Estratégia Empresarial - Embraer Líder Mundial em Jatos
Por: Luiz Souza • 12/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 514 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Luiz Eduardo de Souza
Estratégia Empresarial
Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz
Rio de Janeiro - RJ
2016
Estudo de Caso:
Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIA:
Pankaj Ghemawhat, Gustavo A. Herrero, Luiz F. Monteiro, A. L. M. J. R. Harvard Business School, 20 de outubro de 2000 - 704-P03.
Local: Biblioteca de Estudos da Universidade.
A estruturação da Embraer está ligada a construção de uma base própria de conhecimento especializado em sua área de atuação: a aeronáutica. A busca ativa deste conhecimento iniciou com a criação em 1950, pelo Ministério da Aeronáutica, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, fruto da cooperação com a Massachusetts Institute of Technology – MIT e o Centro Técnico Aeroespacial – CTA. A união entre o ensino – ITA, a pesquisa e desenvolvimento e a capacidade de produzir da Embraer viabilizou o surgimento de produtos aeronáuticos tecnologicamente sofisticados e competitivos. Em 1945, Max Holste chegou ao CTA com a proposta de desenvolver um avião de transporte civil. Deste projeto resultou o protótipo IPD-6504 que, em agosto de 1969 com a criação da EMBRAER, se transformou no EMB 110 Bandeirante. A Embraer atua no projeto, desenvolvimento, fabricação e venda de aeronaves desde meados de 1969. O principal parque produtivo da Embraer está localizado em São José dos Campos (SP) e ocupam 263 mil metros quadrados de área construída. Nesta unidade são realizados o projeto, a fabricação e o suporte para as aeronaves destinadas aos mercados de aviação.
A empresa possui um total aproximado de 12.000 funcionários e já produziu e entregaram mais de 5,5 mil aeronaves em 33 anos de existência. Os produtos desenvolvidos estão divididos em três categorias: comercial, corporativa e defesa ou militar. Em decorrência da evolução histórica da empresa existe uma orientação ampla, que serve como guia das ações da empresa, resumida na missão: Fornecer bens e serviços de elevado padrão tecnológico e qualitativo aos segmentos dos mercados aeroespacial e de defesa em que a Embraer atua, com preços competitivos, de forma a assegurar a satisfação dos clientes quanto à qualidade, prazos de entrega, flexibilidade e velocidade de resposta a solicitações dos clientes, atuando com uma força de trabalho criativa, competente, motivada e integrada, assegurando a seus acionistas o resultado esperado.
A missão está diretamente relacionada ao estabelecimento de uma visão que procura explicitar os anseios da empresa enquanto instituição: A Embraer se consolidará e se manterá como uma das grandes forças globais do setor aeroespacial, operando com lucratividade e apresentando níveis de excelência em tecnologia, produtos e serviços ao cliente.
Na década de noventa muitas empresas estatais brasileiras passaram pelo processo de privatização. O governo brasileiro, através do Programa Nacional de Desestatização (PND), privatizou empresas e fez concessões de serviços públicos com o objetivo de destinar maior atenção e recursos para áreas prioritárias como educação e saúde, onde a presença do Estado é imprescindível. Foram contemplados pelo PND setores como siderurgia, telecomunicações, eletricidade, transportes, dentre outros. O processo de privatização de muitas empresas foi marcado por fortes resistências motivadas por divergências de natureza econômica, política, ideológica e cultural. Em contrapartida, a privatização foi responsável pelo grande desenvolvimento de muitos setores, como é o caso das telecomunicações. 83 Quando privatizada, a Embraer apresentava um faturamento de US$ 207 milhões e um prejuízo anual de US$ 310 milhões. Atualmente, apesar das condições adversas do mercado de aviação, a Embraer apresenta resultados muito superiores. Em 2002 apresentou uma receita bruta de US$ 2,07 bilhões e um lucro líquido de US$468 milhões. Além disso, a carteira de pedidos firmes da empresa passou de US$ 170 milhões no final de 1994 para US$ 7,9 bilhões em março deste ano.
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