas lacunas e a partir deste problema vou criar um novo mercado, o oceano azul.

Para implementar o oceano azul e inovar, criando novos mercados onde a concorrência ainda não chegou,  é olhar para o que já existe, não ter a intenção de copiar mas sim de mapear aquilo que pode ser eliminado, reduzido, aumentado e aquilo que pode ser criado. Um dos exemplos mais citado no livro foi o circo cirque du solei que ao invés de tentar se torna-lo o melhor circo do mundo e competir com os maiores concorrentes deste mercado, teve uma visão da indústria de entretenimento e unificou que havia de melhor entre o circo e o teatro. O Cirque du solei eliminou apresentações de animais que eram criticados por ativistas e havia um grande custo para mantê-los , decidiram reduzir a quantidade de comedia e humor que existem nos circos tradicionais para tornar-se mais sofisticado e parecido com o teatro. Com isso, aumentou a quantidade de locais onde haviam apresentações da sua companhia e passou a levar o seu espetáculo para diversos locais do mundo, enquanto um circo tradicional, a mesma trupe só pode estar em um local ao mesmo tempo.

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