Embraer - A Líder mundial em jatos regionais
Por: Xenia Lis • 4/11/2017 • Resenha • 851 Palavras (4 Páginas) • 376 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Xênia Lis e Silva Lopes
Estratégia Empresarial
Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz
Rio de Janeiro
03/11/2017
Estudo de Caso: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
Fundada no ano de 1969 – Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) marcou a modernização da Força Aérea Brasileira (FAB), que operava com inúmeros aviões antigos vindos à sua maioria da Segunda Guerra Mundial.
Deve-se boa parte dessa fundação ao grande esforço do governo brasileiro de incentivar a indústria aeronáutica, uma vez que o país possuía uma grande faixa territorial, mas com uma infraestrutura limitada. Apesar de uma sociedade vinculada ao Ministério da Aeronáutica cujo seu primeiro presidente foi o engenheiro e oficial da força aérea, Ozires Silva, de 51 anos, formado pelo ITA, que liderou e acompanhou o projeto do avião Bandeirante, grande parte dos funcionários originou-se do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que fazia parte do Centro Técnico Aeronáutico (CTA), órgãos criados pelo governo brasileiro entre os anos 40 e 50 para fiscalizar o setor aeronáutico civil e o de defesa além do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) para abrigar especialistas estrangeiros, mais especificamente, os alemães na cidade de São José dos Campos - SP.
No início a Embraer, tinha o seu capital controlado pelo governo brasileiro o que proporcionava alguns privilégios, tais como, compras de aviões da Embraer teriam prioridade dos órgãos federais brasileiros, uma vez que o ministério da aeronáutica criou a Embraer para fabricar aeronaves militares e civis.
Em 1971 a Embraer lança o “Xavante” seu primeiro avião para fins militares, construído em um acordo de licenciamento com uma empresa italiana. Não demorou muito para a Embraer ter seus clientes internacionais. Uruguai e Chile foram os primeiros clientes seguidos pelas companhias aéreas dos EUA, cliente este que aumentou consideravelmente a produção dos aviões Bandeirantes. A Embraer atinge o sucesso comercial a partir do desenvolvimento de outros tipos de aviões com a capacidade de 30 passageiros mesmo sendo questionada por muitas vezes sobre todo o custo e processo financeiro para montagem de suas aeronaves,
Por cerca de 20 anos a empresa contou com grandes resultados de vendas e lucros, no entanto a partir década de 80, o governo federal abandonou o setor aeroespacial. A Constituição de 1988 acabou extinguindo todas as possibilidades de apoio a novos desenvolvimentos, criando real desvantagem competitiva para a indústria nacional.
Com o fim da Guerra Fria, os cortes nos investimentos de programas militares, ocasionaram reflexos negativos para as forças armadas brasileiras e consequentemente para a EMBRAER, pois a recessão batia à porta em plena década de 90. Foi neste cenário caótico que o engenheiro Ozílio Carlos da Silva substituto de Ozires Silva, tentou arrecadar investimentos de fontes governamentais para custear construções de novos modelos, mas nada foi resolvido devido a Embraer possuir o título de estatal.
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